Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 3 de 3
Filter
Add filters








Year range
1.
J. psicanal ; 44(81): 187-202, dez. 2011.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-647125

ABSTRACT

O vértice principal deste trabalho está na busca do analista pela experiência emocional e pela comunicação da mesma. Trata-se de uma reflexão sobre as maneiras possíveis (ou não) de estar presente nas “agruras” do trabalho analítico com uma criança, na possibilidade de construir uma linguagem que estabeleça (ou restabeleça) o contato (elo) da dupla com a experiência emocional em curso e/ou o contato consigo mesma. Estabelecer ligações entre a análise da criança e o ambiente familiar pós-moderno ao qual ela pertence e do qual nós, analistas, também fazemos parte é um esforço contínuo do cotidiano da clínica atual e requer uma busca ativa do analista. As questões que têm mobilizado o presente trabalho partem da diferença (distância) entre os vértices no próprio indivíduo (intrapsíquicos) e relacionais do analista, da criança e de sua família.


The main vertex (Bion, 1970) of this work is the analyst’s search for the emotional experience and for its communication. This is a reflection on the possible ways one may (or not) be present amidst the “bitterness” of the analytical work with a child, on the possibility of building a language that establishes (or reestablishes) the contact (link) of both analyst and patient with the ongoing emotional experience (Language of Achievement, Bion, 1970) and / or the contact with oneself. In everyday clinical practice, constant effort is made towards establishing links between the child and the post-modern family environment to which he or she belongs, an environment of which we analysts are also part. The issues that have prompted this study stems from difference (distance) between the vertices in the individual (intrapsychic vertices) and the relational vertices of the analyst, the child and his or her family (Bion, 1970).


El vértice de este trabajo reside en la búsqueda del analista de la experiencia emocional y comunicación de la misma. Se trata de una reflexión sobre las formas posibles de estar presente (o no) en las “amarguras” del trabajo analítico con un niño, posibilidad de construir un lenguaje que establezca (o restablezca) el contacto de la dupla con la experiencia emocional en curso (Lenguaje de Éxito, Bion, 1970) y/o el contacto consigo misma. Establecer vinculaciones entre el análisis del niño y el ambiente familiar pos-moderno al cual pertenece y nosotros, analistas, también formamos parte como un esfuerzo continuo de lo cotidiano de la clínica actual requiriendo una activa búsqueda del analista. Las situaciones que movilizaron el presente trabajo parten de la diferencia (distancia) entre el vértice en el propio individuo (intra-psíquico) y relacionales del analista, del niño y de su familia (Bion, 1970).


Subject(s)
Child , Emotions , Family Relations , Family/psychology , Physician-Patient Relations , Professional-Family Relations , Psychoanalysis
2.
Sâo Paulo; s.n; 2006. [138] p.
Thesis in Portuguese | LILACS | ID: lil-436990

ABSTRACT

Nas últimas décadas, muito tem sido pesquisado acerca da gravidez na adolescência e a respeito de populações de rua; entretanto, pouco foi publicado no referente à jovem mãe em situação de rua. Este estudo possui o intuito de preencher esta lacuna. Com a finalidade de investigar os contextos de vida e as vivências de maternidade em adolescentes em situação de rua, foram entrevistadas vinte e uma adolescentes residentes em oito domicílios transitórios na cidade de São Paulo. Utilizando uma abordagem qualitativa, especificamente a Grounded Theory, realizou-se uma análise descritiva dos principais conteúdos das entrevistas enquanto num segundo momento, foi feita uma leitura psicanalítica. Os principais temas se desenvolveram em torno dos seguintes eixos: trajetória, vida familiar, vida de rua, sexualidade, gravidez, presença do parceiro, maternidade, maternidade no abrigo, vivências da maternidade. Os dados levantados por este estudo trazem à tona algumas hipóteses. A maior parte das adolescentes cresceu em contextos de pobreza chefiados pela mãe. A vida familiar foi marcada por instabilidade; muitas mudanças casuais de domicílio, geralmente regidas por conflitos nos relacionamentos, abandono, não ter onde/com quem ficar e, ainda, por um estilo de vida familiar nômade. Apesar de retratado com rejeição e conflito, o relacionamento com a mãe foi, em geral, referência enquanto a relação com o pai foi hostil ou ausente. A rua foi retratada como um lugar onde 'tudo' é possível, drogas e sexo são utilizados sem muito cuidado, mas que, com a aproximação do nascimento do bebê, vai se tornando inviável. Grande parte dos relacionamentos com o parceiro foram ocasionais e por pouco tempo. A maior parte das jovens recebeu a notícia da gravidez com surpresa e rejeição. O abrigo, apesar de visto com ambivalência, vai se constituindo como um lugar que as acolhe, tornando possível a vivência da maternidade. A hipótese da maternidade na adolescente em situação de rua como um fato positivo e paulatinamente construído com a função de dar sentido a uma existência cujos vínculos significativos foram pobremente investidos. O investimento necessário para que seja possível a construção de um vínculo com a própria adolescente e da mesma com o bebê é fundamental e necessita de tempo.


Subject(s)
Pregnancy in Adolescence/psychology , Homeless Youth , Mother-Child Relations , Poverty , Psychiatry
3.
Rev. psiquiatr. Rio Gd. Sul ; 26(1)jan.-abr. 2004. tab
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: lil-362531

ABSTRACT

OBJETIVO: Realizar um estudo de concordância entre examinadores da versão adaptada de uma escala para a avaliação de interação mãe-bebê (Brown e colaboradores - 1975) MÉTODO: Quatorze puérperas e seus recém-nascidos participaram deste estudo. As observações, que duravam quinze minutos, foram filmadas na maternidade no segundo dia após o nascimento do bebê, durante a amamentação. Num momento sucessivo e isoladamente, dois avaliadores atribuíram escores para cada item de interação estabelecida entre a mãe e o recém nascido. Para tal fim, foi utilizada e submetida ao estudo de fidedignidade uma versão adaptada da escala de Brown e colaboradores.³ (1975). RESULTADOS: Nove entre os dez itens pertencentes à escala adaptada do estudo de Brown e colaboradores³ (1975) revelaram uma concordância excelente, o coeficiente Kappa acima de 0,85. O único item que apresentou uma concordância moderada (K= 0,59) foi 'mãe segura o bebê'.Os resultados obtidos indicam a estabilidade da escala adaptada e aplicada em ambiente hospitalar destinado às mães de baixa renda. CONCLUSÕES: Os dados trazidos por este estudo indicam que a utilização das categorias é um parâmetro fidedigno na avaliação da interação mãe-bebê.

SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL