ABSTRACT
A avaliação da linguagem dos enfermos mentais é um valioso recurso clínico ainda pouco utilizado no trabalho dos psiquiatras. Observando nos últimos anos um aumento de interesse pelos estudos de linguagem, os autores discutem os problemas conceituais referentes ao emprego de termos como: alteração formal de pensamento, associação frouxa de idéias, descarrilhamento, fugaðdeðidéia etc. A seguir, os problemas metodológicos na pesquisa de linguagem são revistos de maneira crítica e o recurso de métodos lingüísticos é enfatizado. A revisão termina por uma reflexão sobre a filosofia das teorias de linguagem e a sua implicação clínica
Subject(s)
Humans , Schizophrenia , Schizophrenic LanguageABSTRACT
O autor historia os estudos da linguagem do indivíduo näo-esquizofrênico, quer feitas sob o ponto de vista da lingüística, quer sob o ponto de vista clínico. Considera os estudos, que têm sido feitos sobre a linguagem do esquizofrênico, também sob ambos esses pontos de vista. Analisa estas últimas contribuiçöes e considera a relativa superficialidade das mesmas. A seguir, o autor situa no tempo a Análise Semiótica de Greimas e mostra o significado do aparecimento dessa análise. O autor expöe, detalhadamente, o modo de se fazer a análise semiótica de Greimas, exemplificando-o à custa de um discurso de indivíduo esquizofrênico. A seguir, apresenta, à custa de outros discursos, também de esquizofrênicos, outros exemplos dos diversos estratos. Depois, o autor faz uma discussäo geral, na qual estabelece paralelo entre resultados de estudos clínicos sobre a linguagem do esquizofrênico e dados da análise semiótica de Greimas; apresenta as vantagens deste método de estudo e uma possível revisäo de conceitos em psicopatologia da esquizofrenia, a partir deste estudo; faz consideraçöes sobre a profundidade da Análise Semiótica de Greimas
Subject(s)
Humans , Schizophrenic LanguageABSTRACT
O autor historia os estudos da linguagem do indivíduo näo-esquizofrênico, quer feitas sob o ponto de vista da ligüística, quer sob o ponto de vista clínico. Considera os estudos, que têm sido feitos sobre a linguagem do esquizofrênico, também sob ambos pontos de vista. Analisa estas últimas contribuiçöes e considera a relativa superficialidade das mesmas. A seguir, o autor situa no tempo a Análise Semiótica de Greimas e mostra o significado do aparecimento dessa análise. O autor expöe, detalhadamente, o modo de se fazer a análise semiótica de Greimas, exemplificando-o à custa de um discurso de indivíduo esquizofrênico. A seguir, apresenta, à custa de outros discursos, também de esquizofrênicos, outros exemplos dos diversos estratos. Depois, o autor faz uma discussäo geral, na qual estabelece paralelo entre resultados de estudos clínicos sobre a linguagem do esquizofrênico e dados da análise semiótica de Greimas; apresenta as vantagens deste método de estudo e uma possível revisäo de conceitos em psicopatologia da esquizofrenia, a partir deste estudo; faz consideraçöes sobre a profundidade da Análise Semiótica de Greimas