Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 3 de 3
Filter
1.
Arq. gastroenterol ; 48(1): 19-23, Jan.-Mar. 2011. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-583753

ABSTRACT

CONTEXT: Achalasia is a primary esophageal motor disorder secondary to the degeneration of ganglion cells of the inhibitory intramural myenteric plexus. It affects both sexes similarly and has two peaks of incidence, one in the 3rd to 4th decades of life and the other after 60 years of age. The effect of age on esophageal motility of patients with achalasia is not well known. Studies have shown that healthy older people, when compared to the young, have: a) a lower number of ganglion cells in the intramural myenteric plexus; b) a reduced normal relaxation of the lower esophageal sphincter; and c) a reduced esophageal peristalsis. Thus, as both age and achalasia can produce comparable degenerative changes in the intramural myenteric plexus, it is possible that advanced age could be an important factor in enhancing the clinical and manometric abnormalities commonly found in patients with achalasia. OBJECTIVES: To compare the clinical, radiological and manometric findings in young as compared to elderly (>60 years old) achalasia patients. METHODS: A retrospective study of a group of patients with untreated achalasia separated into young and elderly patients. Demographic, clinical, serology for Chagas' disease, radiological and manometric data were compared between these groups. The level of significance was P<0.05. RESULTS: The study included 105 patients, 52 young (25 M/27 F, mean age 40 years old) and 53 elderly (21 M/32 F, mean age 70 years old). The elderly group had a higher prevalence of Chagas' disease (P = 0.004) and a lower pressure of the lower esophageal sphincter [26.4 mm Hg vs 31.9 mm Hg] P = 0.001, a difference that persisted when analyzed only elderly and young patients with idiopathic achalasia. Younger patients had a higher prevalence of heartburn (P = 0.001) and chest pain (P = 0.012) than the elderly. CONCLUSION: Elderly patients with achalasia had a lower esophageal sphincter pressure than the young, even when we excluded patients with Chagas' disease but, as a group, they were less symptomatic.


CONTEXTO: Acalásia é um distúrbio motor primário do esôfago, secundário à degeneração das células ganglionares do plexo mioentérico inibitório intramural. Afeta ambos os sexos da mesma forma e tem dois picos de incidência: um na 3ª e 4ª décadas de vida e outro após os 60 anos de idade. O efeito da idade na motilidade esofagiana em pacientes com acalásia não é bem conhecido. Estudos têm demonstrado que os idosos saudáveis quando comparados aos jovens apresentam: a) menor número de células ganglionares no plexo mioentérico intramural, b) redução no número de relaxamentos normais do esfíncter esofagiano inferior, e c) redução do peristaltismo esofagiano. Assim, se tanto a idade quanto a acalásia podem acarretar alterações degenerativas do plexo mioentérico intramural, é possível que a idade avançada possa ser fator importante no aumento das anormalidades clínicas e manométricas, comumente encontradas nos pacientes com acalásia. OBJETIVOS: Comparar os achados clínicos, radiológicos e manométricos dos pacientes jovens com acalásia (<60 anos), em relação aos pacientes idosos (>60 anos). MÉTODOS: Foi realizado estudo retrospectivo de um grupo de pacientes com acalásia não tratada, separando-os em pacientes jovens e idosos. Dados demográficos, clínicos, de sorologia para doença de Chagas, radiológicos e manométricos foram comparados entre os dois grupos. O nível de significância considerado foi P<0.05. RESULTADOS: O estudo incluiu 105 pacientes, 52 jovens (25 H/27 M, média de idade de 40 anos) e 53 idosos (21 H, 32 M, média de idade de 70 anos). O grupo idoso apresentou elevada prevalência de doença de Chagas (P = 0.004) e menor pressão do esfíncter esofagiano inferior [26,4 mm Hg x 31,9 mm Hg) P = 0.001, diferença esta que persistiu mesmo quando se analisou apenas os pacientes idosos e jovens com acalásia idiopática. Os pacientes jovens apresentaram elevada prevalência de pirose (P = 0.001) e dor torácica (P = 0.012), quando comparados aos idosos. CONCLUSÃO: Os pacientes idosos com acalásia apresentaram pressão do esfíncter esofagiano inferior mais baixa do que os jovens, mesmo quando excluídos com acalásia chagásica, entretanto como grupo eles foram menos sintomáticos.


Subject(s)
Adult , Aged , Female , Humans , Male , Esophageal Achalasia/complications , Chagas Disease/complications , Esophageal Sphincter, Lower , Esophageal Achalasia/diagnosis , Esophageal Achalasia/physiopathology , Manometry , Retrospective Studies
2.
GED gastroenterol. endosc. dig ; 26(2): 36-40, mar.-abr. 2007.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-533468

ABSTRACT

Racional: Acalasia vigorosa, termo utilizado para descrever uma variante da acalasia clássica, consiste na presença de contrações simultâneas de elevada amplitude no esôfago distal, associadas aos achados da acalasia clássica, ou sejam, contrações simultâneas em todas as deglutições somadas ao relaxamento in»completo ou ausente do esfíncter esofagiano inferior. Durante muitos anos interrogou-se qual seria o valor de corte para a amplitude do corpo esofagianQ, com diversos valores sendo descritos. Atualmente, apesar de ainda controverso, considera-se acalasia vigorosa quando a média da amplitude das contrações no esôfago distal é superior a 37mmHg ou a 60mmHg, de»pendendo do autor considerado. Entretanto, ainda hoje, interroga-se a real importância desta entidade: seria realmente uma variante de importância clínica, com manifestações clínicas, evolução e prognóstico diferentes da acalasia clássica, ou apenas uma forma de acalasia que cursa com contrações de amplitude mais elevada que o habitual? Objetivo: Comparar os dados demográficos, clínicos, radiológicos e manomé»tricos dos pacientes com acalasia clássica com os de portadores de acalasia vigorosa, considerando-se os valores de amplitude média de contração distal supe»rior a 37 e 60mmHg. Métodos: Setenta e uma esofagomanometrias de pacientes com diagnóstico de acalasia foram avaliadas de forma retrospectiva, sendo separados três grupos de pacientes: grupo I - amplitude média das contrações distais (ACD) 37mmHg (acalasia clássica); grupo 11 - ACD > 37 e 60mmHg (acalasia vigorosa); e grupo 111 - ACD > 60mmHg (acalasia vigorosa).


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Adult , Esophageal Achalasia/classification , Esophagus , Manometry , Esophageal Achalasia/diagnosis , Esophageal Motility Disorders , Muscle Contraction , Signs and Symptoms , Data Interpretation, Statistical , Signs and Symptoms
3.
Arq. gastroenterol ; 44(1): 39-43, jan.-mar. 2007. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-455959

ABSTRACT

RACIONAL: Na doença do refluxo gastroesofágico pode-se encontrar, como parte do quadro clínico da doença, queixas respiratórias, otorrinolaringológicas, dor torácica ou disfagia. As duas primeiras são intituladas de manifestações supra-esofágicas da doença. É discutível a prevalência destas alterações em pacientes com doença do refluxo gastroesofágico nas formas erosiva e não-erosiva. OBJETIVOS: Avaliar a prevalência de manifestações supra-esofágicas em pacientes com doenças do refluxo erosiva e não-erosiva. MÉTODOS: Foram revistas as fichas de pacientes que realizaram endoscopia digestiva alta, esofagomanometria e pHmetria prolongada nos últimos 5 anos, na investigação de doença do refluxo gastroesofágico (pirose como queixa principal), em que havia informações a respeito de queixas respiratórias e otorrinolaringológicas. Foram selecionados pacientes com doença do refluxo erosiva (graus I a III, pela classificação de Savary-Miller) e com doença do refluxo não-erosiva (endoscopia negativa, com pHmetria prolongada anormal). A análise estatística utilizou o teste de qui-quadrado. RESULTADOS: Duzentos e oitenta pacientes preencheram os critérios de inclusão, sendo 162 com doença do refluxo erosiva (70 por cento com esofagite grau I) e 118 com doença do refluxo não-erosiva. No grupo total, 88 apresentavam queixas otorrinolaringológicas (31 por cento), com predomínio de rouquidão e pigarro e 42, queixas respiratórias (15 por cento), predominando a tosse crônica. Dos pacientes com queixas otorrinolaringológicas, 45 pertenciam ao grupo doença do refluxo erosiva (28 por cento) e 43 ao grupo doença do refluxo não-erosiva (36,4 por cento). Em relação aos com queixas respiratórias, 21 pacientes (13 por cento) pertenciam ao grupo doença do refluxo erosiva e 21 (18 por cento) ao grupo doença do refluxo não-erosiva. CONCLUSÃO: Não houve diferença entre a prevalência das queixas supra-esofágicas em pacientes com doenças do refluxo erosiva e não-erosiva.


BACKGROUND: Respiratory, ear-nose and throat complaints, chest pain and dysphagia can be a part of clinical manifestations of gastroesophageal reflux disease. The first two are named supraesophageal manifestations of gastroesophageal reflux disease. Controversy about the prevalence of these clinical manifestations in patients with non-erosive and erosive gastroesophageal reflux disease exists. AIMS: Evaluate the prevalence of supraesophageal manifestations in patients with erosive and non-erosive gastroesophageal reflux disease. METHODS: Files from patients submitted to upper endoscopy, esophageal manometry and pH monitoring for the investigation of gastroesophageal reflux disease (heartburn as the chief complaint) were reviewed and respiratory and ear, nose and throat symptoms were recorded. Patients with erosive disease (grades I to III according to Savary-Miller classifi cation) and with non-erosive disease (normal endoscopy with abnormal pH monitoring were selected. Statistical analysis included the chi-square test. RESULTS: Two hundred and eighty patients fulfi lled the inclusion criteria being 162 with erosive disease (70 percent with grade I esophagitis) and 118 with non-erosive disease. Overall, 88 patients had ear, nose and throat symptoms (31 percent), the more frequent were hoarseness and clearing and 42, respiratory manifestations (15 percent), being cough the more prevalent. In the ear, nose and throat symptoms group, 45 were erosive disease (28 percent) and 43 non-erosive disease (36.4 percent). As for the respiratory symptom group, 21 patients (13 percent) were erosive disease and 21 (18 percent) were non-erosive disease. CONCLUSION: There was no difference in the prevalence of supraesophageal manifestations between patients with gastroesophageal erosive and non-erosive reflux disease.


Subject(s)
Female , Humans , Male , Middle Aged , Gastroesophageal Reflux/complications , Otorhinolaryngologic Diseases/etiology , Respiratory Tract Diseases/etiology , Esophagoscopy , Hydrogen-Ion Concentration , Manometry , Otorhinolaryngologic Diseases/diagnosis , Respiratory Tract Diseases/diagnosis , Severity of Illness Index
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL