Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 5 de 5
Filter
1.
Physis (Rio J.) ; 34: e34SP110, 2024. tab
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1558708

ABSTRACT

Resumo Entendendo que problemas de saúde sempre são inacabadas, este trabalho examina consequências da declaração do fim de uma emergência de saúde sobre práticas de diferentes redes de cuidado interconectadas. Parte da pesquisa "Etnografando Cuidados...", é um estudo de caso qualitativo de três documentos produzidos depois do anúncio do fim da epidemia da síndrome congênita de Zika vírus. Mostra contextos de produção de narrativas envolvendo redes de pesquisadores, gestores/prestadores de serviço, mães e famílias de acometidos e associações de mães e suas perspectivas diferentes sobre o que é cuidado. Análises de uma apresentação para pesquisadores e de um texto de discussão no IPEA questionam a narrativa técnica da celebração do fim da emergência com base em conhecimento e atendimento, sem tomar em conta a importância dos cuidados relacionais e afetivos e políticos (das redes de mães/familiares e de associações), deixando-os invisibilizados. Descreve o processo da elaboração da moção para o Fórum Zika na Pandemia, elencando e sistematizando propostas de ações através de um diálogo explícito entre integrante das diferentes redes para abordar questões inacabadas pós-emergenciais. Sugere que práticas semelhantes de diálogo entre redes possam promover maior inclusão e sensibilidade a cuidados que contribuem para diminuir sofrimento e defender direitos de pessoas que continuam a conviver cotidianamente com uma síndrome ou doença cujas consequências persistem.


Abstract Understanding health problems as always unfinished, this article examines consequences of the declaration of the end of a health emergency on the practice of different and interconnected care networks. As part of the "Action Ethnography on Care…" research project, this is a qualitative case study of three documents produced after the announcement of the end of the Congenital Zika Virus Syndrome epidemic. It shows the contexts of narrative production involving researchers, managers/ public service workers, mothers and families of the ill, and mothers' associations and their different perspectives about what care is. Analyses of a presentation for researchers and of a working paper for the Applied Economics Research Institute (IPEA) question the technical narrative celebrating the end of the emergency based on knowledge and health service without taking into account the relational, affective and political care (of mothers, families and associations), leaving the latter invisible. It describes the process of elaboration of a motion by the Zika Pandemic Forum, listing and systematizing action proposals produced in an explicit dialogue among participants in different care networks to approach unfinished post-emergency questions. It suggests that similar practices of dialogue between networks can promote greater inclusion and sensitivity to care that contribute to reducing suffering and defending the rights of people who continue to live daily with a syndrome or disease whose consequences persist.

2.
Interface (Botucatu, Online) ; 22(66): 673-684, jul.-set. 2018.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-954319

ABSTRACT

Com pesquisa de campo etnográfico, seguimos itinerários terapêuticos de cuidadoras de filhos com Síndrome Congênita do Zika para compreender como diferentes contextos (descoberta, casa, unidades de saúde, assistência social, associações) contribuem para formar noções sobre maternidade e infância. O conceito de "conjunturas vitais" em ritos de passagem geracionais singulariza experiências que levam a estabilizações e/ou caminhos invertidos na passagem entre etapas. A construção prática e simbólica de maternidade e infância oscila entre uma multiplicidade de significados marcados pela obrigatoriedade de mulheres se empenharem na tarefa de cuidar, vivendo sofrimento e sacralização do cuidado, numa realidade cotidiana que amarra suas vidas a buscas de explicações causais e respostas terapêuticas diversas sem mudanças geracionais marcadas. Quem trilha esses itinerários terapêuticos constrói uma imagem multifacetada de si mesma em relação, direta ou indiretamente, à maternidade, à infância e à filiação biológica e social.(AU)


Con investigación de campo etnográfico seguimos itinerarios terapéuticos de cuidadoras de hijos con Síndrome congénito del zika para comprender cómo diferentes contextos (descubrimiento, casa, unidades de salud, asistencia social, asociaciones) contribuyen para formar nociones sobre maternidad e infancia. El concepto de "coyunturas vitales" en ritos de pasaje generacionales singulariza experiencias que llevan a estabilizaciones y/o caminos invertidos en el paso entre etapas. La construcción práctica y simbólica de maternidad e infancia oscila entre una multiplicidad de significados marcados por la obligatoriedad de que las mujeres se empeñen en la tarea de cuidar, viviendo el sufrimiento y la sacralización del cuidado, en una realidad cotidiana que amarra sus vidas a búsquedas de explicaciones causales y respuestas terapéuticas diversas sin cambios generacionales marcados. Quien recorre estos itinerarios terapéuticos construye una imagen multi-facetada de sí misma en relación, directa o indirectamente, a la maternidad, a la infancia y a la filiación biológica y social.(AU)


Based on an ethnographic field research, we followed the therapeutic paths of caregivers of children with the Zika congenital syndrome in order to understand the way different contexts (discovery, household, health units, social work, associations) contribute to creating notions about maternity and childhood. The concept of "vital conjunctures" in generational rites of passage singularizes experiences that lead to stabilization and/or inverted paths in the passage between stages. The practical and symbolic construction of maternity and childhood oscillates among a multiplicity of meanings marked by the obligatoriness of women to strive in the task of caring and experiencing suffering and care sacralization, in a daily reality that ties their lives to searches for causal explanations and diverse therapeutic answers without marked generational changes. Those who take these therapeutic paths build a multifaceted image of themselves in a direct or indirect relationship to maternity, childhood and their social and biological affiliation.(AU)


Subject(s)
Humans , Female , Empathy , Zika Virus , Mothers/psychology
3.
Saúde Soc ; 27(3): 909-921, jul.-set. 2018.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-979211

ABSTRACT

Resumo Ações governamentais de implantação de projetos de desenvolvimento nos territórios indígenas, cujo modelo explorador está vinculado à expectativa de suposto progresso econômico e social, vêm afetando as perspectivas de futuro dos povos em diversos países e no Brasil. O estudo analisou os processos socioambientais de vulnerabilização do povo Pipipã, localizados no município de Floresta, Pernambuco, decorrentes da transposição do rio São Francisco. A pesquisa foi realizada na perspectiva da determinação social da saúde e propõe o movimento dialético, no intuito de promover os diálogos necessários para a devida compreensão da complexidade dos problemas de saúde. Os procedimentos metodológicos se pautaram na técnica qualitativa de coleta e análise de dados. As estratégias de pesquisa utilizadas no estudo foram análise de documentos, entrevistas e observação participante, que favoreceram a compreensão dos processos sociais destrutivos determinados pela transposição do São Francisco e das percepções do povo Pipipã sobre a relação com a saúde e a doença. A pesquisa evidenciou que, em função da transposição do São Francisco, os Pipipã foram vulnerabilizados material e simbolicamente, e novas territorialidades e vulnerabilidades foram estabelecidas compulsoriamente, encontrando-se, portanto, a etnia ameaçada em seus processos de reprodução social.


Abstract Government actions to implement development projects in indigenous territories, whose operational model is linked to the prospect of supposed economic and social progress, have affected the perspectives for the future of people in several countries and in Brazil. This study analyzed the socioenvironmental processes of vulnerabilization of the Pipipã people resulting from the transposition of the São Francisco River in the municipality of Floresta, Pernambuco, Brazil. The research used the perspective of social determination of health and proposed a dialectical movement aiming to favor the needed dialogues for a proper understanding of the complexity of health problems. Qualitative research methodological procedures were used for data collection and analysis. Documents, interviews and participant observation were analyzed, emphasizing the understanding of the destructive social processes determined by the transposition of São Francisco river and the perceptions of the Pipipã people about the relationship between health and disease. The research evidenced that the São Francisco river transposition made the Pipipã people materially and symbolically more vulnerable, created compulsorily new territorialities and vulnerabilities raising a threat to the processes of social reproduction of the Ethnic group.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Social Conditions , Indians, South American , Health-Disease Process , Environmental Health , Health of Indigenous Peoples , Health Vulnerability
4.
5.
Cad. saúde pública ; 19(supl.2): 243-252, 2003.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-357691

ABSTRACT

Este estudo tem como objetivo investigar as representações de gestores/as sobre a saúde da mulher em situação de violência e a influência dessas representações nas decisões por ações de saúde para essas mulheres. Trata-se de um estudo qualitativo e descritivo, do qual participaram 18 gestores/as de três municípios em Gestão Plena do SUS da Região Metropolitana do Recife (Pernambuco, Brasil). Esses gestores/as foram acomodados em três grupos distintos, com base na semelhança de suas falas sobre a mulher em situação de violência e as ações em saúde para essas mulheres. Entretanto, esses três grupos convergem no que se refere às representações que determinam as decisões por ações em saúde para essas mulheres: o compromisso da gestão com o movimento feminista. Este compromisso aparece como o fator mais relevante e argumentos comuns entre gestores/as da saúde como: problema de saúde pública e qualidade de vida, ou mais tecnicamente, a questão de custo-benefício, não são destacados.


Subject(s)
Unified Health System , Violence , Women's Health
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL