Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 1 de 1
Filter
Add filters








Language
Year range
1.
Biota Neotrop. (Online, Ed. ingl.) ; 18(4): e20170475, 2018. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-951198

ABSTRACT

Abstract: A new species of the genus Temnocephala Blanchard, 1849 from southern Brazil was found on two species of anomuran crustaceans, Aegla spinipalma Bond-Buckup & Buckup, 1994 and Aegla grisella Bond-Buckup & Buckup, 1994, the latter classified as a vulnerable species by the "Lista de Referência da Fauna Ameaçada de Extinção no Rio Grande do Sul. Decreto no 41.672, de 11 junho de 2002". The crustaceans were collected from a tributary creek of the Forqueta river, Perau de Janeiro, Arvorezinha and a tributary creek of the Fão river, Pouso Novo, Rio Grande do Sul, Brazil; both localities belong to the Sub-Basin of Forqueta River. The new species differs from seven other temnocephalans epibionts on Aegla Leach, 1820, by having the following characters: 1. a long and slightly curved cirrus, 2. two vaginal sphincters, one proximal, big and asymmetric, and one distal, smaller and symmetric, and; 3. longer than wide, elongated epidermal 'excretory' syncytial plates (EPs), with a almost horizontally central excretory pore, displaced to the anterior portion of the plate. The new species' EP is the largest in total length among epibionts temnocephalans in crustaceans already registered. Regarding the similarities with the male reproductive system of Temnocephala axenosMonticelli, 1898, the new species has important differences in the female reproductive system. It has a larger proximal vaginal sphincter, located in the middle of the vagina, while the smaller distal one is at the extreme end of the organ. Besides that, the vaginal portion between the proximal and distal sphincters is conspicuous, with a strong muscular wall. This is the first record of a species of Temnocephala in the Taquari Valley, as well in the 'Perau de Janeiro', which is an area with a rich endemic fauna.


Resumo: Uma nova espécie do gênero Temnocephala Blanchard, 1849 da região sul do Brasil foi encontrada sobre duas espécies de crustáceos anomuros, Aegla spinipalma Bond-Buckup & Buckup, 1994 e Aegla grisella Bond-Buckup & Buckup, 1994, a última classificada como uma espécie vulnerável pela Lista de Referência da Fauna Ameaçada de Extinção no Rio Grande do Sul. Decreto no 41.672, de 11 junho de 2002. Os crustáceos foram coletados em um arroio tributário do Rio Forqueta, Perau de Janeiro, Arvorezinha e em um arroio tributário do Rio Fão, Pouso Novo, Rio Grande do Sul, Brazil; ambas localidades pertencem a Sub-Bacia do Rio Forqueta. A nova espécie se diferencia dos outros sete temnocefalídeos epibiontes sobre Aegla Leach, 1820 pelos caracteres a seguir: 1. cirro longo e levemente curvo, 2. dois esfíncteres vaginais, um proximal, grande e assimétrico e um distal, menor e simétrico, e, 3. placas sinciciais epidérmicas 'excretoras' (PEs) alongadas, mais longas do que largas, com poro excretor quase central horizontalmente e deslocado para a porção anterior da placa. A PE da nova espécie é a maior em comprimento total entre os temnocefalídeos epibiontes sobre crustáceos registrados até o momento. Embora haja similaridades com o sistema reprodutor masculino de Temnocephala axenosMonticelli, 1898, a nova espécie apresenta diferenças importantes no sistema reprodutor feminino. O esfíncter vaginal proximal é maior, localizado no meio da vagina, enquanto o distal é menor e se localiza no final do órgão. Além disso, a porção da vagina entre os esfíncters proximal e distal é conspícua, com uma forte parede muscular. Esta é a primeira espécie de Temnocephala registrada para o Vale do Taquari, assim como para o Perau de Janeiro, área com uma fauna endêmica rica.

SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL