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1.
Fisioter. Bras ; 23(2): 288-304, mai 19, 2022.
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1436266

ABSTRACT

Objetivo: Analisar a adesão de mulheres incontinentes à fisioterapia pélvica auxiliada por smartphone (aplicativo), em comparação a abordagens tradicionais. Métodos: Estudo longitudinal randomizado controlado de 128 mulheres: G1 fisioterapia face a face auxiliada por aplicativo; G2 fisioterapia face a face e folha de exercícios impressa; G3 aplicativo somente e G4 folha impressa somente. Realizadas 12 sessões de fisioterapia face a face, em grupo, uma vez por semana, durante 3 meses. Resultados: 77 (60,2%) aderiram ao tratamento e 51 (39,8%) não. Os aderentes tinham em média 48,3 anos, contra 44,5 das não aderentes (p = 0,015). Houve menor adesão às metodologias síncronas: G1, 19 (50%), G2, 21 (28,8%), quando comparadas às assíncronas: G3, 3 (13,6%), e no G4, 8 (32%) (p = 0,025). Fumantes (71,4%) e usuárias de álcool (53,85%) não aderiram (p = 0,002 e p = 0,016 respectivamente). 50 mulheres apresentaram IU de esforço, 67 IU mista e 11 IU de urgência, não correlacionada à adesão (p = 0,06). Nenhuma das mulheres não aderentes possuiu renda superior a 6 salários-mínimos. Conclusão: A adesão ao treinamento muscular do assoalho pélvico é maior quando a fisioterapia é associada a um aplicativo móvel. O tabagismo, o consumo de álcool e a categoria de renda impactam negativamente na adesão.

2.
Femina ; 44(4): 270-275, dez. 30, 2016.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1050874

ABSTRACT

O enfraquecimento da musculatura do assoalho pélvico pode prejudicar a função urinária e sexual das mulheres. A perda de alguma função fisiológica, mesmo que temporária, causa alterações no cotidiano das pacientes, provocando impacto psicossocial e na sua qualidade de vida. O presente estudo busca quantificar o impacto da incontinência urinária (IU) na qualidade de vida sexual das mulheres através de uma revisão da literatura atual disponível, publicada entre 2000 e 2015. Apesar dos dados serem ainda inconsistentes, comprovou-se que a incontinência urinária afeta de maneira importante a sexualidade e a qualidade de vida de parte importante das mulheres acometidas.(AU)


The pelvic floor muscles weakness can impair urinary and sexual function of women. The loss of some physiological function, even if temporary, causes changes in the daily lives of patients, causing psychosocial impact and affecting their quality of life. This study seeks to quantify the impact of urinary incontinence (UI) in the quality of sexual life of women through a review of the currently avaiable data, publishe between 2000-2015. Even data are still inconsistent it was demonstrated that urinary incontinence significantly affects sexuality and important part of quality of life of affected women.(AU)


Subject(s)
Humans , Female , Quality of Life , Urinary Incontinence , Psychosocial Impact , Sexual Behavior , Pelvic Floor/physiopathology , Sexuality
3.
Rev. bras. geriatr. gerontol ; 17(4): 721-730, Oct-Dec/2014. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-732868

ABSTRACT

OBJETIVO: Identificar a prevalência de incontinência urinária (IU) e fatores associados em idosas da comunidade. MÉTODOS: Estudo transversal no qual foram entrevistadas idosas com 60 anos de idade ou mais que frequentavam um centro voltado exclusivamente a idosos em Pelotas-RS, Brasil. Foram utilizados como instrumentos desta pesquisa o International Consultation on Incontinence Questionnaire - Short Form (ICIQ-SF) e um questionário com informações complementares, que verificou fatores associados para a incontinência urinária. Além de estatística descritiva, foi utilizado o teste t de Student para comparação das médias das variáveis quantitativas. RESULTADOS: Foram avaliadas 132 idosas na faixa etária de 60 a 91 anos, com média de idade igual a 68,56 anos (dp±6,24). Em relação à perda de urina, a prevalência encontrada foi de 40,91% (95% IC = 32,6-49,2). Do total de mulheres analisadas, encontrou-se um índice de massa corporal (IMC) médio de 25,7Kg/m2 (dp±4,06), sendo que das idosas consideradas incontinentes foi demonstrado que 59,2% apresentavam IMC≥27Kg/m2 (p<0.01), ou seja, com sobrepeso. CONCLUSÕES: A prevalência de IU encontrada (40,91%) está dentro dos parâmetros registrados para esta faixa etária. Outro dado relevante é que o número de gestações aumentou a presença de IU, sendo que aquelas idosas que apresentaram três ou mais gestações foram proporcionalmente mais atingidas. O impacto da IU na qualidade de vida foi considerado ausente ou leve pela maioria das idosas, demonstrando que, provavelmente, a IU esteja em estágio inicial e não interfira de forma significativa no cotidiano dessas mulheres. Torna-se ainda relevante destacar que o diagnóstico precoce permite o tratamento adequado em tempo hábil, ...


OBJECTIVE: Identify the prevalence of urinary incontinence (UI) and associated factors in elderly women of the community. METHODS: Cross-sectional study in which elderly women aged 60 or more who attended a center dedicated exclusively to elderly in Pelotas, Rio Grande do Sul state, Brazil, were interviewed. The instruments used were the International Consultation on Incontinence Questionnaire - Short Form (ICIQ-SF) and a questionnaire with additional information on associated factors for urinary incontinence. Besides descriptive statistics, Student's t test was used to compare the means of quantitative variables. RESULTS: The study evaluated 132 elderly women aged 60-91 years with mean age of 68.56 years (SD±6.24). Regarding urine loss, the prevalence found was 40.91% (95% IC = 32.6-49.2). Of all women interviewed it was found a body mass index (BMI) of 25.7 kg/m2 (SD±4,06), and among elderly women considered incontinent, 59.2% had BMI ≥ 27kg/m2, that is, overweight. CONCLUSIONS: The prevalence of UI (40.91%) found is within the registered parameters for this age group. Other relevant data is that the number of pregnancies increased UI, and elderly women with three or more pregnancies were proportionally more affected. The UI impact on the quality of life was considered absent or mild by most elderly women, probably showing that UI was in initial stage and did not interfere significantly in the everyday life of those women. It is still worth highlighting that early diagnosis allows appropriate treatment in a timely manner, avoiding major compromises and improving the quality of life. .

5.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992, Impr.) ; Rev. Assoc. Med. Bras. (1992, Impr.);59(5): 460-466, set.-out. 2013. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-695286

ABSTRACT

OBJECTIVE: To investigate the occurrence of urinary incontinency (UI) in pregnantwomen and its relationship with socio-demographic variables and quality of life. METHODS: A descriptive cross-sectional multicenter study was conducted to investigate 495 women using the International Consultation on Incontinence Questionnaire - Short Form (ICIQ-SF). The survey was conducted on the same day of delivery, with the volunteers still in the maternity ward. Statistical analysis of the comparison between groups 1 (incontinence) and 2 (continent) was done using chi-square test for comparison of proportions of women with and without urinary incontinency and logistic regression analysis. RESULTS: From the total of 495 women studied, 352 (71%) reported having had UI during the last four weeks of pregnancy. Group 1 presented the ICIQ-SF median score of 11 (range 3- 21), considered as severe impact in quality of life. Logistic regression analysis showed that there was a closer relation between the self-report of UI with the following variables: level of education below 8 years (OR: 2.99; p < 0.001), black women (OR: 2.32; p= 0.005), women with more than 3 children (OR: 4.93; p < 0.001), obese (OR: 4.22; p < 0.001) and normal vaginal delivery (OR: 2.59; p < 0.001). CONCLUSION: The majority of pregnantwomen have UI, negatively affecting the quality of their lives.


OBJETIVO: Investigar a ocorrência de incontinência urinária (IU) em mulheres grávidas, e a relação com variáveis sociodemográficas e a qualidade de vida. MÉTODOS: Estudo multicêntrico do tipo descritivo, transversal, a fim de verificar por meio do International Consultation on Incontinence Questionnaire -Short Form (ICIQ-SF) a IU e m 495 mulheres. Os dados foram coletados no dia do parto, nas maternidades elegidas. A comparação das proporções entre os grupos 1 (incontinente) e 2 (continente) foi realizada pelo teste de qui-quadrado e a verificação das variáveis que mais se associavam com a IU por análise de regressão logística. RESULTADOS: No total 71,11% (352) apresentaram IU durante as últimas quatro semanas de gestação. O grupo 1 apresentou escore do ICIQ-SF de 12,11 (min. = 3e máx. = 21), considerado severo impacto na qualidade de vida. Na análise multivariada de regressão logística encontramos maior relacão entre o relato de IU com as seguintes variáveis: escolaridade abaixo de 8 anos (OR: 2,99; p < 0,001), raça negra (OR: 2,32; p= 0,005), mulheres com mais de 3 filhos (OR: 4,93; p < 0,001), obesas (OR: 4,22; p < 0,001) e parto normal (OR: 2,59; p < 0,001). CONCLUSÃO: A maioria das mulheres tinha IU, afetando sua qualidade de vida negativamente.


Subject(s)
Adult , Female , Humans , Pregnancy , Young Adult , Pregnancy Complications/epidemiology , Quality of Life , Urinary Incontinence/epidemiology , Body Mass Index , Brazil/epidemiology , Cross-Sectional Studies , Pelvic Floor Disorders/complications , Surveys and Questionnaires , Self Report , Socioeconomic Factors
6.
Fisioter. Bras ; 13(3): 178-182, Maio-Jun. 2012.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-764347

ABSTRACT

Objetivo: Este estudo objetivou identificar nos participantes dosgrupos de tratamento no setor de Fisioterapia do Centro de SaúdeIAPI de Porto Alegre/RS, a prevalência e tipo de perda urinária existente.Material e métodos: A amostra foi composta por 32 indivíduos,do sexo masculino e feminino, idade 65 a 84 anos. Foi utilizado oQuestionário ICIQ-SF, que avalia o impacto da IU na qualidade devida e a qualificação da perda urinária, e um questionário que tratoude verificar a história gestacional e urológica. Resultados e conclusão:Observou-se neste estudo uma alta prevalência de perda urináriano grupo estudado e o tipo mais encontrado foi a hiperatividadevesical. Apesar de a prevalência de perda urinária ter sido significativae interferido na qualidade de vida dos indivíduos estudados, pôde-seperceber que os indivíduos não deixaram de participar do grupo detratamento devido à perda urinária.


Objective: This study aimed at identifying the prevalence andtype of pre-existing urinary incontinence in participants of treatmentgroups in the Physical Therapy department at IAPI Health Centreat Porto Alegre/RS. Methods: The sample included 32 patients, maleand female, 65 to 84 years old. Was used the ICIQ-SF Questionnaire,which assesses the impact of incontinence on quality of lifeand classification of urinary loss, and a questionnaire for verifyingpregnancy and urological history. Results and conclusion: We observeda high prevalence of urinary incontinence in the study group andoveractive bladder was the more often found type. Although prevalenceof urinary incontinence has been significant and interferedwith quality of life of the patients, was observed that patients donot stop participating in the treatment group due to urinary loss.


Subject(s)
Humans , Men , Prevalence , Urinary Incontinence , Women
7.
Fisioter. Bras ; 12(6): 463-466, Nov.-Dez.2011.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-785446

ABSTRACT

Apesar de a cinesioterapia para o assoalho pélvico fazer parte dopadrão áureo para o tratamento das disfunções do assoalho pélvico,um terço das mulheres apresenta dificuldade de identificação daquelamusculatura o que tolhe o início do tratamento. A ginásticahipopressiva é técnica recente que promete contração reflexa damusculatura do assoalho pélvico, mas é parca a evidência a este respeito.Métodos: Organização da evidência, especialmente por examesde imagem e eletromiografia, publicada até o momento. Resultados:A ginástica hipopressiva provoca momento cranial das vísceras, oque pode ser observado por ultrassonografia, ressonância magnéticae observação direta via espéculo. A eletromiografia durante a manobrasugere ativação reflexa da musculatura do assoalho pélvico.Conclusão: A ginástica hipopressiva age no assoalho pélvico, e podeser utilizada como técnica adjuvante para o despertar proprioceptivoda musculatura local...


Although pelvic floor kinesiotherapy is, today, part of the goldstandard for the treatment of pelvic floor dysfunction, one-thirdof women have local proprioceptive difficulty, what hinders theinitiation of treatment. The hipopressive gymnastic is a new techniquethat promises reflex contraction of the pelvic floor muscles,but the evidence is sparse. Methods: Organizing the evidence, especiallyfor imaging and electromyography, published so far. Results:Hipopressive gymnastics causes cranial momentum of the pelvicorgans, which can be seen by ultrasound, magnetic resonance anddirect observation by speculum. Electromyography suggests reflexactivation of the pelvic floor muscles. Conclusion: Hipopressivegymnastics acts on the pelvic floor, and can be used as an adjuvanttechnique for the proprioceptive awakening of pelvic floor muscle...


Subject(s)
Humans , Pelvic Floor , Physical Therapy Specialty , Proprioception
8.
Fisioter. Bras ; 12(5): 365-369, set.-out. 2011. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-785331

ABSTRACT

Introdução: Está amplamente descrito na literatura que as mulheres com e sem disfunção do assoalho pélvico apresentam grande dificuldade em realizar a contração adequada dos músculos perineais.A Ginástica Hipopressiva poderia facilitar o entendimento da correta contração uma vez que supostamente promove contração reflexa dos músculos do assoalho pélvico (MAP) durante sua realização.Objetivo: Avaliar a função dos MAP antes e após protocolo de exercícios hipopressivos para melhora da propriocepção perineal em mulheres com incontinência urinária de esforço (IUE). Métodos:Foram incluídas 14 mulheres com IUE que se submeteram a protocolo de três sessões individuais, com conteúdo padronizado,que incluiu o aprendizado dos exercícios hipopressivos em etapas.Após este período de aprendizado, as pacientes se submeteram a12 semanas de exercícios domiciliares, com sessões mensais com o fisioterapeuta. A cada sessão, as pacientes apresentavam diário de exercícios preenchido para mensuração da aderência ao tratamento.A função dos MAP foi mensurada antes e após o tratamento por meio de palpação bidigital, utilizando-se a escada de Oxford, o endurance muscular e o número de contrações rápidas. Resultados:Houve melhora em todos os parâmetros de função muscular avaliados:Oxford (p = 0,0005); endurance (p = 0,0001) e número de contrações rápidas (p < 0,0001). Conclusão: Houve aumento da função muscular do assoalho pélvico após prática de exercícios hipopressivos para melhora da propriocepção perineal.


Introduction: It is widely reported in the literature that womenwith and without pelvic floor dysfunction have great difficulty inperforming adequate contraction of the perineal muscles. Hypopressive Gymnastics could facilitate the correct understanding ofcontraction since that supposedly promotes reflex contraction of thepelvic floor muscles (PFM) during its implementation. Objective: Toevaluate the function of PFM before and after hypopressive exercise protocol to improve perineal proprioception in women with stress urinary incontinence (SUI). Methods: Were included 14 women with SUI who underwent a protocol of 3 individual sessions with standardized content, which included learning of the hypopressive exercises in stages. After this learning period, patients underwent12 weeks of home exercise, with monthly sessions with the physiotherapist.At each session, the patients presented daily exercisesjournal to measure adherence. The role of PFM was measuredbefore and after treatment by bidigital palpation, using the Oxfordscale, muscular endurance and the number of rapid contractions. Results: Was observed improvement in all evaluated parameters of muscle function: Oxford (p = 0.0005), endurance (p = 0.0001)and number of rapid contractions (p < 0.0001). Conclusion: Wasobserved increased pelvic floor muscle function after hypopressive exercise for improving perineal proprioception.


Subject(s)
Humans , Proprioception , Urinary Incontinence, Stress
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