ABSTRACT
Objetivo: analisar a satisfação dos usuários de uma Unidadede Saúde da Família (USF) após a implantação doacolhimento. Métodos: estudo descritivo com abordagemqualitativa, realizado em uma Unidade de Saúde daFamília, Recife - PE, Brasil. Participaram 9 usuários doserviço, estabelecendo-se como critérios de inclusão: idadeigual ou superior a 18 anos, ter sido atendido na referidaUSF antes e após a implantação do acolhimento, alémda participação voluntária. A coleta de dados ocorreu, emmarço de 2013, por meio da técnica do grupo focal. Osdados coletados foram analisados conforme a técnica deAnálise de Conteúdo de Bardin. Resultados: os usuários,de um modo geral, demonstraram estar satisfeitos como acolhimento realizado pela equipe de saúde da referidaUSF, e com as mudanças decorrentes da implantação destadiretriz da Política de Humanização da Saúde no servi-ço utilizado por eles, principalmente no que diz respeitoà resolutividade, acesso e reorganização do processo detrabalho. Conclusão: os usuários apresentaram uma visãolimitada do que vem a ser o acolhimento e de sua amplacapacidade de prover o cuidar. Porém, a avaliação de satisfaçãodestes com o acolhimento e o serviço de saúde é defundamental importância para a melhoria da assistência àsaúde prestada.
Objective: to analyze the satisfaction of users of aFamily Health Unit (FHU) after implementation ofuser embracement. Methods: a descriptive qualitativeapproach, performed in a Family Health Unit, inRecife, PE, Brazil. Nine service users participated, theinclusion criteria being: age 18 years or over, having beenattended in that FHU before and after implementationof user embracement, and voluntary participation. Datacollection occurred in March 2013, using the focus grouptechnique. The collected data were analyzed accordingto Bardin's content analysis technique. Results: users, ingeneral, proved to be pleased with the user embracementby the health team of the USF, and with the changesresulting from the implementation of this guideline ofthe Health Humanization Policy in the service they used,especially regarding resolution, access, and reorganizationof the work process. Conclusion: users had a limitedview of what embracement will be and of its ability toprovide comprehensive care. However, evaluating theirsatisfaction with embracement and with the health serviceis crucial for improving the health care provided.
Subject(s)
Consumer Behavior , User Embracement , Health Evaluation , National Health StrategiesABSTRACT
The usual histology report of hepatic fibrosis in patients with hepatosplenic schistosomiasis mansoni presents no association with hemodynamic and clinical liver parameters. Histomorphometry is adding a new tool of investigation for measuring density of portal fibrosis in these patients. This investigation was set up for assessing a possible agreement between the well-accepted international classification and the fibrosis density grades measured by histomorphometry. Thirty-five children and equal number of adults were included in this study. All patients underwent splenectomy and ligature of the left gastric vein. Histology findings were assessed in surgical liver biopsy stained with Masson trichrome. The official histology report was used as reference. The histomorphometric studies were done by semi-automatic morphometry. The mean percentage (X) of portal fibrosis plus or minus one standard deviation (SD) was classified as grade II (7.06 percent up to 34.72 percent); grade I was up to 7.06 percent; and grade III above 34.72 percent. Although, not reaching statistical significance, there is a tendency of the fibrosis to be more intense in children than adults (XñSD - 22.02ñ13.46 percent versus 20.63 percent ñ15.33 percent "t" = 0.379 p>0.05). Seven out of nine (77.8 percent) patients classified as grade I, by morphometry, had the same result on the official report, however, two (22.2 percent) were described as grade III. Sixteen out of forty-four (36.4 percent) classified as grade II on morphometry had the same classification as the histology grade, but, twenty seven (61.4 percent) were classified as grade III and one (2.3 percent) as grade I. Fifteen (21.4 percent) out of 70 patients had grade III on both classifications, but, two (11.8percent) out of seventeen G III on morphometry were grade II. The kappa (k) measurement of agreement between both classification was k = 0.319, showing a fair strength of association. The histomorphometric measurements of Symmers fibrosis in surgical patients with mansonic schistosomiasis partially support the report from The Department of Pathology - University Hospital, Federal University of Pernambuco - Brazil. However, there is a discrepancy in grade III. While in the official classification, the majority (62.8 percent) accounts for this grade, on morphometry only 38.6 percent represent the same grade. On the contrary, on morphometry, similar majority (62.8 percent) is grade II.
Subject(s)
Humans , Child , Adolescent , Adult , Middle Aged , Liver Cirrhosis/pathology , Schistosomiasis mansoni , Biopsy , Ligation , SplenectomyABSTRACT
The usual histology report of hepatic fibrosis in patients with hepatosplenic schistosomiasis mansoni presents no association with hemodynamic and clinical liver parameters. Histomorphometry is adding a new tool of investigation for measuring density of portal fibrosis in these patients. This investigation was set up for assessing a possible agreement between the well-accepted international classification and the fibrosis density grades measured by histomorphometry. Thirty-five children and equal number of adults were included in this study. All patients underwent splenectomy and ligature of the left gastric vein. Histology findings were assessed in surgical liver biopsy stained with Masson trichrome. The official histology report was used as reference. The histomorphometric studies were done by semi-automatic morphometry. The mean percentage (X) of portal fibrosis plus or minus one standard deviation (SD) was classified as grade II (7.06% up to 34.72%); grade I was up to 7.06%; and grade III above 34.72%. Although, not reaching statistical significance, there is a tendency of the fibrosis to be more intense in children than adults (X±SD - 22.02±13.46% versus 20.63%±15.33% "t" = 0.379 p>0.05). Seven out of nine (77.8%) patients classified as grade I, by morphometry, had the same result on the official report, however, two (22.2%) were described as grade III. Sixteen out of forty-four (36.4%) classified as grade II on morphometry had the same classification as the histology grade, but, twenty seven (61.4%) were classified as grade III and one (2.3%) as grade I. Fifteen (21.4%) out of 70 patients had grade III on both classifications, but, two (11.8%) out of seventeen G III on morphometry were grade II. The kappa (k) measurement of agreement between both classification was k = 0.319, showing a fair strength of association. The histomorphometric measurements of Symmers fibrosis in surgical patients with mansonic schistosomiasis partially support the report from The Department of Pathology - University Hospital, Federal University of Pernambuco - Brazil. However, there is a discrepancy in grade III. While in the official classification, the majority (62.8%) accounts for this grade, on morphometry only 38.6% represent the same grade. On the contrary, on morphometry, similar majority (62.8%) is grade II.
O relato usual de fibrose hepática em pacientes com esquistossomose mansônica na forma hepato-esplênica não apresenta associação com os parâmetros clínico-hemodinâmicos e de reserva funcional hepática. A histomorfometria adicionou uma nova ferramenta de investigação para medir a densidade da fibrose portal nesses pacientes. Esta investigação teve como objetivo investigar uma possível concordância entre a bem aceita classificação internacional clássica e os graus de densidade da fibrose portal medidos pela histomorfometria. Trinta e cinco crianças e igual número de adultos foram incluídos nesse estudo. Todos os pacientes foram submetidos a esplenectomia e ligadura da veia gástrica esquerda. Os achados histológicos foram avaliados em biópsias hepáticas cirúrgicas coradas pelo tricômico de Masson. O relato histológico oficial (clássico) foi usado como referência. Os estudos histomorfométricos foram feitos por morfometria semi-automática. A percentagem média (X) da fibrose portal ± um desvio padrão (DP) foi classificado como grau II (7,06 até 34,72%); grau I foi até 7,06%; e grau III acima de 34,72%. Embora não alcançando significação estatística ocorreu uma tendência da fibrose ser mais intensa nas crianças que nos adultos (X ± DP - 22,02 ± 13,46% versus 20,63% ± 15,33% "t" = 0,379 p > 0,005). Sete de nove (77,8%) pacientes classificados como grau I, pela morfometria, tiveram a mesma classificação no relato oficial, contudo, dois (22,2%) foram descritos como grau III. Dezesseis de 44 (36,4%) classificados como grau II na morfometria tiveram a mesma classificação na histologia clássica, entretanto, 27 (61,4%) foram classificados como grau III e um (2,3%) como grau I. Quinze (21,4%) de 70 pacientes tiveram grau III em ambas as classificações, mas, dois (11,8%) de dezessete pacientes grau III na morfometria foram grau II na histologia. A medida de concordância kappa (k) entre ambas as classificações foi k=0,319, mostrando uma discreta força de associação. As medidas histomorfométricas da fibrose de Symmers em pacientes cirúrgicos portadores de esquitossomose mansônica dão suporte parcial ao relato oficial do Departamento de Patologia do Hospital das Clínicas - Universidade Federal de Pernambuco. Contudo, existe uma discrepância no grau III. Enquanto na classificação oficial a maioria (62,8%) é constituída por pacientes grau III, na morfometria, a maioria (62,8%) é grau II.
ABSTRACT
Thirty two children and adolescents from 14 to 20 years of age, suffering from hepatosplenic schistosomiasis mansoni and bleeding esophageal varicose veins, were evaluated for bone mineral density (BMD), before undergoing medical and surgical treatment. The surgical protocol was splenectomy, autoimplantation of spleen tissue into a pouch of the major omentum and ligature of the left gastric vein. Follow up of these patients'ranges from one to ten years with a mean of five years. The BMD was measured at the lumbar spine (L2 - L4) through the dual energy absorptionmetry X-ray (DEXA), using a LUNAR DPX-L densitometer. The degree of Symmers'fibrosis was assessed by semiautomatic hystomorphometry. In eleven patients, the serum magnesium was measured before an intravenous overload of this ion and subsequently after eight and twenty four hours. Urine was collected 24 hours before and 24 hours after the magnesium overload. Deficiency of magnesium was considered when the uptake of this ion was greater than 40 por cento. There was a significant trend of association between the status of bone mineral content and the Symmers'fibrosis degree (chi² = 6.606 R = 0.01017). There was also a moderate agreement between the greater fibrosis densities ( > the mean percentage) and bone mineral deficits. Although the normal bone mineral content was more found among the patients with better hepatic functional reserve, the results did not reach statistical significance. There was a marked magnesium retention (>95 por cento) in one patient who had severe osteoporosis and a slight depletion (<5 por cento) in another patient, who presented no bone mineral deficit. It was concluded that the patients included in this series, showed an important BMD deficit, specially among the females which has had a significant improvement after medical and surgical treatment. Bone mineral deficit was associated with the degree of Symmers'fibrosis. Magnesium depletion was present in two out of eleven patients. It is speculated that magnesium supplementation may be warranted to forestall the progression of bone mineral deficit in patients with more impaired hepatic functional reserve.
Subject(s)
Humans , Male , Female , Child , Adolescent , Bone Density/physiology , Schistosomiasis mansoni/surgery , Liver Cirrhosis/surgery , Densitometry , Magnesium Deficiency , Magnesium/blood , SplenectomyABSTRACT
Com o objetivo de avaliar a possível asscociação entre a prevalência de varicocele e os diferentes graus de fibrose de Symmers, avaliados por histomorfometria, 24 adolescentes e adultos jovens portadores de esquistossomose na forma hepatoesplênica associada a varizes sangrentas de esôfago, que tinham se submetido a esplenectomia , ligadura da veia gástrica esquerda e auto-implante de tecido esplênico em uma bolsa no omento maior, quando crianças, foram incluídos na presente investigação. O estudo também apresentou como objetivo avaliar a possível associação entre os graus de fibrose nesses pacientes e os respectivos volumes testiculares. A dopplerfluxometria foi utilizada para avaliação da presença de varicocele, assim como para determinação dos volumes testiculares. Os resultados evidenciaram uma tendeência à
Subject(s)
Humans , Male , Adolescent , Fibrosis/etiology , Portal System , Schistosomiasis mansoni/complications , Varicocele/epidemiology , Splenectomy , Testis/abnormalitiesABSTRACT
Objetivando analisar o valor da classificação histólogica subjetiva clássica dos diferentes graus de fibrose hepática em portadores de esquistossomose Mansônica grave ( cirúrgica) , avaliou-se a possível associação entre essa classificação e as percentagens médias de fibrose medidas por histomorfometria. vinte e um adultos e vinte e três crianças foram incluídos no estudo. todos foram submetidos a esplenectomia e ligadura da veia gástrica esquerda. os achados hitopatológicos foram avaliados em secções de biópsia hepática coradas pelo tricrômio de Masson. Utilizou-se a avaliação histólogica clássica do Serviço de Anatomia Patológica do Hospital das Clínicas (HC) da UFPE. O estudo histomorfométrico foi feito através de morfometria seme-automática usando o sistema de análise e precessamento de imagem Leica Q500 MC. A percentagem média (x) de fibrose mais ou menos um desvio padrão (DP) foi categorizado como grau II(8,1 até 26por cento); até um DP(8por cento) foi caracterizada como grau I; acima da média mais um desvio padrão (>26por cento) como grau III, Três, de 5 pacientes (60por cento) classificados com grau I, pela histomorfometria, foram concordantes com a classificação clássica, enquanto dois foram classificados como grau III. Onze, de 33 pacientes(33por cento) classificados como grau II pela classificação clássica, enquanto 22, foram grau III. Seis pacientes foram concordantes no grau III nas duas classificações. A medida de concordância Kappa (K), entre as duas classificações, revelou um K=0,234, evidenciando uma discreta força de confiabilidade de associação entre a classificação clássica e a sugerida pelos valores de percentual médio da histomorfometria da fibrose hepática. Os achados histomorfométricos da fibrose de Symmers em pacientes esquistossomóticos graves submetidos à cirurgia não dão suporte à classificação clássica utilizada no serviço de Patologia do HC-UFPE