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1.
Rev. mal-estar subj ; 6(2): 535-560, set. 2006.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-488692

ABSTRACT

As cooperativas de trabalho autogestionário são associações de profissionais com o objetivo de garantir trabalho e renda dentro de um contexto democrático, constituindo-se como espaços alternativos na ordem sócio-política-econômica. O objetivo desta investigação foi verificar como membros de uma cooperativa do Estado do Ceará, através de seus discursos, percebem a cooperativa e seu trabalho, analisando o impacto da mudança na estrutura do trabalho de empregados para cooperados sobre a subjetividade dos trabalhadores. Foram realizadas entrevistas em grupo e individuais, além de terem sido aplicados questionários abertos, em 38 cooperados de um universo de 768 de uma mesma cooperativa. Através da análise dos discursos, pode-se perceber que, apesar de terem ocorrido certas mudanças na postura e atitudes dos cooperados em relação ao seu trabalho anterior na empresa tradicional, existem ainda hábitos e expectativas ligados ao tipo de emprego anterior, não se percebendo nos discursos, em geral uma apropriação pelos sujeitos da sua atual situação de trabalho, o que resulta em um mal-estar com a relação a sua atual situação de trabalho. Os sujeitos reproduzem os mesmos esquemas anteriores, aprendidos na organização de origem, e a cultura da organização é híbrida, não possuindo características das empresas tradicionais, mas também não refletindo as possibilidades de uma cooperativa autogestionária. Provavelmente, isto ocorre porque o local reservado às cooperativas na ordem socioeconômica representa um progresso real nas condições de trabalho desses profissionais, mas sim uma deterioração dessa condição.


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