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1.
Rev. bras. ter. intensiva ; 28(4): 436-443, oct.-dic. 2016. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-844268

ABSTRACT

RESUMO Objetivo: Avaliar a evolução clínica e os parâmetros respiratórios de crianças com câncer submetidas à ventilação mecânica que apresentavam síndrome do desconforto respiratório agudo relacionada à sepse. Métodos: Este estudo longitudinal, prospectivo e observacional de coorte com duração de 2 anos incluiu 29 crianças e adolescentes. Dados clínicos, avaliações de gasometria sanguínea e parâmetros ventilatórios foram coletados em quatro momentos diferentes. As flutuações entre as avaliações e as diferenças entre as médias estimadas foram analisadas por meio de modelos lineares mistos, tendo como parâmetro primário (endpoint) a ocorrência de óbito dentro de 28 dias após o início da síndrome do desconforto respiratório agudo. Resultados: Ocorreram 17 óbitos dentro de 28 dias após o início da síndrome do desconforto respiratório agudo, e outros 7 entre 29 e 60 dias. Apenas cinco pacientes sobreviveram por mais de 60 dias. Nove (31%) pacientes faleceram como consequência direta de hipoxemia refratária, e os demais em razão de falência de múltiplos órgãos e choque refratário a catecolaminas. Em 66% das avaliações, o volume corrente demandado para obter saturação de oxigênio igual ou acima de 90% foi superior a 7mL/kg. As médias estimadas de complacência dinâmica foram baixas e similares para sobreviventes e não sobreviventes, porém com inclinação negativa da reta entre a primeira e última avaliações, acompanhada por uma inclinação negativa da reta para volume corrente nos não sobreviventes. Os não sobreviventes tiveram significantemente mais hipoxemia, com relações PaO2/FiO2 que demonstravam médias mais baixas e inclinação negativa da reta nas quatro avaliações. As pressões pico, expiratória e média das vias aéreas demonstraram inclinações positivas na reta para os não sobreviventes, que também apresentaram mais acidose metabólica. Conclusões: Na maioria de nossas crianças com câncer, a sepse e a síndrome do desconforto respiratório agudo evoluíram com deterioração dos índices ventilatórios e progressiva disfunção de órgãos, o que tornou esta tríade praticamente fatal em crianças.


ABSTRACT Objective: To evaluate the clinical course and respiratory parameters of mechanically ventilated children with cancer suffering from sepsis-related acute respiratory distress syndrome. Methods: This 2-year prospective, longitudinal, observational cohort study enrolled 29 children and adolescents. Clinical data, measurements of blood gases and ventilation parameters were collected at four different time points. Fluctuations between measurements as well as differences in estimated means were analyzed by linear mixed models in which death within 28 days from the onset of acute respiratory distress syndrome was the primary endpoint. Results: There were 17 deaths within 28 days of acute respiratory distress syndrome onset and another 7 between 29 - 60 days. Only 5 patients survived for more than 60 days. Nine (31%) patients died as a direct consequence of refractory hypoxemia, and the others died of multiple organ failure and catecholamine-refractory shock. In 66% of the measurements, the tidal volume required to obtain oxygen saturation equal to or above 90% was greater than 7mL/kg. The estimated means of dynamic compliance were low and were similar for survivors and non-survivors but with a negative slope between the first and final measurements, accompanied by a negative slope of the tidal volume for non-survivors. Non-survivors were significantly more hypoxemic, with PaO2/FiO2 ratios showing lower estimated means and a negative slope along the four measurements. Peak, expiratory and mean airway pressures showed positive slopes in the non-survivors, who also had more metabolic acidosis. Conclusions: In most of our children with cancer, sepsis and acute respiratory distress syndrome progressed with deteriorating ventilation indexes and escalating organic dysfunction, making this triad nearly fatal in children.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Child , Adolescent , Respiratory Distress Syndrome/etiology , Sepsis/complications , Multiple Organ Failure/epidemiology , Neoplasms/complications , Respiration, Artificial , Respiratory Distress Syndrome/mortality , Respiratory Distress Syndrome/epidemiology , Time Factors , Blood Gas Analysis , Linear Models , Tidal Volume , Prospective Studies , Cohort Studies , Longitudinal Studies , Sepsis/epidemiology , Disease Progression , Multiple Organ Failure/etiology , Multiple Organ Failure/mortality
2.
Radiol. bras ; 48(4): 211-215, July-Aug. 2015. tab, ilus
Article in English | LILACS | ID: lil-759412

ABSTRACT

AbstractObjective:To report the results of computed tomography (CT)-guided percutaneous resection of the nidus in 18 cases of osteoid osteoma.Materials and Methods:The medical records of 18 cases of osteoid osteoma in children, adolescents and young adults, who underwent CT-guided removal of the nidus between November, 2004 and March, 2009 were reviewed retrospectively for demographic data, lesion site, clinical outcome and complications after procedure.Results:Clinical follow-up was available for all cases at a median of 29 months (range 6–60 months). No persistence of pre-procedural pain was noted on 17 patients. Only one patient experienced recurrence of symptoms 12 months after percutaneous resection, and was successfully retreated by the same technique, resulting in a secondary success rate of 18/18 (100%).Conclusion:CT-guided removal or destruction of the nidus is a safe and effective alternative to surgical resection of the osteoid osteoma nidus.


ResumoObjetivo:Avaliar os resultados da ressecção percutânea do nidus guiada por tomografia computadorizada em 18 casos de osteoma osteoide.Materiais e Métodos:Os prontuários médicos de 18 crianças, adolescentes e adultos jovens diagnosticados com osteoma osteoide e submetidos a ressecção percutânea do nidus guiada por TC, entre novembro de 2004 e março de 2009, foram revisados retrospectivamente para coleta de dados demográficos, local da lesão, evolução clínica e complicações após o procedimento.Resultados:A mediana de tempo de seguimento de todos os pacientes foi 29 meses (intervalo de 6–60 meses). Dezessete pacientes não apresentaram recorrência da dor no pós-operatório. Apenas um paciente teve recorrência dos sintomas 12 meses após a ressecção percutânea e foi retratado com sucesso, pela mesma técnica, resultando numa taxa de sucesso secundário de 18/18 (100%).Conclusão:A ressecção guiada por tomografia computadorizada do nidus é uma alternativa segura e eficaz para a ressecção cirúrgica do nidus em pacientes com osteoma osteoide.

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