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1.
Rio de Janeiro; s.n; 2009. 184 p.
Thesis in Portuguese | LILACS | ID: lil-533489

ABSTRACT

Este trabalho se propõe ao estudo das articulações entre o saber biomédico e o saber leigo no discurso de mulheres de camadas médias urbanas da cidade do Rio de Janeiro, com idades compreendidas entre 40 e 60 anos. Toma como referência a produção sócioantropológica sobre gênero, corpo, menopausa, envelhecimento, bem como a que analisa a construção do fato científico. Atualmente é notável a crescente preeminência do discurso da biologia na determinação daquilo que seria da ordem do corpo feminino ou do masculino, o que certamente é perpassado por relações de gênero. A partir de uma perspectiva construcionista investiga o destaque conferido ao papel dos hormônios pela biomedicina, não apenas no funcionamento e na regulação do organismo da mulher, mas também no que diz respeito à forma pela qual ela irá vivenciar seu cotidiano. Além disso, busca apontar pistas na direção de problematizar a pregnância de certos dualismos como o que opõe o biológico ao social. Dualismos que revelam uma forma de organização binária hierárquica de pensamento, característica de nossa sociedade ocidental moderna. A noção de rede é um balizador importante para a compreensão mais ampla do pano de fundo do que informa as leituras vigentes acerca das ocorrências fisiológicas de mulheres e homens. Embora o campo investigado se apresente fluido e matizado, a intensidade do discurso hormonal biomédico se faz notar de modo potente nas narrativas, no que diz respeito aos corpos e às vidas das mulheres entrevistadas.


Subject(s)
Humans , Female , Adult , Age Factors , Climacteric/psychology , Hormones/therapeutic use , Women/psychology , Psychophysiology/methods , Premenstrual Syndrome/psychology , Psychosomatic Medicine/methods , Sex Characteristics , Hormone Replacement Therapy/methods , Hormone Replacement Therapy/psychology , Women's Health
2.
Rio de Janeiro; s.n; 2003. 183 p.
Thesis in Portuguese | LILACS | ID: lil-363304

ABSTRACT

Este trabalho se propõe a realizar uma análise do discurso da biomedicina sobre a mulher no período do climatério a partir de pesquisa em periódicos de medicina, tomando como referência a produção sócio-antropológica sobre gênero, corpo, envelhecimento, perturbações mentais e menopausa. Na sociedade ocidental moderna pode ser identificada uma crescente tendência na busca por explicações calcadas na biologia (como as trocas neuroquímicas e as taxas hormonais) para o sofrimento humano, em detrimento das influências dos contextos histórico, social e pessoal de cada sujeito. Tais explicações abarcam não apenas o adoecimento físico e psíquico, mas muitas vezes o próprio cotidiano do ser humano. A pesquisa nos periódicos revelou uma imagem da mulher bastante frágil e vulnerável no climatério, sujeita não somente a uma sintomatologia típica desta fase (fogachos, insônia, ansiedade e depressão), como também a graves patologias. A definição cada vez mais freqüente da mulher a partir de suas taxas hormonais vem sendo reforçada no discurso biomédico através da indicação da TRH (terapia de reposição hormonal) para tratar a sintomatologia física e psíquica que acompanha este período, assim como para a prevenção de osteoporose, problemas urinários e cardiovasculares. Encontraram-se algumas posições mais relativizadoras mesmo dentro da área médica. No entanto, o discurso da biomedicina ainda se apresenta hegemônico e encompassador, sendo que no caso da mulher no climatério as taxas hormonais é que em última instância irão definir como esta irá responder às modificações de seu cotidiano.


Subject(s)
Hormones , Menopause , Women
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