ABSTRACT
Racional- A estenose da artéria hepática é uma das principais causas de trombose arterial no pós-operatório imediato do transplante ortotópico de fígado. Ela representa grave complicação, uma vez que pode desencadear necrose hepática maciça com formação de abscessos ou estenoses biliares. A angioplastia e colocação de prótese é opção relatada como válida para contornar esta complicação. Relato do caso - Paciente de 52 anos do sexo feminino apresentou em 1994 três episódios de hemorragia digestiva devido à ruptura de varizes esofágicas. Ao exame físico apresentava aranhas vasculares, ascite e esplenomegalia. O diagnóstico confirmado por biópsia revelou cirrose hepática. Submetida à transplante hepático em 2001, apresentou como complicação a estenose de artéria hepática, que foi tratada por angioplastia e colocação de prótese balão - expandida. No 8º mês de pós-operatório, através da ultrassonografia com colocação de prótese é um método pouco invasivo, podendo tornar-se conduta de eleição para o tratamento das estenoses de artéria hepática no pós-operatório do transplante hepático
Subject(s)
Humans , Female , Middle Aged , Angioplasty, Balloon/methods , Constriction, Pathologic/therapy , Heart Valve Prosthesis Implantation/methods , Liver Transplantation/adverse effects , Ultrasonography, Doppler , Budd-Chiari Syndrome , Hepatic Artery , Constriction, PathologicABSTRACT
Apresenta-se experiência com seis pacientes portadores de hemobilia de diversas etiologias, nos quais empregou-se embolizaçäo da artéria hepática como tratamento definitivo. A idade média é de 36,6 + ou -20,6 anos. Empregando-se arteriografia femoral, demonstrou-se hemorragia ativa em quatro pacientes e alteraçöes vasculares localizadas nos outros dois. Por meio de embolizaçäo de ramos arteriais intra-hepáticos com fragmentos de gelfoam e dispositivos metálicos, obteve-se interrupçäo do sangramento biliar em todos os casos. Um paciente faleceu em decorrência de hipotensäo prolongada. Um outro caso apresentou, ulteriormente, sangramento por alteraçäo vascular no ângulo esplênico do colo, obrigando a ressecçäo cirúrgica de um segmento do intestino grosso. Um terceiro paciente foi operado após a embolizaçäo, sendo submetido à colecistectomia, pois a vesícula biliar estava repleta de coágulos. Os demais casos evoluíram satisfatoriamente, sem qualquer outro tipo de abordagem terapêutica