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3.
Mundo saúde (Impr.) ; 28(1): 85-94, jan.-mar. 2004.
Article in Portuguese | LILACS, SES-SP | ID: lil-366478

ABSTRACT

Com os avanços da teleinformática e das ciências da vida (especialmente as derivadas da biologia molecular e das novas neurociências), a forma com que pensamos e experimentamos a "natureza" atravessa turbulências e vivencia mutações. A lógica de funcionameno enuciada no século XIX pela teoria darwiniana da seleção natural, inscrita numa noção mecanicista e analógica do universo e dos organismos vivos, requer atualizações à medida que avança o horizonte digitalizante dos novos saberes. Hoje, a informação imaterial (software) constitui a base de todos os seres vivos, tanto no paradigma do código genético como nas pesquisas da área computacional - da biônica à redes neurais e à inteligência artificial -, permitindo e estimulando as hibridizações orgânico-eletrônicas. Tanto a natureza como os seres humanos perdem, assim, a sua antiga rigidez analógica e mecânica, ingressando na esteira da digitalização universal: agora é possível editar e reprogramar seus atributos, numa operação permeada pelas metáforas informáticas. São inúmeras as implicações éticas e políticas destes processos, desafiando o biodireito e a bioética com novas questões e novos problemas de difícil solução, especialmente considerando a sua forte vinculação como mercado e como contexto sócio-político e econômico do capitalismo globalizado e pós-industrial.


Subject(s)
Biotechnology , Bioethics , Legislation/ethics
4.
Rio de Janeiro; Relume Dumará; 2002. 228 p. (Coxexões, 17).
Monography in Portuguese | LILACS | ID: lil-745528

ABSTRACT

As metáforas do robô e do homem-máquina, que proliferaram na sociedade industrial, hoje estão em decadência. Numa metamorfose balizada pela teleinformática e pelas biotecnologias, tais imagens estão sendo substituídas por outras: aquelas que começam a esboçar o homem-informação da sociedade pós-industrial. Emerge, assim, um sujeito condenado ao upgrade constante, tanto do seu software como do seu hardware, visando à ultrapassagem dos limites espaciais e temporais que constringem a condição humana. De inspiração imaterial e tendências infinitistas, as propostas de digitalização universal da tecnociência contemporânea estão nutrindo as configurações que hoje afloram no lugar dos ´corpos dóceis´ das sociedades disciplinares analisadas por Michel Foucault. Novas subjetividade entram em cena, formas decalcadas no modelo empresarial que tudo permeia, e assistem à inauguração dos dispositivos mais recentes de biopoder...


Subject(s)
Humans , Biotechnology , Humans , Informatics/trends , Philosophy , Science , Telecommunications , Social Control, Informal
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