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1.
Rio de Janeiro; s.n; 2009. ix,97 p. ilus, tab, graf, mapas.
Thesis in Portuguese | LILACS | ID: lil-533471

ABSTRACT

A Leishmaniose Visceral (LV) se manifesta em países com climas tropicais e subtropicais em caráter endêmico e é atualmente considerada uma doença reemergente devido a vários fatores, dentre os quais podemos citar: o insucesso das campanhas de controle, a ocorrência de reservatórios secundários e alterações ecológicas e geográficas. O insucesso das campanhas de controle que têm sido incapazes de reduzir a infecção canina, nos levou a aprofundar o estudo do cão como reservatório da Leishmania infantum chagasi em ambiente periurbano, localizado na Barra de Guaratiba (Rio de Janeiro). Através de acompanhamento clínico e sorológico pelas técnicas de western blot (WB) e imunofluorescência indireta (IFA) foi observado em soros de animais infectados o reconhecimento dos peptideos de 29,32 e 68.5 kDa, sendo este último reconhecido somente pelos sintomáticos. O WB provou ser mais precoce do que a IFA, desde que esses antígenos foram reconhecidos até 8 meses antes. Foram também observados após 12 meses de acompanhamento pela técnica de IFA, dois perfis sorológicos: 1) cães com títulos que variaram de 1/40 a 1/80; 2) cães com títulos maior ou igual 1/160. Esses resultados sugerem a necessidade de modificações na estratégia de controle no que se refere à retirada dos cães. Neste caso, os cães do perfil 1 seriam monitorados, enquanto que somente aqueles do perfil 2, deveriam ser retirados. A utilização de sistemas de informação geográfica (SIG), sensoriamento remoto (SR) e mapas digitais em associação com dados ambientais e características epidemiológicas, possibilitaram observar que a proximidade dos domicílios em relação à mata e à presença de galinheiros podem ser importantes fatores associados com a distribuição da infecção e dos títulos sorológicos na população canina. O envolvimento de outros reservatórios na epidemiologia da leishmaniose visceral americana (LVA) também pode ser um fator responsável pelas dificuldades do seu controle. Atualmente, tem sido sugerido que os felinos possam estar atuando como hospedeiros reservatórios pois apresentam títulos altos e um período de incubação longo. Podem também ser fontes de alimentação para os flebotomíneos e em geral apresentam lesões de pele com a presença de amastigotas. A avaliação da população de felinos propiciou a descrição dos primeiros casos de LV felina no RJ, sugerindo a inclusão destes animais nos inquéritos sorológicos durante as campanhas de controle. No que se refere aos Didelphis, certamente podem ser considerados um dos mais importantes reservatórios silvestres da LVA em áreas urbanas e peri-urbanas, visto que nestes locais a ação antrópica promove a evasão da maioria dos animais silvestres com exceção dos gambás, que devido as suas características comportamentais se adaptam bem a ambientes degradados pelo homem. A presença desses animais tanto em habitats silvestres quanto domiciliares, sugere que eles possam atuar como elo entre os dois ciclos de transmissão. A despeito da importância desses animais como reservatórios silvestres, ainda não existem descrições sobre o encontro de amastigotas nesses animais naturalmente infectados. Uma avaliação da população de Didelphis marcupialis por reação de polimerase em cadeira (PCR) e imprint propiciou o primeiro relato de parasitismo tissular em baço e linfonodo de gambás naturalmente infectados com Leishmania infantum chagasi. Os resultados acima apresentados mostram a grande complexidade da epidemiologia da LVA em áreas urbanas e periurbanas, reforçando a necessidade da implementação de medidas de controle que levem em conta os diferentes hospedeiros e as diferenças micro ambientais de cada região.


Subject(s)
Animals , Blotting, Western , Fluorescent Antibody Technique , Leishmania , Leishmaniasis, Visceral/epidemiology , Leishmaniasis, Visceral/transmission , Water Reservoirs , Brazil/epidemiology
2.
Cad. saúde pública ; 21(5): 1610-1610, set.-out. 2005.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-407872
3.
Cad. saúde pública ; 21(1): 324-328, jan.-fev. 2005.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-393635

ABSTRACT

Em Barra de Guaratiba, área endêmica de leishmaniose visceral americana (LVA) no Rio de Janeiro, Brasil, as campanhas de controle não têm sido capazes de reduzir a infecção canina. Este fato nos levou a aprofundar o estudo do cão como reservatório da Leishmania chagasi em ambiente periurbano, através de acompanhamento clínico e sorológico usando as técnicas de IFA e WB. O reconhecimento dos peptideos de 29 e 32kDa por soro de cães comprovadamente infectados por L. chagasi foi observado. Além disso, somente soros de cães sintomáticos reconheceram o antígeno de 68,5kDa, podendo esse peptídeo ser recomendado como parâmetro para eliminação dos cães em área endêmica. A técnica de WB provou ser mais sensível que IFA, desde que as frações peptídicas de 29 e 32kDa foram reconhecidas por soro de cães soronegativos para LVA, até 8 meses antes da soroconversão pelo IFA. A proximidade da mata foi fator relevante para aumentar o risco de infecção por L. chagasi nos cães, possivelmente devido à presença de reservatórios silvestres.


Subject(s)
Dog Diseases , Leishmaniasis, Visceral
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