ABSTRACT
A maior prevalência de Pneumonia Nosocomial (PN) ocorre em pacientes que estão sob Ventilação Mecânica (VM). Visando demonstrar a importância da desinfecção da cavidade bucal para a prevenção da PN, este trabalho objetivou avaliar, a partir de um estudo piloto, a existência de um protocolo para o controle do biofilme bucal nos pacientes internados na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Universitário Sul Fluminense (HUSF), Vassouras-RJ. Para a realização do estudo, foi utilizado um questionário semiestruturado contendo três questões dicotômicas, quatro questões de múltipla escolha e uma questão aberta para um grupo de onze profissionais entre médicos e enfermeiros. Os dados foram tabulados e realizou-se uma análise percentual dos resultados. Dentre os participantes, dez (90, 91 %) declararam não existir um protocolo de descontaminação da cavidade bucal, e apenas um (9,09%) afirmou sua existência. Seis (54,55%) dos profissionais relataram obter dificuldade de execução da higiene bucal enquanto cinco (45,45%) afirmaram não praticar tal conduta. Este trabalho confirma que não há um protocolo padrão para que se realize a descontaminação da cavidade bucal nos pacientes internados na UTI do HUSF
The more prevalence of nosocomial pneumonia (NP) occurs in patients under mechanical ventilation (MV). In order to demonstrate the importance of disinfection of the oral cavity for the prevention of NP. this work aimed to evaluate, from a pilot study. the existence of a protocol for the control of oral biofilm in patients admitted to the Intensive Care Unit (ICU) of Hospital Universitario Sui Fluminense (HUSF) Vassouras-RJ. For the realization of this study. was used a semi-structured questionnaire containing three dichotomous questions, four multiple choice questions and one open question for a group of eleven professionals, including doctors and nurses. The data were plotted and carried out a percentage analysis of the results. Among the participants, ten (90.91%) said that doesn't exist a protocol for decontamination of the oralcavity. and only one (9.09%) said their existence. Six (54.55%) of professionals reported more difficulty in implementing oral hygiene while five (45. 45%) said they were not doing this conduct. This work confirms that there isn't a standardprotocol for to realize the decontamination of the oral cavity in ICU patients hospitalized of HUSF.