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1.
Rev. paul. pediatr ; 27(1): 60-66, mar. 2009. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-511868

ABSTRACT

OBJETIVO: Avaliar a consistência dos dados obtidos no estudo Avaliação do impacto da assistência nutricional pré-natal no resultado obstétrico, por análise da confiabilidade das informações e perdas de seguimento ocorridas. MÉTODOS: Trata-se de um estudo de intervenção, prospectivo, em uma coorte de gestantes. O grupo pré-intervenção (GI) foi constituído de 225 puérperas adultas (1999-2001) e o grupo intervenção (GII), de 208 gestantes adultas (2005-2006) e seus respectivos recém-nascidos, atendidos em Maternidade Pública do Rio de Janeiro. Visando à padronização dos procedimentos de coleta de dados, os pesquisadores receberam treinamento, reciclagem e foram supervisionados. Além disso, elaborou-se um manual de instruções para consulta no trabalho de campo, foi feito um estudo piloto para testar os instrumentos; a análise da consistência dos dados foi semanal. Para avaliar a confiabilidade da obtenção das informações, foram aplicadas as estatísticas Kappa (k) e o Índice de Concordância Intraclasse (ICC). RESULTADOS: As perdas de seguimento do GII foram de 8,4%. Houve boa padronização dos procedimentos de obtenção das informações em ambos os grupos, com ICC>0,92 e k>0,65 no GI e, para o GII, ICC>0,94 e k>0,71. Destaca-se a alta concordância entre o peso pré-gestacional informado e o aferido no primeiro trimestre (ICC=0,961). CONCLUSÕES: Os resultados sugerem que as estratégias adotadas no presente estudo contribuíram para o baixo percentual de perdas de seguimento e garantia da qualidade dos dados, permitindo a reprodutibilidade dos resultados.


OBJECTIVE:To assess the consistency of the results obtained in the study Assessment of the impact of prenatal nutritional assistance on pregnancy outcome by testing the reliability of data and analyzing follow-up losses. METHODS: This is a prospective intervention study in a cohort of pregnant women. Pre-intervention group (GI) was formed by 225 postpartum women (1999-2001) and the intervention group (GII), by 208 pregnant women (2005-2006) and their respective newborn infants assisted in a public maternity hospital of Rio de Janeiro, Brazil. In order to standardize data collection, field researchers were trained, recycled and supervised, and an instruction guide was developed. A pilot study was done to test the tools and assessment of data consistency was performed weekly. Evaluation of reliability used Kappa (k) statistics and intraclass correlation coefficient (ICC). RESULTS: The follow-up losses of GII were 8.4%. There was a good standardization of procedures to obtain information in both groups, with an ICC>0.82 and k>0.65 for GI and ICC>0.94 and k>0.71 for GII. There was a high concordance between the pre-pregnancy weight informed and the weight measured in the first trimester (ICC=0.96). CONCLUSIONS: The strategies adopted in the present study contributed to the low percentage of follow-up losses and to guarantee the quality of data, allowing reliability of results.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Young Adult , Prenatal Care , Cohort Studies , Nutritional Support
2.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 29(10): 511-518, out. 2007. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-472164

ABSTRACT

OBJETIVO: analisar a associação entre o estado nutricional pré-gestacional materno e os desfechos maternos - síndromes hipertensivas da gravidez, diabetes gestacional, deficiência de vitamina A e anemia - e do concepto - baixo peso ao nascer. MÉTODOS: estudo transversal, com 433 puérperas adultas (>20 anos), atendidas na Maternidade Escola da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e seus respectivos recém-nascidos. As informações foram coletadas em consulta a prontuários e entrevistas. O estado nutricional pré-gestacional materno foi definido por meio do índice de massa corporal pré-gestacional, segundo os pontos de corte para mulheres adultas da World Health Organization (WHO), em 1995. Estimou-se a associação entre os desfechos gestacionais e o estado nutricional pré-gestacional, por meio da odds ratio (OR) e intervalo de confiança (IC) de 95 por cento. RESULTADOS: a freqüência de desvio ponderal pré-gestacional (baixo peso, sobrepeso e obesidade) foi de 31,6 por cento. Considerando-se o estado nutricional pré-gestacional, aquelas com sobrepeso e obesidade apresentaram menor ganho ponderal do que as eutróficas e as com baixo peso (p<0,05). As mulheres com obesidade pré-gestacional apresentaram risco aumentado de desenvolver síndromes hipertensivas da gravidez (OR=6,3; IC95 por cento=1,90-20,5) e aquelas com baixo peso pré-gestacional, maior chance de ter recém-nascidos com baixo peso ao nascer (OR=7,1; IC95 por cento=1,9-27,5). Não foi evidenciada a associação entre estado nutricional pré-gestacional e o desenvolvimento de anemia, deficiência de vitamina A e diabetes gestacional. A média de ganho de peso entre as gestantes com sobrepeso e obesas foi significativamente menor, quando comparadas às eutróficas e às com baixo peso (p=0,002, p=0,049, p=0,002, p=0,009). CONCLUSÕES: a expressiva quantidade de mulheres com desvio ponderal pré-gestacional reforça a importância da orientação nutricional que favoreça o estado nutricional...


PURPOSE: to analyze the association between maternal pre-gestational nutritional status and maternal outcomes - hypertensive disorders of pregnancy, gestational diabetes, vitamin A deficiency, and anemia - and the newborn outcome - low birth weight. METHODS: cross-sectional study, with 433 adult puerperal women (> 20 years old) and their newborns, attending the Maternidade Escola of Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Data was collected through interviews and access to their medical records. Maternal pre-gestational nutritional status was established through pre-gestational body mass index according to the cut-offs for adult women defined by the World Health Organization (WHO), in 1995. The association between gestational outcomes and pre-gestational nutritional status was estimated through odds ratio (OR) and a 95 percent confidence interval (95 percentCI). RESULTS: frequency of pre-gestational weight deviation (low weight, overweight and obesity) was 31.6 percent. Considering the pre-gestational nutritional status, overweight and obese women presented a lower weight gain than eutrophic and low-weight women (p<0.05). Women with pre-gestational obesity presented a higher risk of developing hypertensive disordens of pregnancy (OR=6.3; 95 percentCI=1.9-20.5) and those with low pre-gestational weight were more likely to give birth to low birth weigh infants (OR=7.1; 95 percentCI=1.9-27.5). There was no evidence of the association between pre-gestational nutritional status and the development of anemia, vitamin A deficiency and gestational diabetes. The mean weight gain among overweight and obese pregnant women was significantly lower when compared to eutrophic and low-weight pregnant women (p=0.002, p=0.049, p=0.002, p=0.009). CONCLUSIONS: the high number of women with pre-gestational weight deviation reinforces the importance of a nutritional guidance that favors a good nutritional state and reduces the risks of maternal and...


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Anthropometry , Birth Weight , Body Weight , Maternal Nutrition , Nutrition Assessment , Nutritional Status , Risk Factors
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