ABSTRACT
ABSTRACT The geopropolis produced by the stingless bee Melipona subnitida (popularly called "jandaíra" in Brazil) is a mixture of resin, wax, and mud. This study analyzed the antifungal activity of the geopropolis extract from Candida spp., developed a gel formulation with this extract and analyzed the delivery of bioactives (kinetics release) in the formulation and their chemical profile by UHPLC-PDA-qTOF-MS/MS. Three different gels were prepared using the geopropolis extract, carbomer, propylene glycol, and water. Formulations with different amounts of propylene glycol were investigated. Physical, visual, pH, viscosity, adhesion, spreadability, leakage, and in vitro release tests were performed in the proposed formulations. Antifungal tests with the geopropolis ethanolic extract were carried out against six Candida species. The chemical profile of the geopropolis extract and compounds released from the formulations were analyzed after the release test. The formulations had a pH between 4.6 and 4.8 and viscosity between 535,600 and 920,400 cPs. The geopropolis extract presented excellent antifungal activity against the tested yeasts. The results of the release test in semipermeable cellulose membrane showed that all formulations containing 5%, 10% and 40% propylene glycol presented release of geopropolis extract. For adhesion and leakage tests, the gel formulation with 5% propylene glycol was more effective. Both geopropolis ethanolic extract and the liquid obtained in the release test showed the presence of flavonoids (flavonol/flavone, flavanone, and chalcones). Gel formulations with geopropolis extract that are rich in flavonoids are promising as an adjuvant treatment of vaginal candidiasis.
ABSTRACT
Honey bees (Apis mellifera) pollinate melon (Cucumis melo) and improve production and quality of fruits. However, little is known about bee behavior and number of hives required. The aims of this study were to compare bees visiting flowers in crop areas with different number of hives (0, 1, 2, and 3), and to evaluate which is the best number. Flowers were observed (n=78) from 5 am to 6 pm, for five consecutive days, in four experimental areas (0.5ha each). Comparisons were made for male (MF) and hermaphrodite (HF) flowers, number of hives and fruit production. The HF were always more visited than MF. Most comparisons made for three hives presented significant differences, since visits increased drastically, competition among bees for floral resources became stronger and reduced the production of commercial fruit (93.4%). On the other hand, the highest percentage of commercial fruit was obtained (99%) with two hives, setting the ideal number of hives as four hives ha-1.
As abelhas melíferas (Apis mellifera) polinizam o melão (Cucumis melo) e melhoram a produção e qualidade dos frutos. Entretanto, pouco é conhecido sobre seu comportamento e o número de colmeias necessário. Os objetivos deste trabalho foram comparar a visitação das abelhas nas flores em áreas de cultivo com diferente número de colmeias (0,1, 2 e 3) e avaliar a produção de frutos em cada situação. Nas quatro áreas experimentais (0,5 ha cada), foram observadas flores (n=78), de 5 às 18h, por cinco dias consecutivos. Foram realizadas comparações para as flores masculinas (FM) e hermafroditas (FH), número de colmeias e produção de frutos. Os resultados mostraram que sempre as FH foram mais visitadas que as FM. A maioria das comparações feitas para três colmeias apresentaram diferenças significativas, já que as visitas aumentaram drasticamente. Provavelmente, a competição entre as abelhas pelos recursos florais foi maior e reduziu a produção de frutos comerciais (93,4%). Por outro lado, com duas colmeias, obteve-se a maior porcentagem de frutos comerciais (99%), indicando que o número ideal é de quatro colmeias ha-1.
ABSTRACT
O mel de abelhas é um produto muito apreciado, no entanto, de fácil adulteração com açúcares ou xaropes. Desta forma, é necessário que haja algumas análises para a determinação da sua qualidade para que seja comercializado. Este trabalho teve como objetivo fazer a análise físico-química dos méis de abelha Apis mellifera. e Melipona scutellaris para a comparação entre as espécies e entre as localidades do Brejo e do Cariri (regiões do Estado da Paraíba). Observou-se que o mel de abelha nativa apresenta um maior teor de água (umidade de 25,25 por cento) quando comparado com o mel de abelha africanizada (18,76 por cento), dificultando o seu armazenamento, pois o alto teor de água do produto diminui a sua vida útil de prateleira. Para as análises de hidroximetilfurfural, o valor mais alto foi para o mel produzido na região do Cariri, quando comparado com o mel produzido na região do Brejo, o que pode ser explicado pela diferença de temperatura, sendo mais alta no Cariri. Para os valores de pH, obteve-se diferença significativa entre os méis, com o mel do Cariri apresentando valor mais baixo (3,8). Para Acidez Total, o mel de abelha africanizada do Brejo Paraibano apresentou 41,6 meq/kg de mel, enquanto o mel de abelha nativa apresentou 28,3 meq/kg de mel. Para os demais parâmetros estudados, não houve diferença significativa entre os tratamentos. Conclui-se que os méis produzidos pelas abelhas africanizadas (A. mellifera) e pela abelha nativa Melipona scutellaris na Estação Experimental do Cariri e da Chã-de-Jardim pertencentes ao CCA/UFPB apresentam valores diferentes dos padrões da Regulamento Técnico de Identidade e Qualidade do Mel (Ministério da Agricultura e do Abastecimento) para alguns parâmetros, o que pode dificultar o seu armazenamento por um longo período.