ABSTRACT
Foi avaliada a conduta fármaco-terapêutica de cirurgiões-dentistas durante a gestação, analisando possíveis consequências fetais. A amostra constou de quarenta cirurgiões-dentistas dos serviços públicos municipal e estadual de Niterói (RJ), através de formulário, com análise descritiva e estatística. Resultados: 90% perguntaram às pacientes, em idade fértil, se estão grávidas; 80% usam anestésicos locais; 57,5% não usam vasoconstritores; 90% presecrevem analgésicos não opióide, sendo 12,5%, opióides; 47,5%, antiinflamatórios; 90%, antibióticos e 22,5% benzodiazepínicos. Apesar da conduta ser em sua maioria condizente com os padrões aceitos atualmente, foi constatado uso de fármacos prejudiciais ao feto. Alguns relatos revelaram, dúvidas ou desconhecimento sobre a conduta adequada