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1.
São Paulo; s.n; 2014. 313 p.
Thesis in Portuguese | LILACS, BDENF | ID: biblio-1224549

ABSTRACT

A população indígena brasileira sofre um acelerado e complexo processo de mudanças nos diversos aspectos de sua vida, inclusive quanto à prática de amamentação, à alimentação e ao reflexo no estado nutricional infantil, decorrentes do contato com não indígenas. Diante disso, buscou-se conhecer a prática da amamentação, da alimentação e o estado nutricional de crianças indígenas com até cinco anos de idade, em uma aldeia localizada na região oeste do estado de São Paulo. Realizou-se um estudo etnográfico, segundo os pressupostos teórico e metodológicos de Cliford Geertz 1, com a associação estatística para a descrição do estado nutricional das 24 crianças que atendiam aos critérios do estudo e 31 mulheres, mães e familiares das crianças do estudo, que auxiliavam nos cuidados alimentares das crianças. Os dados objetivos, sobre o estado nutricional infantil, foram coletados em prontuários, por medidas antropométricas das crianças e entrevistas estruturadas com as mães; os qualitativos foram obtidos por meio de entrevistas em profundidade com as mães, avós e bisavós. A análise das narrativas obtidas resultou em um conjunto de categorias antropológicas agrupadas em dois temas: Aleitamento: tradições e crenças indígenas e As comidas indígenas: reflexo da interculturalidade, dos quais emergiu o tema central: A alimentação infantil, o movimento entre a tradição e a interculturalidade. A alimentação infantil, considerando a prática da amamentação e da oferta de alimentos para as crianças, neste estudo, aparece em um movimento entre a tradição e a interculturalidade, em que inexiste o aleitamento exclusivo, mas há manutenção de aleitamento materno para crianças até aos cinco anos. O leite de vaca in natura é considerado o que sustenta, mas amamentar é um costume mantido pelas mulheres, para nutrir também a dimensão emocional da criança.Os chás são oferecidos, precocemente, para a cura de doenças. Os leites industrializados e os aditivos lácteos são inseridos na comunidade em situações específicas pelos não indígenas. Os alimentos sólidos são introduzidos às crianças com idade entre os quatro e seis meses, sendo escolhidos conforme a sua disponibilidade no cultivo doméstico e possibilidade de aquisição. A principal comida consumida é o caldo de feijão misturado com arroz ou batata cozida amassada. As tradições se misturam aos novos hábitos decorrentes do contato com a cultura não indígena. Isso já é refletido no estado nutricional das crianças com o surgimento de casos de sobrepeso infantil.


Brazilian indigenous people suffers a rapid and complex process of changes in many aspects of your life, even regarding breastfeeding practices, nutrition and the effects on infant nutritional status resulting from contact with non-indigenous people. Therefore, it was aimed to investigate the practice of breastfeeding, feeding and nutritional status of indigenous children younger than five years old in a village located in the western region of the State of São Paulo. Was conducted an ethnographic study according to the theoretical and methodological assumptions of Clifford Geertz, with statistical association to describe the nutritional status of 24 children who met the study criteria and 31 women, mothers and families of the children in the study, who assisted in nutritional care of children. Objective data on child nutritional status were collected from medical records by anthropometric measures and structured interviews with mothers; qualitative data were obtained through in-depth interviews with mothers, grandmothers and great-grandmothers. The analysis of the narratives obtained resulted in a set of anthropological categories grouped into two themes: Breastfeeding: traditions and indigenous beliefs e Indigenous meals: the interculturality reflection, from which emerged the central theme: Infant feeding, movement between tradition and interculturality. Infant feeding, considering breastfeeding and children provision of food, in this study, appears in a movement between tradition and interculturality, in which exclusive breastfeeding does not exist, but there is maintenance of maternal food for children up to five years old. Cows milk in natura is considered what sustains, but breastfeeding is a custom maintained by women to also nurture the emotional dimension of the child. Teas are offered routinely to cure diseases.The Industrialized milk and the milk additives are inserted in specific situations in the community by non-indigenous people. Solid food are introduced to children aged between four and six months, chosen according to their availability in the domestic cultivation and possibility of acquisition. The main food consumed is the bean soup mixed with rice or mashed baked potato. Traditions mingle with new habits resulting from contact with non-indigenous culture. This is already reflected in the nutritional status of children with the emergence of cases of childhood overweight.


Subject(s)
Breast Feeding , Indigenous Peoples
2.
Rev. bras. enferm ; 64(1): 60-65, jan.-fev. 2011.
Article in Portuguese | LILACS, BDENF | ID: lil-580367

ABSTRACT

Tratou-se de um estudo qualitativo baseado na abordagem fenomenológica com o objetivo de compreender as experiências de puérperas que vivenciaram o trabalho de parto e o parto em um modelo assistencial humanizado. Os dados foram coletados em um hospital localizado na cidade de São Paulo, onde foram entrevistadas oito puérperas. Da análise dos dados surgiram os temas: Suportando o trabalho de parto e Tendo a oportunidade de resgatar a autonomia, e o fenômeno desvelado foi "Vivendo a ambiguidade da parturição em um modelo assistencial humanizado". Os relatos evidenciaram sentimentos como dor, medo e ansiedade, porém, possibilitou a participação e resgate da autonomia. Embora o estudo tenha sido realizado em um modelo assistencial considerado humanizado, as experiências das puérperas revelam que ainda se distanciam de uma efetiva humanização, conforme seus princípios. Este estudo pode ser utilizado para nortear ações educativas voltadas à humanização e gerar mudanças assistenciais.


That was a qualitative study with phenomenological approach that aimed at understanding women's post-partum experiences in a humanized assistance. Data were collected in a hospital from São Paulo, SP, Brazil. Eight women in post-partum period were interviewed. From data analysis two themes were extracted: Bearing the labor and Having the opportunity rescuing autonomy, being disclosed the phenomenon: "Living the ambiguity on the birth process in a humanized assistance model". The reports show feelings like pain, fear and anxiety, however, it allowed a participation and rescuing autonomy. Although the study have been realized in a humanized assistance, the women's experiences reveals that they are far from an effective humanization, according to its principles. This study can be used to guide educative actions target to humanization and to generate managerial changes.


Este es un estudio cualitativo con abordaje fenomenológica con la finalidad de comprender las experiencias de puerperas que vivieron el trabajo de parto y el parto en la asistencia humanizada. La colecta de los dados ocurrio en un hospital en la ciudad de São Paulo, donde fuera entrevistadas ocho mujeres en el periodo post-partum. De la analisis de los dados surgieron los temas: Soportando el trabajo de parto y Tiendo la oportunidad de rescatar la autonomía, siendo desvelado lo fenómeno "Viviendo la ambigüedad de la parturición en un modelo asistencial humanizado". Los relatos evidenciaron sentimientos relacionados a dolor, miedo y ansiedad, pero, posibilitou la participación y rescate de la autonomía. Aunque el estudio tener sido realizad en la asistencia humanizada, las experiencias de las puérperas fueram distantes de los principios de la asistencia humanizada. El actual estudio puede nortear aciones educativas al parto direccionadas para humanización y generar innovación en la asistencia.


Subject(s)
Female , Humans , Parturition/psychology , Humanism , Models, Nursing , Obstetric Nursing
3.
São Paulo; s.n; 2005. [134] p.
Thesis in Portuguese | LILACS | ID: lil-436778

ABSTRACT

O presente estudo teve como objetivo compreender as experiências de puérperas que vivenciaram o trabalho de parto e o parto em um hospital que adota a humanização da assistência à mulher e família no processo da parturição. Trata-se de um estudo descritivo, com abordagem fenomenológica, realizado em um hospital público, localizado na cidade de São Paulo, Brasil. A coleta dos dados ocorreu por meio de entrevista a partir de uma questão norteadora, tendo como sujeitos oito puérperas. Da análise dos dados surgiram os temas: Suportando o trabalho de parto e Tendo a oportunidade de resgatar a autonomia, sendo desvelado o fenômeno "Vivendo a ambiguidade da parturição em um modelo assistencial humanizado". As mulheres não tiveram uma participação efetiva, ao serem controladas pela equipe no decorrer da hospitalização, pelo despreparo para vivenciar a parturição. Mesmo sentindo medo e dor durante o processo, participaram da assistência recebida quando tiveram oportunidade. No entanto, não experienciaram a parturição em um modelo assistencial considerado humanizado conforme o preconizado e teorizado, gerando dúvidas quanto à efetividade e resultados desta proposta. Conclui-se que são necessárias ações educativas para o parto voltadas à assistência humanizada.


Subject(s)
Humanizing Delivery , Labor, Obstetric , Parturition
4.
Acta paul. enferm ; 17(3): 286-291, jul.-set. 2004.
Article in Portuguese | LILACS, BDENF | ID: lil-451439

ABSTRACT

A literatura demonstra que a humanização da assistência ao parto favorece o desenvolvimento natural da relação mãe-filho nos primeiros minutos de vida, resultando no fortalecimento de seus vínculos e reduzindo danos em longo prazo. O primeiro contato entre mãe e filho em sala de parto, preconizado como um dos procedimentos para humanização da assistência, possibilita uma relação intensa após o nascimento e a formação do vínculo materno. Este primeiro contato permancerá na memória de ambos, devendo ocorrer com harmonia, calma e tranquilidade. OBJETIVO: compreender a vivência materna no primeiro contato mãe-filho após o parto. METODOLOGIA: os dados foram obtidos por meio de uma entrevista semi-estruturada, partindo da questão norteadora: Como foi seu primeiro contato com o bebê? Participaram do estudo 12 puérperas assistidas em uma maternidade conveniada ao Sistema Único de Saúde, no município de Ribeirão Preto, São Paulo. A análise baseou-se na proposta de interpretação qualitativa, através do método de análise de conteúdo proposto por Bardin (1977). RESULTADOS: foram identificadaas as categorias temáticas: "as condições de parto interferindo no contato imediato mãe-filho" e "as vivências maternas no primeiro contato com o recém-nascido". Os dados expressaram aspectos positivos do primeiro contato mãe-filho em sala de parto, reduzindo a ansiedade materna. O tipode parto interfere no primeiro contato, sendo que a cesárea e alguns procedimentos como a analgesia e episiotomia dificultam o primeiro contato mãe-filho, interferindo no estabelecimento dos laços afetivos.


Subject(s)
Humans , Female , Infant, Newborn , Adolescent , Adult , Object Attachment , Mothers/psychology , Humanizing Delivery , Mother-Child Relations , Delivery Rooms , Behavior , Emotions , Neonatal Nursing , Obstetric Nursing
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