Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 2 de 2
Filter
1.
RELAMPA, Rev. Lat.-Am. Marcapasso Arritm ; 27(2): 77-84, abr.-jun.2014.
Article in Portuguese | LILACS, SES-SP, SESSP-IDPCPROD, SES-SP | ID: lil-727486

ABSTRACT

Introdução: A aplicação do eletrocardiograma de 12 derivações para localizar a via acessória na síndrome de Wolff-Parkinson-White é útil para o planejamento terapêutico invasivo. Este estudo teve como objetivo definir as características eletrocardiográficas preditoras da localização médio-septal e relatar os resultados obtidos em pacientes submetidos a ablação por radiofrequência. Método: Estudo retrospectivo e longitudinal, analisando características eletrocardiográficas pré e pós-ablação e informações referentes aos resultados após o procedimento. Resultados: Integraram o estudo 91 pacientes, 11 dos quais apresentaram via acessória com localização médio-septal. As características eletrocardiográficas preditoras da via médio-septal foram: padrão de bloqueio de ramo esquerdo em V1 (odds ratio = 50; P = 0,008), onda delta positiva em D3 (odds ratio = 20,8; P = 0,04) e complexo QRS não positivo em V2 (odds ratio = 15,2; P = 0,003). Nessa sequência, os achados foram combinados na forma de algoritmo para predizer a localização da via médio-septal, com acurácia de 92,3%, sensibilidade de 90,4%, especificidade de 92,5% e valor preditivo negativo de 87,9%. O sucesso foi menor na via médio-septal que nas demais vias (45,5% e 87,5%, respectivamente; P = 0,001). Com relação às complicações, não houve diferença estatística de indução de bloqueio atrioventricular entre a via médio-septal e as demais vias. Conclusão: Os achados eletrocardiográficos foram capazes de predizer a via médio-septal com boa acurácia. Houve mais insucesso na via médio-septal e taxas similares de complicações nas outras vias.


Background:The application of 12-lead electrocardiogram to locate the accessory pathway in Wolff-Parkinson-White syndrome is useful invasive therapy planning. The aim of this study is to define electrocardiographiccharacteristics that predict the midseptal accessory pathway location and report the results obtained in patientsundergoing radiofrequency ablation.Method:Retrospective, longitudinal study analyzing electrocardiogramfeatures pre and post-ablation and information related to post-procedure results.Results:Ninety-one patientswere included, of which 11 had midseptal accessory pathway location. These electrocardiographic characteristicswere predictive of midseptal accessory pathway: left bundle branch block pattern in V1 (odds ratio = 50; P = 0.008),positive delta wave in D3 (odds ratio = 20.8; P = 0.04) and QRS complex non-positive in V2 (odds ratio = 15.2;P = 0.003). Subsequently, the findings were combined as an algorithm to predict the location of the midseptalaccessory pathway, with an accuracy of 92.3%, sensitivity of 90.4%, specificity of 92.5% and negative predictivevalue of 87.9%. Success was lower in the midseptal pathway than in other pathways (45.5% and 87.5% respectively;P = 0.001). With regard to complications, there was no statistical difference in induction of atrioventricular blockbetween midseptal pathway and the other pathways.Conclusion:The electrocardiographic findings were able to predict the midseptal accessory pathway with good accuracy. There were more failures in the midseptal accessorypathway and similar complication rates for the other pathways.


Subject(s)
Humans , Male , Adult , Catheter Ablation/methods , Atrioventricular Block/diagnosis , Wolff-Parkinson-White Syndrome/complications , Electrocardiography/methods , Retrospective Studies , Medical Records/statistics & numerical data
2.
São Paulo med. j ; 128(4): 206-210, July 2010. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-566413

ABSTRACT

CONTEXT AND OBJECTIVE: The lack of a clear definition for human "race" and the importance of this topic in medical practice continue to create doubt among scholars. Here, we evaluate the use of the variable "race" by medical students in Salvador, Brazil. DESIGN AND SETTING: Cross-sectional study at a Brazilian federal public university. METHODS: 221 randomly selected subjects were included. A semi-structured questionnaire was used for data collection. The results were expressed as means and standard deviations of the mean, proportions and frequencies. The χ2 (chi-square) test was used for the statistical calculations. RESULTS: Approximately half of the students (45.4 percent) used the racial group variable in their studies on clinical practice. Of these, 86.8 percent considered it to be relevant information in the medical records and 92.7 percent, important for diagnostic reasoning; 95.9 percent believed that it influenced the cause, expression and prevalence of diseases; 94.9 percent affirmed that it contributed towards estimating the risk of diseases; 80.5 percent thought that the therapeutic response to medications might be influenced by racial characteristics; 41.9 percent considered that its inclusion in research was always recommendable; and 20.3 percent thought it was indispensable. The main phenotypic characteristics used for racial classification were: skin color (93.2 percent), hair type (45.7 percent), nose shape (33.9 percent) and lip thickness (30.3 percent). CONCLUSIONS: Despite the importance of different racial groups in medical practice, the majority of the professionals do not use or know how to classify them. It is necessary to add to and/or expand the discussion of racial and ethnic categories in medical practice and research.


CONTEXTO E OBJETIVO: A falta de uma definição clara da raça humana e a importância desse tema na prática médica continua a ser fonte de dúvidas para estudiosos. No presente artigo nós avaliamos o uso da variável raça por estudantes de medicina em Salvador, Brasil. TIPO DE ESTUDO E LOCAL: corte transversal, realizado numa universidade pública federal. MÉTODO: 221 estudantes, , foram incluídos. Um questionário semi-estruturado foi utilizado para a coleta dos dados. Os resultados são expressos como média e desvio-padrão da média, proporções e frequências. O teste do χ2 (qui-quadrado) foi utilizado para o cálculo estatístico. RESULTADOS: Aproximadamente metade dos estudantes (45,4 por cento) usava a variável grupo racial na sua prática clínica em estudos. Desses, 86,8 por cento a consideravam uma informação relevante no prontuário médico; 92,7 por cento no raciocínio diagnóstico; 95,9 por cento acreditavam que ela influenciava a causa, expressão e prevalência das doenças; 94,9 por cento afirmaram que ela contribuía para estimar o risco de doenças; 80,5 por cento informaram que a resposta terapêutica a medicamentos pode ser influenciada pelas características raciais; 41,9 por cento consideravam que sua inclusão nas pesquisas era sempre recomendável; e 20,3 por cento a avaliavam como indispensável. As principais características fenotípicas usadas para a classificação racial foram: cor da pele (93,2 por cento), tipo de cabelo (45,7 por cento), formato do nariz (33,9 por cento) e espessura dos lábios (30,3 por cento). CONCLUSÃO: Apesar de sua importância na prática médica, a maioria dos profissionais não usa e não sabe classificar os diversos grupos raciais. É necessário adicionar e/ou ampliar a discussão sobre as categorias raciais e étnicas no exercício da medicina e nas pesquisas médicas.


Subject(s)
Adolescent , Adult , Female , Humans , Male , Young Adult , Racial Groups/classification , Ethnicity/classification , Social Identification , Students, Medical , Brazil/ethnology , Chi-Square Distribution , Cross-Sectional Studies , Surveys and Questionnaires , Self Concept , Social Perception , Stereotyping
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL