Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 2 de 2
Filter
1.
Article in Portuguese | LILACS, BDENF, SaludCR | ID: biblio-1421388

ABSTRACT

Introdução: A adolescência é marcada por mudanças biopsicossociais e comportentais, as quais são importantes para a construção da autonomia durante novas experiências. Porém, alguns hábitos nessa fase podem conferir riscos à infecção pelo HIV. Objetivo: Avaliar práticas de adolescentes escolares que conferem risco à infecção pelo HIV, contrastando aspectos comportamentais com o nível de conhecimento prévio sobre esta infecção. Métodos: Trata-se de um estudo transversal, com abordagens descritiva, quantitativa e correlacional com 273 adolescentes de instituições públicas de ensino situadas em seis municípios brasileiros. Os dados foram coletados através de dois questionários, com foco no autocuidado e no nível de conhecimento sobre anatomia, fisiopatologia e fatores de risco da infecção pelo HIV. Foram utilizadas medidas de frequência absoluta e relativa, bem como testes de correlação de Pearson (p valor < 0,05). Resultados: Ocorreu maior representatividade dos adolescentes escolares com faixa etária entre 16 e 17 anos e sexo feminino. Os resultados mostram comportamentos de risco de exposição ao HIV, como atividade sexual precoce (38,4%), uso de drogas (21,8%), múltiplos parceiros sexuais (40,4%) e sexo desprotegido (54,5%), cenário que não esteve relacionado necessariamente com déficit de conhecimento. Ainda, o estudo aponta que quanto mais precoce a sexarca ou uso de drogas, maior o número de parceiros sexuais durante a adolescência, sugerindo alto risco de infecção pelo HIV. Acerca do uso de metodologias interativas, estas se apresentaram como potenciais ferramentas na educação permanente em saúde. Conclusão: Constatou-se importantes comportamentos de risco referentes à infecção pelo HIV, por escolares, e que essas práticas não estão necessariamente ligadas ao déficit de conhecimento sobre este agravo. As implicações deste estudo são direcionadas ao fomento de mudanças em práticas de profissionais da saúde e educação, bem como desenvolvimento de políticas públicas que visem à redução do comportamento de risco pelos adolescentes.


Introducción: La adolescencia está marcada por cambios biopsicosociales y conductuales que son importantes para la construcción de la autonomía durante las nuevas experiencias. Sin embargo, algunos hábitos de esta fase pueden suponer un riesgo de infección por el VIH. Objetivo: Evaluar las prácticas de población adolescente en edad escolar que suponen un riesgo para la infección por el VIH, contrastando aspectos conductuales con el nivel de conocimiento previo sobre esta infección. Métodos: Se trata de un estudio transversal, con enfoques descriptivo, cuantitativo y correlacional con 273 adolescentes de instituciones educativas públicas, ubicadas en seis municipios brasileños. Los datos se recopilaron a través de dos cuestionarios, los cuales están centrados en el autocuidado y en el nivel de conocimiento sobre la anatomía, la fisiopatología y los factores de riesgo de la infección por el VIH. Se utilizaron medidas de frecuencia absoluta y relativa, así como pruebas de correlación de Pearson (valor p < 0.05). Resultados: Se produjo una mayor representatividad de adolescentes escolares con grupo de edad entre 16 y 17 años y sexo femenino. Los resultados muestran comportamientos de riesgo de exposición al VIH, como la actividad sexual precoz (38.4 %), el consumo de drogas (21.8 %), la multiplicidad de parejas sexuales (40.4 %) y las relaciones sexuales sin protección (54.5 %); este último escenario no estaba necesariamente relacionado con el déficit de conocimientos. Aun así, el estudio señala que cuanto más temprano es el inicio sexual o el consumo de drogas, mayor es el número de parejas sexuales durante la adolescencia, lo que sugiere un alto riesgo de infección por el VIH. En cuanto al uso de metodologías interactivas, estas se presentaron como herramientas potenciales en la educación sanitaria permanente. Conclusión: Se constataron importantes comportamientos de riesgo relacionados con la infección por el VIH, por parte de escolares. Asimismo, dichas prácticas no están necesariamente ligadas al déficit de conocimiento sobre este tema. Las implicaciones de este estudio se dirigen a la promoción de cambios en las prácticas de profesionales de la salud y de la educación, así como al desarrollo de políticas públicas dirigidas a reducir las conductas de riesgo de la población adolescente.


Introduction: Adolescence is marked by biopsychosocial and behavioral changes important for the construction of autonomy during new experiences. However, some habits during this phase may pose risk to HIV infection. Objective: To evaluate the adolescents' practices that may pose a risk to HIV infection, contrasting behavioral aspects with the level of prior knowledge about this infection. Methods: This is a cross-sectional study with descriptive, quantitative and correlational approaches applied to 273 adolescents from public educational institutions in six Brazilian municipalities. The data were collected through two questionnaires which focused on self-care and the level of knowledge about anatomy, pathophysiology and risk factors of HIV infection. Absolute and relative frequency measures were used, as well as Pearson correlation tests (p value < 0.05). Results: There was a higher representativeness of 16-17 years-old and female school adolescents. The results showed risk behaviors for HIV exposure such as early sexual activity (38.4%), drug use (21.8%), multiple sexual partners (40.4%) and unprotected sex (54.5%); this was a scenario that was not necessarily related to the lack of knowledge. Notwithstanding, the study points out that the earlier the debut sexual activities or drug use, the greater the number of sexual partners during adolescence, suggesting a high risk of HIV infection. In regards to the use of interactive methodologies, these presented themselves as potential tools in permanent health education. Conclusion: The study verified the important risk behaviors related to HIV infection by school adolescents, and also that these practices are not necessarily linked to the lack of knowledge about this issue. The implications of this study are directed towards the promotion of changes in practices of health and education professionals, as well as the development of public policies aimed at reducing the adolescents' risk behaviors.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Child , Adolescent , Adult , Self Care , Sex Education , HIV , Health Risk Behaviors , Students
2.
Rev. Ciênc. Méd. Biol. (Impr.) ; 21(2): 203-210, out.2022. fig, ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1400067

ABSTRACT

Introdução: a Educação em Saúde com gestantes deve incorporar novas ações no âmbito da Atenção Primária à Saúde, com possibilidades de promover saúde e prevenir doenças, bem como garantir o exercício de práticas e saberes alternativos ao modelo biomédico, evocando reflexões críticas e o compartilhamento de experiências por meio das gestantes. Objetivo: buscou-se analisar as atividades de Educação em Saúde direcionadas para as gestantes nas equipes da Estratégia Saúde da Família. Metodologia: trata-se de um estudo qualitativo, desenvolvido em Unidades Básicas de Saúde do município de Mossoró/RN, que reuniu narrativas de 15 usuárias por meio de entrevistas semiestruturadas. Resultados: após utilização da Análise Temática de Conteúdo, os resultados foram separados em duas categorias principais e cinco subcategorias. A primeira categoria avaliou as ações de Educação em Saúde, caracterizadas por serem esporádicas (ou inexistentes em alguns serviços) e pela alternância entre metodologias de ensino vertical e horizontal. Por outro lado, a segunda categoria evocou o significado dos encontros entre as gestantes e os profissionais de saúde, marcado por fragilidades na escuta qualificada, no diálogo e na realização das ações educativas durante o pré-natal. Conclusão: de acordo com os discursos das gestantes, percebemos que as estratégias de ensino, quando pautadas nos preceitos de Paulo Freire, estão intimamente ligadas à promoção da saúde. Isso porque garante às gestantes uma consciência crítica sobre o seu autocuidado; o que se constitui como primeira iniciativa para que ocorram mudanças nos seus hábitos de vida e na maneira como enfrentam as circunstâncias inerentes à gestação.


Introduction: health education for pregnant women proposes the incorporation of new actions within the scope of Primary Health Care, with possibilities of promoting health and preventing diseases, as well as ensuring the exercise of practices and knowledge alternative to the biomedical model, evoking critical reflections and the sharing of experiences by pregnant women. Objective: this study aimed to analyze the Health Education activities directed to pregnant women in the Family Health Strategy teams. Methodology: this is a qualitative study, developed in Basic Health Units of the municipality of Mossoró/RN, which gathered narratives of 15 users through semi-structured interviews. Results: after using Thematic Content Analysis, the results were separated into two main categories and five subcategories. The first category evaluated the Health Education actions, characterized by being sporadic (or nonexistent in some services) and by the alternation between vertical and horizontal teaching methodologies. On the other hand, the second category evoked the meaning of the meetings between pregnant women and health professionals, marked by weaknesses in qualified listening, dialogue and the realization of educational actions during prenatal care. Conclusion: according to the pregnant women's speeches, we realize that teaching strategies, when based on Paulo Freire's precepts, are closely related to health promotion. This is because it guarantees to pregnant women a critical consciousness about their self-care, which is the first initiative for changes to occur in their life habits and in the way they face the circumstances inherent to pregnancy.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , National Health Strategies , Health Education , Pregnant Women , Health Promotion , Evaluation Studies as Topic
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL