Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 3 de 3
Filter
Add filters








Year range
1.
Rev. dor ; 13(3): 213-219, jul.-set. 2012. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-650702

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Dor é um dos principais motivos de procura por pronto-atendimento. No entanto, nem sempre é bem avaliada, documentada e tratada. O objetivo deste estudo foi descrever o perfil epidemiológico, caracterização da dor, tratamento analgésico instituído e satisfação de pacientes atendidos no pronto-socorro (PS) de um Hospital Universitário (HC). MÉTODO: Estudo prospectivo, transversal, realizado com 309 pacientes atendidos no PS/HC da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM). As informações foram coletadas a partir de instrumento contendo identificação, dados sócio-demográficos, avaliação de dor pela escala numérica de dor (END), prescrição de analgésicos, satisfação com a analgesia. RESULTADOS: Houve predomínio do sexo masculino, cor branca e com ensino fundamental. Média de idade 46,7 anos. Desempregados: 10% e 15% aposentados. Prevalência de dor 45,6%. Principais causas: traumatismos, dor abdominal, cefaleia, picada por animais peçonhentos, vasculopatias. Cerca de 5% dos pacientes foram atendidos com menos de 1h de dor e 40% com mais de 72h. A localização mais comum foi abdômen (25,2%) e membros inferiores (MMII) (23,4%). A dor foi intensa em dois terços dos pacientes, com intensidade média na admissão de 7,8 ± 2,1 pela END. Tempo de melhora após analgesia: menor que 30 minutos para 25% dos pacientes. Em 17,7% dos casos de dor, não houve prescrição analgésica. O analgésico mais prescrito foi a dipirona, com ou sem associação. Apenas 30% tiveram resolução da dor. Apesar destes dados, metade dos pacientes, disseram-se satisfeitos com a analgesia. CONCLUSÃO: A dor foi altamente prevalente no pronto-atendimento, pouco valorizada, mal avaliada e subtratada, com baixa resolutividade e prescrição inadequada de analgésicos.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: Pain is s major reason for seeking emergency care. However it is not always accurately evaluated, documented and managed. This study aimed at describing the epidemiologic profile, the characterization of pain, the analgesic treatment instituted and the satisfaction of patients seen by the first aid unit (FA) of a Teaching Hospital (TH). METHOD: This is a prospective transversal study carried out with 309 patients seen by the FA/TH of the Federal University, Triângulo Mineiro (UFTM). Information was collected as from a tool with identification, socio-demographic data, pain evaluation by the pain numerical scale (PNS), analgesics prescription and satisfaction with analgesia. RESULTS: There has been predominance of Caucasian males with basic education. Mean age was 46.7 years. Unemployed were 10% and retired 15%. Pain prevalence was 45.6%. Major causes: traumas, abdominal pain, headache, bites by venomous animals and vasculopathies. Approximately 5% of patients were seen with less than 1 hour of pain and 40% with more than 72 hours. Most common sites were abdomen (25.2%) and lower limbs (MMII) (23.4%). Pain was severe in two thirds of patients, with mean intensity at admission of 7.8 ± 2.1 by PNS. Improvement time after analgesia: less than 30 minutes for 25% of patients. There has been no analgesic prescription for 17.7% of cases. Most prescribed analgesic was dipirone, with or without association. Only 30% had pain resolution. In spite of these data, half the patients reported being happy with analgesia. CONCLUSION: Pain was highly prevalent during first aid visits, was poorly valued and undertreated, with low resolution rate and inadequate analgesics prescription.


Subject(s)
Analgesia , Emergency Medical Services , Pain , Prevalence
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL