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1.
Belo Horizonte; s.n; 2015. 123 p.
Thesis in Portuguese | LILACS | ID: lil-773230

ABSTRACT

A primeira pandemia de gripe do século XXI foi declarada em junho de 2009 pela Organização Mundial de Saúde (OMS)e representou uma grande ameaça à saúde da população mundial. E uma vez que as primeiras vacinas foram licenciadas, tornou-se iminente a busca de informações mais aprofundadas sobre os mecanismos imunológicos desencadeados por estas vacinas, considerando ainda a presença ou ausência de adjuvante em sua formulação. Neste contexto,o presente trabalho objetiva avaliar aspectos fenotípicos e funcionais das imunidades celular e humoral em indivíduos vacinados contra o vírus da Influenza A (H1N1)pdm09. Para isso, 20 voluntários saudáveis foram imunizados contra H1N1pandêmico, na presença (n=10) ou ausência (n=10) de adjuvante (óleo em água), e avaliados nos tempos 0, 1, 3, 7, 30 dias pós-imunização. Desta forma, diversos parâmetros foram utilizados para caracterizar a imunidade desenvolvida por estas vacinas, dentre os quais, avaliação clínica e hematológica, sorologia, imunofenotipagem celular e análise de citocinas intracelulares e plasmáticas...


Coletivamente, os resultados demonstraram um perfil imunológico bastante distinto desencadeado pelas vacinas, embora ambas tenham induzido níveis semelhantes de anticorpos e persistência destes 6 meses após a vacinação.A vacina com adjuvante foi capaz de induzir uma resposta mais intensa de células da imunidade inata, com significativa ativação da imunidade celular, principalmente de linfócitos T CD4+e aumento na frequência de linfócitos B. Além disso, esta vacina induziu uma expressiva produção de citocinas, apresentando um padrão misto de resposta Th1/ Th2 neste grupo. Por outro lado, a vacina sem adjuvante, desencadeou uma resposta mais discreta e tardia, com menor ativação da imunidade inata e fraca indução de linfócitos T, porém com elevada ativação de linfócitos B. Esta vacina também causou uma menor produção de citocinas, desencadeando um perfil pouco inflamatório neste grupo. Em suma, as vacinas induziram perfis distintos de respostas imune inata e adaptativa, o que parece estar relacionado à presença ou ausência de adjuvante. Contudo, é importante enfatizar que ambas as vacinas foram capazes de induzir uma resposta eficaz no que diz respeito à imunogenicidade, o que sugerei munidade protetora contra o vírus H1N1pandêmico...


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adjuvants, Immunologic/analysis , Influenza A Virus, H1N1 Subtype , Influenza Vaccines/immunology
2.
Belo Horizonte; s.n; 2015. 123 p.
Thesis in Portuguese | LILACS, ColecionaSUS | ID: biblio-941939

ABSTRACT

A primeira pandemia de gripe do século XXI foi declarada em junho de 2009 pela Organização Mundial de Saúde (OMS)e representou uma grande ameaça à saúde da população mundial. E uma vez que as primeiras vacinas foram licenciadas, tornou-se iminente a busca de informações mais aprofundadas sobre os mecanismos imunológicos desencadeados por estas vacinas, considerando ainda a presença ou ausência de adjuvante em sua formulação. Neste contexto,o presente trabalho objetiva avaliar aspectos fenotípicos e funcionais das imunidades celular e humoral em indivíduos vacinados contra o vírus da Influenza A (H1N1)pdm09. Para isso, 20 voluntários saudáveis foram imunizados contra H1N1pandêmico, na presença (n=10) ou ausência (n=10) de adjuvante (óleo em água), e avaliados nos tempos 0, 1, 3, 7, 30 dias pós-imunização. Desta forma, diversos parâmetros foram utilizados para caracterizar a imunidade desenvolvida por estas vacinas, dentre os quais, avaliação clínica e hematológica, sorologia, imunofenotipagem celular e análise de citocinas intracelulares e plasmáticas.


Coletivamente, os resultados demonstraram um perfil imunológico bastante distinto desencadeado pelas vacinas, embora ambas tenham induzido níveis semelhantes de anticorpos e persistência destes 6 meses após a vacinação.A vacina com adjuvante foi capaz de induzir uma resposta mais intensa de células da imunidade inata, com significativa ativação da imunidade celular, principalmente de linfócitos T CD4+e aumento na frequência de linfócitos B. Além disso, esta vacina induziu uma expressiva produção de citocinas, apresentando um padrão misto de resposta Th1/ Th2 neste grupo. Por outro lado, a vacina sem adjuvante, desencadeou uma resposta mais discreta e tardia, com menor ativação da imunidade inata e fraca indução de linfócitos T, porém com elevada ativação de linfócitos B. Esta vacina também causou uma menor produção de citocinas, desencadeando um perfil pouco inflamatório neste grupo. Em suma, as vacinas induziram perfis distintos de respostas imune inata e adaptativa, o que parece estar relacionado à presença ou ausência de adjuvante. Contudo, é importante enfatizar que ambas as vacinas foram capazes de induzir uma resposta eficaz no que diz respeito à imunogenicidade, o que sugerei munidade protetora contra o vírus H1N1pandêmico.


Subject(s)
Male , Female , Humans , Adjuvants, Immunologic/analysis , Influenza A Virus, H1N1 Subtype , Influenza Vaccines/immunology
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