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1.
J. bras. psiquiatr ; 44(4): 159-67, abr. 1995.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-166779

ABSTRACT

O termo "desospitalizaçäo" entrou nos programas de saúde mental, nas regiöes as mais ricas do mundo, nos anos 60 (Califórnia, EUA, UK). O argumento mais usado era: "o hospital psiquiátrico cronifica". As pesquisas näo o confirmam, nem para autores que inicialmente o sustentavam. Amplos estudos constatam que certos casos evoluem para deterioraçäo mesmo com tratamento aplicado fora do hospital. A internaçäo em hospitais ruins prejudica, mas melhorando as condiçöes dos mesmos, o estado do paciente melhora. Portanto o mal näo está na hospitalizaçäo em si, mas na má qualidade de certas instituiçöes. A associaçäo entre alteraçöes cerebrais e sintomas deficitários prova, para certos autores, que a evoluçäo crônica depende da natureza da doença e näo do ambiente no qual se realiza o tratamento. Nas famílias de intensa expressäo emocional, o risco de recaída é proporcional com o número de horas passadas pelos pacientes, no lar. Serviços comunitários aptos a substituir o hospital näo foram criados em medida suficiente, em nenhum país. A experiência italiana, com a lei 180/1978, é considerada por muitos um fracasso, um desastre. Mesmo seus defensores admitem que ela näo deu os resultados esperados, porque näo foram alocadas verbas necessárias para os cuidados alternativos. No HSPE de Säo Paulo, trabalhamos desde os anos 60 com ambulatório, hospital-dia, enfermaria psiquiátrica em hospital geral, oficina abrigada. Inicialmente nos iludimos com a idéia da aboliçäo do hospital psiquiátrico. Quase trinta anos de experiência nos levaram a entender que tal proposta é ingênua, decorrente de falta de informaçäo. Nosso combate continua contra as más condiçöes materiais e humanas, nos hospitais. O objetivo é ampliar o atendimento ambulatorial, limitar ao estritamente necessário a internaçäo, desenvolver os cuidados comunitários. Extinguir os hospitais psiquiátricos seria criar graves problemas para doentes e suas famílias; seria irresponsabilidade


Subject(s)
Humans , Deinstitutionalization/history , Deinstitutionalization/trends , Mental Disorders , Mental Health Services , Psychiatry/history , Psychiatry/trends
2.
Rev. ABP-APAL ; 17(1): 29-40, jan.-mar. 1995.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-178097

ABSTRACT

O conceito de depressäo, como entidade nosológica, foi introduzido por KRAEPELIN. Ainda o termo é usado para significar sintoma, episódio de doença. Sua presença na doutrina psiqui trica pode ser analisada em relaçäo aos conceitos de melancolia, transtornos do humor ou afetivos. Näo encontramos uma evoluçäo linear, nem a chegada a um ponto que possa ser considerado um pice. Novos modos de conceber a depressäo nos parecem indispens veis, para a evoluçäo da teoria e pr tica psiqui trica


Subject(s)
Depression/history
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