Autotransplante dentário: uma alternativa viável na clínica ortodôntica / Dental auto-transplant: a viable alternative on orthodontic clinic

Objetivos: o presente artigo objetiva exemplificar a aplicação do transplante dentário autógeno, ou seja, do autotransplante, em duas situações de reposicionamento dentário em seus respectivos alvéolos. Relatos de casos: no primeiro paciente, o elemento dentário 11 encontrava-se ectópico e com dilaceração radicular. No segundo, o dente 35 exibia um inusitado trajeto ectópico, acompanhado de atraso no desenvolvimento. Resultados e conclusões: o tratamento ortodôntico na fase pré-operatória viabilizou a realização do autotransplante, administrativo o espaço necessário para a reposição dos dentes no arco dentário. Na fase pós-operatória, a mecânica ortodôntica movimentou os dentes autotransplantados na busca de uma relação intra-arco e inter-arcos de normalidade. O sucesso resultou do empenho interdisciplinar mútuo entre a cirurgia, a ortodontia e a endodontia.

Movimentação dentária induzida no espaço da extração: implicações clínicas / Induced dental movement toward the extraction space: clinical implications

Há uma questão que incomoda o clínico na correção do apinhamento com extração de dentes: "A partir de que momento é possível movimentar os dentes adjacentes em direção ao espaço da extração?" Explicando rapidamente os mecanismos biológicos envolvidos na movimentação ortodôntica e no reparo do alvéolo após a extração de dentes, o presente artigo estimula a movimentação ortodôntica imediata, visando não somente o tempo de tratamento, mas, principalmente, a condição periodontal.

Distalização dos molares superiores com aparelho Pendex unilateral: estudo piloto cefalométrico / Distal movement of the upper molars with the Pend-x appliance: a cephalometric pilot study

O presente artigo objetivou avaliar cefalometricamente a distalização unilateral de molares superiores obtida com o aparelho distalizador Pendex com ação unilateral. Os molares superiores do lado direito foram distalizados até a obtenção da relação de Classe I em 3 pacientes com má oclusão Classe II, subdivisão direita. O desempenho clínico foi satisfatório. O efeito da distalização restringiu-se aos dentes, não estendendo-se às estruturas basais. Houve uma menor vestibularização dos incisivos superiores, como consequência da distalização unilateral dos molares susperiores, quando comparado com o efeito do Pendex de ação bilateral