ABSTRACT
O reparo de incisões eletrocirúrgicas produzidas em mucosa jugal de ratos com e sem infiltração prévia de solução de lidocaína a 1 por cento com adrenalina na concentração de 1 : 200.000 foi estudado em quinze animais. A técnica eletrocirúrgica é adequada para utilização na cavidade bucal, desde que se respeitem as variáveis que influenciam o grau de agressão tecidual como: forma de onda, freqüência, potência, espessura do eletrodo e tempo de contato deste com o tecido. Neste trabalho, podemos observar que o reparo apresentava reação inflamatória intensa nas primeiras 24 horas, sendo essa reação mais evidente no lado em que se utilizou o anestésico. Nos períodos subseqüentes, o processo de reparo foi idêntico, tanto nas incisões com infiltração prévia do anestésico com vasoconstritor, como naquelas em que só foi empregada a eletrocirurgia