ABSTRACT
Neste estudo comparativo, analisaram-se 154 (cento e cinqüenta e quatro) pacientes portadores de deficiência mental, internos de três instituições, visando avaliar a prevalência de manifestações estomatólogicas e sua possível associação com o uso de drogas anticonvulsivantes. Foram realizados seis exames clínicos bimestrais, num período de um ano de acompanhamento. Formaram-se sete grupos: quatro medicados com a drogas anticonvulsivantes, em regime de monoterapia (fenitoína, fenobarbital, carbamazepina e ácido valpróico); dois grupos, em regime de politerapia (fenitoína e fenobarbital e fenobarbital e ácido valpróico); e o sétimo. grupo-controle, foi composto por pacientes não-medicados com drogas anticonvulsivantes. As prevalências obtidas nos seis grupos medicados com drogas anticonvulsivantes foram comparadas estatisticamente entre si e posteriormente com o grupo-controle. Verificou-se que a fenitoína foi à única droga anticonvulsivante que pode ser associada a uma manifestação estomatológica, a hiperplasia gengival.