ABSTRACT
Em 1.000 estudantes de escolas do 1§ grau da Grande Säo Paulo, avaliaram-se os seguintes dados: idade, sexo, raça, peso, altura, circunferência do braço esquerdo, pressäo arterial, freqüência cardíaca e ocorrência de história familiar positiva para hipertensäo arterial. A idade variou de 6 a 18 anos; 550 pertenciam ao sexo feminino e 450 ao masculino, com predominância da raça branca nos dois sexos (83,7%). Até os nove anos de idade a pressäo arterial foi igual nos dois sexos. Como as meninas se desenvolvem e crescem antes, sua pressäo se elevou primeiro; após os 16 anos esse fato tendeu a se inverter: 126 ñ 3,5 x 76 ñ 2,8 no sexo masculino, para 115 ñ 2,0 x 74 ñ 1,9 no feminino. Estudantes com história familiar de hipertensäo tiveram pressäo arterial mais elevada que estudantes sem, e a prevalência de hipertensäo sistólica e diastólica foi maior entre os primeiros: 12,2 e 13,8 para 4,7 e 3,8%, respectivamente. Hipertensäo arterial diastólica foi prevalente na raça negra, apenas no sexo masculino, e a prevalência de hipertensäo arterial sistólica e diastólica foi a mesma nestes 1.000 estudadntes: 6,9%