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1.
Av Enferm ; 40(1): 77-88, 01-01-2022.
Article in English | LILACS, BDENF, COLNAL | ID: biblio-1390907

ABSTRACT

Objective: To identify the association between risk factors for systemic arterial hypertension and blood pressure levels in prisoners under a closed regime. Materials and methods: Cross-sectional study conducted with prisoners under a closed regime between February and September 2019. A total of 240 men from a penitentiary complex in southern Brazil participated in the study. A semi-structured instrument based on the national guidelines for cardiovascular diseases was used for data collection. Results: Univariate analysis allowed us to identify that physical exercise was negatively associated with the development of systemic arterial hypertension (p = 0.034). However, body mass index and abdominal circumference were positively associated with cardiovascular risk and systemic arterial hypertension (p = 0.000). Through multivariate analysis, we noted the statistical significance of the body mass index when controlled for all other variables in the model (adjusted OR = 2.33). Conclusions: Risk factors for the development of systemic arterial hypertension are present in the prison environment to a similar degree as in the general population; particularly the absence of physical exercise and altered body mass index and abdominal circumference. It is worth mentioning that the body mass index was the variable of greater statistical significance, since, when altered, it increased 2.33 times the chance of inmates to develop systemic arterial hypertension.


Objetivo: identificar la asociación entre los factores de riesgo de hipertensión arterial sistémica y los niveles de presión arterial de la población carcelaria. Materiales y métodos: estudio de corte transversal realizado con una muestra de reclusos entre febrero y septiembre de 2019. Un total de 240 hombres de un complejo penitenciario en el sur de Brasil participaron en la investigación. En la recolección de datos se utilizó un instrumento semiestructurado basado en las guías nacionales de enfermedades cardiovasculares. Resultados: el análisis univariado permitió identificar que la práctica de ejercicio físico tiene una asociación negativa con el desarrollo y el control de la hipertensión arterial sistémica (p = 0,034), mientras que el índice de masa corporal y la circunferencia de la cintura fueron asociados positivamente con el riesgo cardiovascular y la hipertensión arterial sistémica (p = 0,000). En el análisis multivariado se observó la significancia estadística del índice de masa corporal cuando este es controlado para todas las demás variables del modelo (OR ajustado = 2,33). Conclusiones: los factores de riesgo para el desarrollo de hipertensión arterial sistémica están presentes en el entorno penitenciario en un grado similar al de la vida en libertad; particularmente, la falta de ejercicio físico y las alteraciones del índice de masa corporal y la circunferencia de la cintura. Vale la pena mencionar que el índice de masa corporal fue la variable de mayor significancia estadística, puesto que al presentarse alteraciones en esta, aumenta 2,33 veces la probabilidad de que los reclusos desarrollen hipertensión arterial sistémica.


Objetivo: identificar a associação entre os fatores de risco para a hipertensão arterial sistêmica e os níveis pressóricos de prisioneiros em regime fechado. Materiais e métodos: estudo de corte transversal, realizado com prisioneiros em regime fechado, entre fevereiro e setembro de 2019. Participaram do estudo 240 homens de um complexo penitenciário do Sul do Brasil. Para coletar os dados, foi utilizado um instrumento semiestruturado, baseado nas diretrizes nacionais para doenças cardiovasculares. Resultados: na análise univariada, identificou-se que a prática de exercício físico foi associada de forma negativa ao desenvolvimento da hipertensão arterial sistêmica (p = 0,034). Entretanto, o índice de massa corporal e a circunferência abdominal foram associados positivamente com o risco cardiovascular e a hipertensão arterial sistêmica (p = 0,000). Na análise multivariada, notou-se a significância estatística do índice de massa corporal quando controlado por todas as outras variáveis no modelo (OR ajustado = 2,33). Conclusões: os fatores de risco para o desenvolvimento da hipertensão arterial sistêmica estão presentes no meio carcerário em grau similar ao da população geral, em especial a ausência da prática de exercício físico e a alteração do índice de massa corporal e da circunferência abdominal. Vale dizer que o índice de massa corporal foi a variável de maior significância estatística, pois, ao apresentar-se alterado, aumentou em 2,33 vezes a chance de os prisioneiros desenvolverem hipertensão arterial sistêmica.


Subject(s)
Humans , Male , Prisons , Prisoners , Risk Factors , Men's Health , Hypertension
2.
Rev. bras. enferm ; 75(4): e20210299, 2022. tab
Article in English | LILACS-Express | LILACS, BDENF | ID: biblio-1365629

ABSTRACT

ABSTRACT Objectives: to identify and classify blood pressure and self-reported stress in inmates and investigate the association of these events with clinical and sociodemographic data. Methods: a cross-sectional and quantitative study with 240 inmates. A sociodemographic questionnaire, Lipp's Inventory of Stress Symptoms for Adults, blood pressure classification, waist circumference and Body Mass Index were used. Results: mean age of 37.17 years (SD 11.5), 48.8% (n=117) single, 42.9% (n= 103) brown. The majority 67.9% (n=163) had been incarcerated for less than 4 years and 33.8% (n=81) were hypertensive. Blood pressure was compatible with the general population. Smoking, consumption of antihypertensive and hypoglycemic medications, concern about salt consumption, and a family history of hypertension were associated with self-perceived stress (resistance and exhaustion). Conclusions: the group is exposed to modifiable risk factors, especially stress, which favor hypertension and lack preventive strategies and access to health.


RESUMEN Objetivos: identificar y clasificar la presión arterial y el estrés autoinformado en internos e investigar la asociación de estos eventos con datos clínicos y sociodemográficos. Métodos: estudio transversal y cuantitativo con 240 internos. Se utilizó un cuestionario sociodemográfico, el Inventario de Síntomas de Estrés para Adultos de Lipp, la clasificación de la presión arterial, la circunferencia de la cintura y el Índice de Masa Corporal. Resultados: edad media de 37,17 años (DE 11,5), 48,8% (n=117) solteros, 42,9% (n=103) pardos. La mayoría del 67,9% (n=163) había estado encarcelado menos de 4 años y el 33,8% (n=81) eran hipertensos. La presión arterial fue compatible con la población general. El tabaquismo, el consumo de antihipertensivos e hipoglucemiantes, la preocupación por el consumo de sal y los antecedentes familiares de hipertensión se asociaron con el estrés autopercibido (resistencia y agotamiento). Conclusiones: el grupo está expuesto a factores de riesgo modificables, especialmente estrés, que favorecen la hipertensión y carecen de estrategias preventivas y de acceso a la salud.


RESUMO Objetivos: identificar e classificar a pressão arterial e o estresse autorrelatado em apenados e investigar a associação desses eventos com dados clínicos e sociodemográficos. Métodos: estudo de corte transversal e quantitativo com 240 apenados. Foram empregados questionário sociodemográfico, Inventário de Sintomas de Stress para Adultos de Lipp, classificação da pressão arterial, circunferência abdominal e Índice de Massa Corporal. Resultados: média de idade de 37,17 anos (DP 11,5), 48,8% (n=117) solteiros, 42,9% (n= 103) pardos. A maioria 67,9% (n= 163) reclusa há menos de 4 anos e 33,8% (n=81) estavam hipertensos. A pressão arterial foi compatível com a população geral. Tabagismo, consumo de medicamentos anti-hipertensivos e hipoglicemiantes, preocupação com consumo de sal e histórico familiar de hipertensão foram associados com estresse autopercebido (resistência e exaustão). Conclusões: o grupo está exposto a fatores de risco modificáveis, sobretudo ao estresse, que favorecem a hipertensão e carecem de estratégias preventivas e acesso à saúde.

3.
Acta Paul. Enferm. (Online) ; 35: eAPE03212, 2022. graf
Article in Portuguese | LILACS, BDENF | ID: biblio-1364202

ABSTRACT

Resumo Objetivo Analisar os significados das masculinidades durante a vivência do câncer peniano e seus tratamentos. Métodos Abordagem qualitativa de pesquisa amparada em referencial teórico da antropologia médica e das masculinidades, com o emprego do método narrativo. Foram entrevistados em profundidade 18 homens com neoplasia peniana em um hospital referência em uro-oncologia do estado de São Paulo. Cada participante foi entrevistado com roteiro de investigação, em média três vezes, sendo as entrevistas audiogravadas, transcritas e analisadas conforme a análise temática indutiva. Resultados Seis participantes realizaram a penectomia parcial e 12 total. Em relação ao estado civil, participaram dois viúvos, dois solteiros, três divorciados e 11 casados, com média de idade de 54 anos. A extirpação do pênis promoveu mudanças significativas na forma como os homens performavam suas masculinidades, sobretudo a hegemônica. Portanto, essa experiência lhes permitiu reinterpretar suas condições de saúde na tentativa de identificar outros elementos hegemônicos que sustentassem suas imagens masculinas. Para alguns foi possível representar um homem inteiro, porém outros se consideram agora meio-homens. Conclusão O adoecimento rompeu com o fluxo biográfico dos participantes, pois antes do câncer peniano a hegemonia os representava como masculinos, entretanto, após a penectomia, eles perdem um órgão que socialmente traz atributos como força, poder, trabalho e virilidade, situação que lhes trouxe a necessidade de reinterpretar o ser masculino em suas culturas. A enfermagem, para promover o cuidado integral ao homem, deve considerar que as masculinidades interferem no processo saúde e doença.


Resumen Objetivo Analizar los significados de las masculinidades durante la vivencia del cáncer de pene y sus tratamientos. Métodos Enfoque cualitativo de investigación respaldado en el marco referencial teórico de la antropología médica y de las masculinidades, con el uso del método narrativo. Fueron entrevistados en profundidad 18 hombres con neoplasia de pene en un hospital de referencia en urología oncológica del estado de São Paulo. Cada participante fue entrevistado con guion de investigación, tres veces en promedio. Las entrevistas fueron grabadas, transcriptas y analizadas de acuerdo con el análisis temático inductivo. Resultados Seis participantes realizaron penectomía parcial y 12 total. Respecto al estado civil, participaron dos viudos, dos solteros, tres divorciados y 11 casados, con un promedio de edad de 54 años. La extirpación del pene generó cambios significativos en la forma como los hombres practicaban su masculinidad, sobre todo la hegemónica. Por lo tanto, esta experiencia les permitió interpretar sus condiciones de salud en el intento de identificar otros elementos hegemónicos que sostengan su imagen masculina. Para algunos fue posible representar un hombre entero, pero otros ahora se consideran medio hombres. Conclusión La enfermedad rompió con el flujo biográfico de los participantes, ya que antes del cáncer de pene, la hegemonía los representaba como masculinos; sin embargo, después de la penectomía, perdieron un órgano que socialmente trae atributos como fuerza, poder, trabajo y virilidad, situación que les produjo la necesidad de reinterpretar el ser masculino en su cultura. Para promover el cuidado integral del hombre, la enfermería debe considerar que las masculinidades interfieren en el proceso salud y enfermedad.


Abstract Objective To analyze masculinity meanings during penile cancer experience and its treatments. Methods Qualitative approach supported in the theoretical framework of medical anthropology and masculinities, with the use of the narrative method. We interviewed in-depth 18 men with penile cancer in a referential Urologic Oncology hospital from the state of São Paulo. Each participant was interviewed on average three times, with a structured script, being the interviews audio-recorded, transcribed, and analyzed according to the inductive thematic analysis. Results Six patients were submitted to the partial penectomy and 12 to the total penectomy. Regarding the marital status, six were widowers, two single, three divorced, and 11 married, with an average age of 54 years old. The penis extirpation fostered significant change in the way men performed their masculinities, even the hegemonic. Thus, this experience allowed them to reinterpret their health conditions to identify other hegemonic elements that sustained their masculine images. For a few, it was possible to represent a full man however, others considered themselves half-men. Conclusion The illness broke the participant's biographic flow because, before penile cancer, the hegemony represented them as masculines, however, after the penectomy, they have lost an organ that is socially related to attributes such as strength, power, work, and virility, situation that brought them the necessity to reinterpret being masculine in their culture. To promote integrality of care to man the nursing must consider that masculinities interfere in the process of health and disease.


Subject(s)
Humans , Male , Adolescent , Middle Aged , Penile Neoplasms/surgery , Health-Disease Process , Masculinity , Anthropology, Medical , Amputation, Surgical , Oncology Nursing , Interviews as Topic , Comprehensive Health Care , Evaluation Studies as Topic
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