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2.
Neurobiologia ; 58(3): 77-86, jul.-set. 1995. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-166499

ABSTRACT

Os transtornos depressivos apresentam elevadas taxas de comorbidade, particularmente com os transtornos de ansiedade, fóbicos, abuso e dependência de álcool e drogas e entre os próprios quadros depressivos ®double depression¼. Estudos do ®Epidemiologic Catchment Area Study¼ demonstram uma prevalência superior a 60 por cento de comorbidade entre os transtornos psiquiátricos; essas taxas säo ainda mais elevadas quando se consideram apenas os transtornos depressivos (75 por cento) e tendem a complicar o desfecho clínico desses quadros, aumentando as taxas de depressäo persistentes e piorando a resposta ao tratamento. O presente trabalho tem por fim avaliar a frequência de comorbidade entre os transtornos depressivos e outros transtornos psiquiátricos em um estudo multicêntrico realizado em três centros urbanos brasileiros (Säo Paulo, Porto Alegre e Brasília) e avaliar a associaçäo entre a comorbidade e algumas variáveis sócio-demográficas. Os dados forem retirados de um estudo populacional, com desenho corte-transversal, realizado em amostras representativas das cidades de Säo Paulo, Porto Alegre e Brasília, com o objetivo de conhecer a prevalência de transtornos psiquiátricos nessa populaçäo. Para isso, foram atilizadas duas escalas psiquiátricas, na primeira fase, uma de rastreamento - o ®Questionário de Morbidade Psiquiátrica do Adulto - QMPA¼. Na segunda fase, foram selecionados 775 indivíduos e submetidos ao inventário de sintomas do DSM-III. No presente trabalho, foram analisados os dados dessa segunda etapa para avaliar o padräo de comorbidade nos indivíduos que apresentaram diagnóstico principal de depressäo maior ou distimia. Observou-se que 92 por cento dos indivíduos com diagnóstico principal de depressäo maior (n=96) e 90 por cento dos com distimia (n=38) tinham pelo menos mais um diagnóstico associado, de acordo com os critérios do DSM-III. Desses, os mais freqüentes foram os transtornos de ansiedade, fóbicos e abuso/dependência de álcool e substâncias. Quanto à associaçäo com as variáveis sócio-demográficas, apenas a situaçäo conjugal e o local de residência mostraram-se associadas com a comorbidade. Os dados obtidos no presente trabalho säo semelhantes aos descritos no ECA demonstrando haver uma elevada frequência de comorbidade entre os transtornos depressivos também no nosso meio. Isso deve ser levado em consideraçäo na prática clínica, näo apenas pela possibilidade dos indivíduos com mais de um diagnóstico apresentarem um pior prognóstico, mas também pelo fato do diagnóstico secundário raramente ser avaliado pelo profissional de saúde mental


Subject(s)
Anxiety Disorders , Comorbidity , Depressive Disorder/complications
3.
Rev. ABP-APAL ; 16(1): 11-7, jan.-mar. 1994. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-178121

ABSTRACT

Objetivos: Conhecer os dados sociodemogr ficos e a frequência de sintomatologia depressiva em adolescentes de três centros urbanos brasileiros. Materiais e métodos: An lise dos dados da primeira fase de um estudo tipo corte-transversal, conduzido em duas etapas, realizado para avaliar a prevalência de distúrbios psiqui tricos em três centros urbanos brasileiros. Nesta fase, foi realizado um rastreamento dos suspeitos de apresentarem distúrbio psiqui trico através de question rio para dados sociodemogr ficos e do QMPA, em todos os indivíduos do domicílio com idade superior a 15 anos. Utilizaram-se nove programas do QMPA, para avaliar a frequência de sintomas depressivos na faixa et ria de 15 a 19 anos. Posteriormente, realizou-se uma estratificaçäo dos sintomas por vari veis sociodemogr ficas. Resultados: Nas três cidades, os sintomas depressivos que ocorreram com maior frequência entre os adolescentes foram falta de apetite, ins"nia, desânimo e irritabilidade. Observou-se, ainda, baixa frequência de uso de tranquilizantes entre os mesmos. Sintomatologia depressiva esteve associada com gênero, situaçäo conjugal e densidade domiciliar. Conclusäo: O estudo sugere que a prevalência de sintomatologia depressiva entre os adolescentes é relativamente expressiva. Em face da carência de pesquisas sobre esse tema em nosso meio, futuros estudos epidemiológicos e antropológicos poderiam avaliar os fatores de proteçäo e risco, assim como a incidência, duraçäo e desfecho clínico desses sintomas


Subject(s)
Humans , Adolescent , Adult , Depression/prevention & control , Mental Health , Morbidity
4.
J. bras. psiquiatr ; 39(4): 167-74, jul.-ago. 1990. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-91066

ABSTRACT

Os autores encontraram nas estatísticas oficiais, em estudo comparativo 73/88, mudanças pouco significativas na incidência de suicídio em menores de 16 anos de idade. Na populaçäo geral houve aumento de ocorrências nas cidades do interior do Estado e decréscimo significativo entre as mulheres. Em 1988, houve 24,8% de suicídios e tentativas na faixa etária de 13 a 21 anos. Num universo de 1.316 dessas ocorrências 25,8% eram jovens


Subject(s)
Child , Adolescent , Humans , Male , Female , Suicide , Suicide, Attempted/statistics & numerical data , Brazil
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