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1.
Cad. saúde pública ; 7(2): 201-214, abr.-jun. 1991. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-428823

ABSTRACT

Este texto procura mostrar a importância da abordagem de gênero na construção teórica da área de saúde do trabalhador, uma vez que homens e mulheres são expostos a condições de trabalho diferenciadas no processo produtivo. No caso das trabalhadoras, destaca-se a conjugação do capitalismo e patriarcalismo como determinantes da opressão feminina nas relações hierárquicas do trabalho, assim como a responsabilidade social oculta do trabalho doméstico, realizado na esfera do privado, o que distancia a mulher do mundo social e político e gera fortes impactos à sua saúde. Pela divisão sexual do trabalho, são reservadas às trabalhadoras, na indústria, as tarefas mais repetitivas e que exigem grande resistência nervosa - condições que não são especialmente saudáveis e que implicam um padrão específico de desgaste. Concluímos que são necessárias mudanças nos planos da vida social, além da ruptura das crenças que sustentam a divisão sexual do trabalho, para que se transformem as condiçoes agressivas impostas à saúde dos homens e mulheres, no processo de trabalho


Subject(s)
Occupational Health , Sex Factors , Women, Working , Feminism , Health-Disease Process , Working Conditions
2.
s.l; s.n; 1985. <165> p.
Thesis in Portuguese | LILACS | ID: lil-86598

ABSTRACT

O presente trabalho trata das reivindicaçöes de saúde dos trabalhadores no período de 1890 a 1920 na formaçäo da classe operária brasileira, a partir da implantaçäo do capitalismo no Brasil, tendo como ponto de referência Rio de Janeiro e Säo Paulo, cidades que receberam o maior número de imigrantes. Esses imigrantes - italianos, portugueses e espanhois - que formaram a classe trabalhadora em sua maioria desenvolveram o movimento social operário através de greves, comícios e manifestaçöes de protesto, nos quais reivindicavam melhores condiçöes de trabalho e de vida, revelando a questäo social no Brasil. O movimento operário, influenciado pelo trabalhismo, socialismo e anarquismo, a partir de 1906, por ocasiäo do 1§ Congresso Operário Brasileiro, passou a ter o anarquismo como corrente ideológico predominante em sua luta social até o ano de 1920. O anarquismo, teoria política que contestava o Estado e os partidos políticos como forma de representaçäo da sociedade, via o capitalismo e a propriedade privada como a principal fonte dos problemas sociais. Tendo como ideal a justiça, a construçäo de uma sociedade igualitária, onde se respeitariam a liberdade e a autonomia individuais, defendia uma nova organizaçäo econômica e social, alicerçada na solidariedade. Nossa pesquisa, cuja fonte foi a imprensa operária, revela que os trabalhadores anarquistas identificavam o sistema de produçäo e a precária organizaçäo da sociedade como causa de suas doenças...


Subject(s)
Employee Grievances , Social Conditions , Occupational Groups , Working Conditions , Brazil , Health Status
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