Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 2 de 2
Filter
Add filters








Year range
1.
Arq. bras. cardiol ; 120(8): e20220598, 2023. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1505745

ABSTRACT

Resumo Fundamento Vários estudos têm associado o consumo de ácidos graxos saturados (AGSs) com risco cardiovascular, mas ainda existem muitas controvérsias. A maioria desses estudos avaliou os efeitos do ácido palmítico sobre lipídios circulantes. O ácido esteárico geralmente apresenta um efeito neutro sobre os lipídios sanguíneos, mas faltam estudos clínicos avaliando sua relação com marcadores de inflamação e de disfunção endotelial. Objetivos Avaliar a associação de AGSs das hemácias (ácido palmítico e ácido esteárico) com biomarcadores inflamatórios e de disfunção endotelial circulantes. Métodos Estudo transversal que incluiu 79 adultos de ambos os sexos com pelo menos um fator de risco cardiovascular, mas sem eventos prévios (infarto agudo do miocárdio ou acidente vascular cerebral). Biomarcadores plasmáticos - lipídios, marcadores glicometabólicos, proteína C ultrassensível (PCR-us), Interleucina 6 (IL-6), Interleucina 10 (IL-10), Fator de Necrose Tumoral-α (TNF-α), Proteína quimioatraente de Monócitos 1 (MCP-1) - e ácidos graxos das hemácias (ácidos palmítico e esteárico) foram analisados. As associações foram avaliadas por análises de correlações e regressões lineares múltiplas, com significância estatística estabelecida em p<0,05. Resultados O ácido palmítico não apresentou associações com fatores de risco cardiovasculares ou com marcadores inflamatórios. Por outro lado, o ácido esteárico foi inversamente correlacionado com PCR-us, IL-6 e TNF-α, mas independentemente associado com PCR-us, IL-6, e TNF-α. Conclusão O ácido esteárico está associado com biomarcadores inflamatórios e disfunção endotelial em indivíduos com um ou mais fatores de risco cardiovascular.


Abstract Background Several studies have associated dietary saturated fatty acids (SFAs) with cardiovascular risk but there are still many controversies. Most of these studies have focused on the effects of palmitic acid on circulating lipids. Stearic acid usually shows a neutral effect on blood lipids, however, there is a lack of clinical studies assessing the link with inflammatory and endothelial dysfunction markers. Objective To evaluate the association of red blood cell (RBC) SFA (palmitic and stearic acids) with circulating inflammatory and endothelial dysfunction biomarkers. Methods Cross-sectional study of 79 adults of both sexes with at least one cardiovascular risk factor but without previous events (acute myocardial infarction or stroke). Plasma biomarkers - lipids, glucometabolic markers, high-sensitivity C-reactive protein (hs-CRP), interleukin-6 (IL-6), interleukin-10 (IL-10), monocyte chemoattractant protein-1 (MCP-1), and tumor necrosis factor-α (TNF-α) - and RBC palmitic and stearic fatty acids were analyzed. The associations were assessed by correlation and multiple linear regression analyses, with statistical significance set at p < 0.05. Results Palmitic acid showed no significant associations with traditional cardiovascular risk factors or inflammatory markers. Stearic acid, on the other hand, was inversely correlated with blood cholesterol and triglycerides, but independently associated with hs-CRP, IL-6, and TNF-α. Conclusion Stearic acid is associated with inflammatory and endothelial dysfunction biomarkers in individuals with at least one cardiovascular risk factor.

2.
Arq. bras. cardiol ; 120(11): e20230078, 2023. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1520143

ABSTRACT

Resumo Fundamento Embora os ácidos graxos poli-insaturados ômega-3 e ômega-6 (AGPIs n-3 e n-6) tenham efeitos bem conhecidos sobre os fatores de risco de doenças cardiovasculares (DCV), ainda existe um conhecimento limitado sobre como eles afetam os indicadores de qualidade da LDL. Objetivo Avaliar as associações dos AGPIs n-3 e n-6 de hemácias com o tamanho da partícula da LDL, LDL-c pequena e densa (sdLDL-c) e com LDL eletronegativa [LDL(-)] em adultos com fatores de risco para DCV. Métodos Estudo transversal com 335 homens e mulheres de 30 a 74 anos com, pelo menos, um fator de risco cardiovascular. Foram realizadas análises de parâmetros bioquímicos, como glicose, insulina, HbA1c, proteína C reativa (PCR), perfil lipídico, subfrações de lipoproteínas, partícula eletronegativa de LDL [LDL(-)] e seu autoanticorpo, e os AGPIs n-3 e n- 6 de hemácias. Os testes t independente/teste de Mann-Whitney, ANOVA unidirecional/teste de Kruskal-Wallis e regressões lineares múltiplas foram aplicados. Todos os testes foram bilaterais e um valor de p inferior a 0,05 foi considerado estatisticamente significativo. Resultados A relação n-6/n-3 de hemácias foi associada ao aumento dos níveis de LDL(-) (β = 4,064; IC de 95% = 1,381 - 6,748) e sdLDL-c (β = 1,905; IC de 95% = 0,863 - 2,947), e redução do tamanho das partículas de LDL (β = -1,032; IC de 95% = -1,585 − -0,478). Individualmente, os AGPIs n-6 e n-3 apresentaram associações opostas com esses parâmetros, realçando os efeitos protetores do n-3 e evidenciando os possíveis efeitos adversos do n-6 na qualidade das partículas de LDL. Conclusão O AGPI n-6, presente nas hemácias, foi associado ao aumento do risco cardiometabólico e à aterogenicidade das partículas de LDL, enquanto o AGPI n-3 foi associado a melhores parâmetros cardiometabólicos e à qualidade das partículas de LDL.


Abstract Background While Omega-3 and omega-6 polyunsaturated fatty acids (n-3 and n-6 PUFAs) have established effects on cardiovascular disease (CVD) risk factors, little is known about their impacts on LDL quality markers. Objective To assess the associations of n-3 and n-6 PUFA within red blood cells (RBC) with LDL particle size, small dense LDL-c (sdLDL-c), and electronegative LDL [LDL(-)] in adults with CVD risk factors. Methods Cross-sectional study involving 335 men and women aged 30 to 74 with at least one cardiovascular risk factor. Analyses were conducted on biochemical parameters, such as glucose, insulin, HbA1c, C-reactive protein (CRP), lipid profile, lipoprotein subfractions, electronegative LDL particle [LDL(-)] and its autoantibody, and RBC n-3 and n-6 PUFAs. Independent t-test/Mann-Whitney test, one-way ANOVA/Kruskal-Wallis test, and multiple linear regressions were applied. All tests were two-sided, and a p-value of less than 0.05 was considered statistically significant. Results The RBC n-6/n-3 ratio was associated with increased LDL(-) (β = 4.064; 95% CI = 1.381 - 6.748) and sdLDL-c (β = 1.905; 95% CI = 0.863 - 2.947) levels, and reduced LDL particle size (β = -1.032; 95% CI = -1.585 − -0.478). Separately, n-6 and n-3 PUFAs had opposing associations with those parameters, reinforcing the protective effects of n-3 and showing the potential negative effects of n-6 on LDL particle quality. Conclusion RBC n-6 PUFA was associated with increased cardiometabolic risk and atherogenicity of LDL particles, while n-3 PUFA was associated with better cardiometabolic parameters and LDL particle quality.

SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL