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J. pediatr. (Rio J.) ; 79(4): 343-348, jul.-ago. 2003. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-349851

ABSTRACT

OBJETIVO: descrever o perfil de uso de analgésicos e sedativos em crianças submetidas à ventilaçäo mecânica, internadas em uma UTI pediátrica de referência, em um período de 12 meses, avaliando o tempo de uso dessas drogas, as doses diárias utilizadas e a incidência de síndrome de abstinência. MÉTODOS: estudo de coorte prospectivo (abril de 2001 a março de 2002), envolvendo crianças em ventilaçäo mecânica (via tubo traqueal) por um período superior a 12 horas, com idade entre 30 dias e 15 anos, que tivessem sucesso no processo de extubaçäo (excluídos os óbitos ou aqueles que necessitassem reintubaçäo). Uma equipe näo envolvida com a assistência coletava os dados diariamente, até o 28º dia de ventilaçäo mecânica (tempo máximo de seguimento para aqueles que eventualmente permanecessem um tempo superior a 28 dias em ventilaçäo artificial), sendo o principal desfecho a dose, infundida às 12h da manhä, de morfina, fentanil, quetamina e midazolam (assumindo esta como a dose média naquele dia para cada uma destas drogas). O diagnóstico de síndrome de abstinência foi definido através de pesquisa no prontuário (registro do diagnóstico ou tomada de medidas terapêuticas neste sentido) e por entrevista com o médico assistente de cada paciente, realizada nos dias subseqüentes à extubaçäo. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética e Pesquisa do HSL-PUCRS. RESULTADOS: dos 127 pacientes elegíveis para este estudo, obtivemos dados de 124 pacientes (16,0+29,5 meses, 58 por cento meninos; 92 definidos como clínicos e 32 como cirúrgicos). Cada criança utilizou uma média de 1,7 sedativos-analgésicos em infusäo por dia (sem diferença entre pacientes clínicos e cirúrgicos). Os opióides (morfina e fentanil) foram as drogas mais utilizadas em ambos grupos (fentanil o preferido entre os clínicos, e a morfina entre os cirúrgicos, p<0,001). O tempo médio de uso diferiu significativamente (p<0,01) entre os clínicos e cirúrgicos (6,8 contra 3,9 dias), observando-se também que, a partir de 7 dias de uso, houve um aumento significativo (p<0,01) nas doses de fentanil e midazolam; assim como uma maior prevalência de abstinência (42 por cento) no grupo de pacientes clínicos (p<0,01). CONCLUSÕES: neste estudo que avaliou a prática diária de uma UTI brasileira de referência...


Subject(s)
Humans , Male , Female , Infant, Newborn , Infant , Child, Preschool , Child , Analgesics , Hypnotics and Sedatives , Respiration, Artificial , Substance Withdrawal Syndrome/etiology , Analgesics , Brazil , Chi-Square Distribution , Cohort Studies , Fentanyl , Hypnotics and Sedatives , Incidence , Intensive Care Units, Pediatric , Ketamine , Midazolam , Morphine , Prospective Studies , Substance Withdrawal Syndrome/epidemiology , Time Factors
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