ABSTRACT
Para um trabalho respiratório eficiente, é fundamental a participação harmoniosa de todo aparelho respiratório. Quando há alguma situação clínica que interfira na resistência das vias aéreas, favorece a alteração da via de entrada do ar, levando à respiração bucal. Esta acarreta em modificações, não somente nos órgãos e aparelhos diretamente envolvidos, mas também na dinâmica corporal como um todo. Os objetivos deste trabalho consistiram em avaliar, o esforço sub-máximo e as alterações posturais em respiradores bucais antes e após terapia manual e/ou iso-stretching. No que tange à metodologia, se realizou teste de caminhada de seis minutos e análise postural utilizando o programa SAPO, antes e após tratamento. Três pacientes foram submetidos à terapia manual e três ao iso-stretching, totalizando dez atendimentos para cada método proposto. Nos resultados e discussão se observou maior distância percorrida, maior velocidade média, menor esforço percebido e melhora da simetria postural nos dois grupos após o tratamento. As terapêuticas iso-stretching e terapia manual demonstraram influência sobre resitência à fadiga, e nas alterações posturais. Conclui-se que os dois métodos evidenciaram melhora na tolerância ao esforço e simetria postural, sendo que no grupo tratado com iso-stretching houve maior evidência quanto à resposta dos objetivos propostos. Sugere-se a repetição do estudo com amostra em maior quantidade, associação dos dois métodos e maior tempo de tratamento.
To achieve efficient breathing, it is essential harmonious participation of the entire respiratory track. When there is any clinical situation interfering in the resistance of the respiratory track it favors alteration of the air intake track leading to mouth breathing. the later brings about modifications, not only on the organs involved in the process, but also in the corporal dynamic as a whole. The objetictive of this study was to evaluate sub maximum strength and posture alteration in mouth breather before and after manual and/or iso-stretching therapy. As for the methodology, a six-minute walking test and posture analysis were performed employing the SAPO program before and after treatment. Three patients were submitted to manual therapy and three others to the iso-stretching therapy totaling ten sections for each proposed method. It was observed, from the results and deliberations, higher average speed, lesser-perceived strength, and improvement in symmetric posture in both groups after the treatment. Both manual and iso-stretching therapies showed influence on the resistance to fatigue and in postural alteration. It was concluded that both methods confirmed improvement in the tolerance to the strength and symmetric posture, whereas in the iso-stretching group there was larger evidence as to the answers from the proposed objectives. We suggest replication of the study with a larger number of patients, association of both methods, and longer treatment span.