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1.
RECIIS (Online) ; 13(4): 876-886, out.-dez. 2019. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1047660

ABSTRACT

"Eu sou um pessimista ativo, porque tenho fé". Assim Muniz Sodré se declara ao conceder à Reciis uma entrevista que trata sobre a questão de raça/etnicidades em articulação com os estudos da comunicação. O professor e pesquisador argumenta que a escravidão está enraizada na forma social brasileira, pois a abolição jurídico-política não foi suficiente para abolir os espíritos escravocratas. Mas que é preciso ter fé nas movimentações e contramovimentações sensíveis do corpo do outro, negro, o qual mobiliza as barreiras de imunidade racistas. Sodré entende que a expressão lugar de fala é uma reivindicação efêmera, pois acredita na virtude do corpo como um espaço de diálogo com outros lugares. Em relação aos estudos de comunicação e raça, argumenta que as pesquisas se restringem ainda às descrições das tecnologias da mídia, assim como as pesquisas de maneira geral, mas que esses estudos "têm um papel político forte: eles fazem emergir essa classe intelectual negra que estava submersa". Muniz Sodré é professor emérito da Universidade Federal do Rio de Janeiro.


Subject(s)
Humans , Speech , Ethnicity , Communication , Culture , Racism , Prejudice , Social Sciences , Violence , Black People , Homicide , Interpersonal Relations
2.
Petrópolis, RJ; Vozes; 2009. 268 p.
Monography in Portuguese | LILACS | ID: lil-745529

ABSTRACT

Muniz Sodré preocupa-se com o fato de a mídia ser parte constituinte de uma nova forma de vida. É um novo bios que se articula, depende e vive por meio dela. A mídia referencia o homem que passa a usá-la para dar sustentação à cultura e, consequentemente à capacidade de compreender as coisas. Representa mais que linguagem, que tecnologia. É mais que simplesmente equipamento que transmite ideologia. Hoje é instrumento de direcionamento ou de criação de subjetividades no homem. Subjetividades que surgem ou são moldadas e tornam-se dependentes, sedentas por informações e tecnologia no que Muniz Sodré chama de bios midiático. Quando assistimos televisão, por exemplo, vemos uma realidade segundo nossos conhecimentos, discursos, códigos pré-existentes, ou seja, vemos a realidade de acordo com a nossa cultura. O problema ocorre quando esta cultura se torna referenciada pelo tecnológico, pelo consumo, pelas regras sociais advindas desse cenário e pela informação. Esse último componente permeia cada vez mais nossas vidas. Com isso, as mídias criaram um universo novo e nele vivemos...


Subject(s)
Humans , Anthropology , Mass Media , Philosophy
3.
s.l; Atica; 1987. 79 p. (Princípios, 121).
Monography in Portuguese | LILACS | ID: lil-92790

Subject(s)
Psychoanalysis , Television
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