Tratamento das fraturas do olécrano em crianças / Treatment of olecranon fractures in children

As fraturas do olécrano em crianças são relativamente incomuns, totalizando 4 a 6 por cento de todas as fraturas do cotovelo; a maioria é de tratamento conservador. Especial interesse é relatado na literatura quanto às indicaçães de tratamento cir£rgico nessas lesães. No per¡odo de janeiro de 1996 a maio de 1997, os autores atenderam em seu serviço 17 casos de fraturas de olécrano em crianças (entre 4 e 13 anos); 11 foram tratadas conservadoramente e 6, submetidas a tratamento cir£rgico. Ap¢s média de seguimento de 4,9 meses, 16 pacientes apresentaram resultados satisfat¢rios e apenas um, rigidez e deformidade articular. Os autores acreditam que a diástase maior ou igual a 3mm entre os fragmentos seja bom critério para indicação do tratamento cir£rgico das fraturas fechadas do olécrano nas crianças.

Osteólise idiopática com transmissäo hereditária autossômica dominante: relato de 3 casos / Idiopatic osteolysis with autosomal dominant inheritance transmission: report of 3 cases

Os autores apresentam os resultados obtidos com o tratamento cirúrigco do torcicolo muscular congênito em 34 pacientes livres de qualquer tratamento anterior que foram submetidos a liberaçao proximal e distal do músculo esternoclidomastóideo. Destes, 20 eram do sexo masculino e 14, do feminino. A idade mínima quando da realizaçao do procedimento foi de dois anos e seis meses e a máxima, de quinze anos e nove meses, sendo que o seguimento variou de quatro meses a quatro anos e onze meses. Foram observados aspectos quanto à gestaçao, aprto, tocotraumatismos e outras associaçoes. A ausência de imobilizaçao no pós-operatório e o início precoce da cinesioterapia, além de serem bem tolerados pelos pacientes, mostraram-se importantes para a evoluçao do tratamento. Os autores concluem que quanto mais jovem o paciente no momento da cirurgia, melhor será o resultado cosmético; observam, porém, que nao há contra-indicaçao para pacientes com mais idade, pois a melhora funcional ocorreu em todos os casos.

Talectomia no tratamento das deformidades rígidas dos pés na artrogripose e sequela de mielomeningocele / Talectomy for the treatment of rigid deformitis of the foot in arthrogryposis and in sequelae of myelomeningocele

No período entre 1984 e 1992, 21 pacientes (38 p,s) com deformidades rígidas nos pós portadores de artrogripose e seqüela de mielomeningocele foram tratados com talectomia associada à liberaçäo póstero-medial. O objetivo da talectomia foi a obtençäo de pós plantígrados capazes de utilizar calçados normais ou ortopédicos. A idade média na ocasiäo da cirurgia foi de três anos e seis meses (mínima de nove meses e máxima de oito anos e seis meses). O tempo de seguimento médio foi de três anos e seis meses (mínimo de seis meses e máximo de oito anos). Os resultados foram analisados pelo critério clínico, obtendo-se 29 pés (76 por cento) com correçäo satisfatória e nove pés (24 por cento) considerados insatisfatórios, nos quais houve recidiva das deformidades. A talectomia, um procedimento útil nas crianças com deformidades graves e rígidas portadoras de artrogripose e seqüela de mielomeningocele.