Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 2 de 2
Filter
Add filters








Year range
1.
Epidemiol. serv. saúde ; 20(4): 519-526, 2011. tab, graf, mapas
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-610205

ABSTRACT

Objetivo: o objetivo deste estudo foi descrever o perfil epidemiológico, clínico e laboratorial dos casos de leishmaniose visceral (LV) coinfectados com o vírus da imunodeficiência humana (HIV) no Brasil, em 2007 e 2008. Metodologia: foi realizado um estudo descritivo dos casos de LV coinfectados com HIV, registrados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan); foram contempladas características demográficas, epidemiológicas, clínicas, laboratoriais e de evolução. Resultados: de 7.556 casos de LV, 3,7 por cento eram coinfectados com HIV; o sexo masculino representou 78,1 por cento desses casos e a média de idade foi de 34,7 anos; os casos estavam distribuídos em quatro macrorregiões do país e suas manifestações clínicas mais prevalentes foram febre, emagrecimento, esplenomegalia e hepatomegalia. Conclusão: o perfil dos pacientes coinfectados por Leishmania-HIV não difere daqueles com LV clássica, à exceção da letalidade (9,7 por cento); faz-se necessário integrar as vigilâncias de leishmanioses e aids e aprimorar a vigilância da coinfecção leishmanioses-HIV-aids.


Objective: the aim of this study was to describe the epidemiological, clinical and laboratorial cases of Visceral Leishmaniases (VL) coinfected with Human Immunodeficiency Virus (HIV) in Brazil in 2007 and 2008. Methodology: it was conducted a descriptive study of cases of VL coinfected with HIV, reported in the Reportable Diseases Information System (RDIS). It was considered demographic, epidemiological, clinical, laboratorial variables and clinical evolution. Results: among 7556 cases of VL, 3.7 per cent were coinfected with HIV. The males represented 78.1 per cent and the average age was 34.7 years. The cases were distributed into four regions of the country. The most prevalent clinical manifestations were fever, weight loss, splenomegaly and hepatomegaly. Conclusion: the characteristics of coinfected Leishmania/HIV patients are not different from those only infected with VL, with the exception of the lethality (9.7 per cent). It is necessary to integrate the surveillance of leishmaniasis and AIDS and improve the monitoring of coinfection leishmaniasis/HIV/AIDS.


Subject(s)
Humans , Male , Female , HIV , Leishmaniasis, Visceral/diagnosis , Leishmaniasis, Visceral/parasitology , Brazil , HIV Infections/epidemiology
2.
Cad. saúde pública ; 24(12): 2941-2947, dez. 2008. mapas, tab
Article in English | LILACS | ID: lil-499785

ABSTRACT

The urbanization of visceral leishmaniasis in Brazil has been related to environmental changes, migration, interaction and spread of sylvatic reservoirs and infected dogs to areas with no transmission, and adaptation of the vector Lutzomyia longipalpis to the peridomiciliary environment. From 1980 to 2005, Brazil recorded 59,129 cases of visceral leishmaniasis, 82.5 percent of which in the Northeast region. Visceral leishmaniasis gradually spread to other regions of the country: in 1998 these other regions reported 15 percent of all cases, but by 2005 this proportion had increased to 44 percent. From 1998 to 2005, indigenous cases were reported in 1,904 different municipalities of the country (34.2 percent). Reservoir and vector control pose major challenges for disease control, since there is a need for better knowledge of vector behavior in urban areas, and control activities involve high operational costs. In recent years the Brazilian Ministry of Health has supported research on the laboratory diagnosis of infection and disease in humans and dogs, treatment of patients, evaluation of the effectiveness of control strategies, and development of new technologies that could contribute to the surveillance and control of visceral leishmaniasis in the country.


A urbanização da leishmaniose visceral tem sido relacionada a modificações ambientais causadas por ações antrópicas, pelo rápido processo migratório, pela interação e mobilização de reservatórios silvestres e cães infectados para áreas sem transmissão, e pela adaptação do vetor Lutzomiya longipalpis ao peridomicílio. Entre 1980 e 2005, o Brasil registrou 59.129 casos de leishmaniose visceral, sendo 82,5 por cento na Região Nordeste. Gradativamente, a leishmaniose visceral expandiu-se para as regiões Centro-Oeste, Norte e Sudeste, passando de 15 por cento dos casos em 1998 para 44 por cento em 2005. Entre 1998 e 2005 foram registrados casos autóctones em 1.904 (34,2 por cento) diferentes municípios brasileiros. O controle vetorial e de reservatórios representam os maiores desafios para o controle da doença, dado a necessidade de melhor conhecer o comportamento do vetor no ambiente urbano, as dificuldades operacionais e o alto custo de execução. Nos últimos anos, o Ministério da Saúde tem investido em pesquisas sobre diagnóstico laboratorial humano e canino, tratamento dos pacientes, avaliação da efetividade das estratégias de controle, bem como de novas tecnologias que possam contribuir na implementação das ações de vigilância e controle da leishmaniose visceral no Brasil.


Subject(s)
Animals , Dogs , Humans , Insect Vectors , Leishmaniasis, Visceral/epidemiology , Psychodidae , Brazil/epidemiology , Disease Reservoirs , Incidence , Leishmaniasis, Visceral/prevention & control , Leishmaniasis, Visceral/transmission , Risk Factors , Urbanization
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL