ABSTRACT
O presente trabalho investigou os efeitos das percepções de justiça no comprometimento afetivo e normativo, assim como o papel moderador do individualismo em tais relações. A amostra foi composta por 203 trabalhadores argentinos, 411 brasileiros e 383 mexicanos pertencentes a empresas públicas e privadas. Foi observado que a justiça processual e a distributiva relacionaram-se positivamente com o comprometimento afetivo e normativo, embora a justiça processual tenha apresentado maior poder preditivo. O individualismo não atuou como moderador em nenhuma das relações estudadas. Um resultado inesperado foi o efeito positivo do coletivismo no comprometimento afetivo. Os dados obtidos foram interpretados à luz dos modelos de dois fatores e sistema-agente de justiça organizacional. À guisa de conclusão, são discutidas implicações para a pesquisa e a prática na área
Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Organizational Culture , Latin AmericaABSTRACT
Pretende-se demonstrar, através de revisão crítica da literatura atual, o papel da justiça nas relações entre trabalhadores e organizações, bem como a fecundidade de seu estudo para o alargamento da compreensão de relevantes fenômenos organizacionais. Discutem-se questões conceituais acerca das dimensões da justiça organizacional, bem como seus antecedentes e conseqüentes no contexto das organizações. Secundariamente, examina-se um modelo integrado de estudo da justiça organizacional. À guisa de conclusão, comentam-se pontos críticos da pesquisa em justiça organizacional, que devem, necessariamente, ser levados em conta por pesquisadores da área
Subject(s)
Social Justice/psychology , Psychology, Social , Occupational Groups/psychology , Organization and AdministrationABSTRACT
O trabalho aborda as convergências e divergências teórico-metodológicas que cercam a produção científica atual a respeito do individualismo e do coletivismo e suas implicações para a avaliação das culturas nacionais. Examina, inicialmente, alguns modelos conceituais sobre os valores, detendo-se, posteriormente, nas questões subjacentes à teorização e mensuração do individualismo e do coletivismo e nas controvérsias presentes neste campo de estudos. A guisa de conclusão, destacam-se pontos críticos da literatura a serem levados em conta pelos investigadores interessados no estudo das influências da cultura no comportamento psicossocial, assim como as possibilidades de aplicação de tal arcabouço teórico ao contexto sociocultural brasileiro.