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Rev. adm. pública ; 49(3): 615-643, 2015. tab, mapas, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-775355

ABSTRACT

A indústria farmacêutica configura-se como um oligopólio, com produtos diferenciados em segmentos de classes terapêuticas específicas. As grandes farmacêuticas globais concentram seus esforços de pesquisa e de comercialização nas doenças degenerativas, que trazem maior retorno financeiro. No Brasil, destaca-se a presença de um conjunto de laboratórios públicos, os quais compõem a Rede Brasileira de Produção Pública de Medicamentos (RBPPM), voltados para as necessidades do Sistema Único de Saúde (SUS), em grande parte negligenciadas pelas Big Pharmas. O objetivo deste estudo é investigar o uso pelos laboratórios farmacêuticos oficiais brasileiros das contribuições derivadas das tecnologias da informação e comunicação (TIC), no sentido da integração da cadeia de suprimentos da RBPPM. Em sua primeira fase, a pesquisa de campo foi realizada por meio de uma abordagem quantitativa em todos os laboratórios oficiais afiliados à Associação de Laboratórios Farmacêuticos Oficiais Brasileiros (Alfob). Essa análise permitiu levantar questões que foram aprofundadas por meio da abordagem qualitativa em três laboratórios selecionados da fase anterior. As evidências coletadas permitem concluir que os objetivos descritos na criação da RBPPM, cujo alcance poderia ser facilitado pela adoção dos atributos da GCS pela rede capitaneada pelo Ministério da Saúde, ainda são incipientes e erráticos. O estudo demonstrou que, apesar das evidências teóricas e empíricas a respeito da capacidade das TIC de integrar processos, os laboratórios públicos brasileiros ainda fazem pouco uso das tecnologias estudadas na gestão de cadeias de suprimento (GCS), e o desempenho das poucas ferramentas encontradas revelou-se incipiente e insatisfatório. É bem provável que essa evidência seja uma decorrência natural do fato de que a RBPPM não utilizava uma abordagem de GCS na época em que esta pesquisa foi realizada.


The pharmaceutical industry is characterized as an oligopoly with differentiated products in segments of specific therapeutic classes. The global pharmaceutical companies focus their research and marketing efforts on degenerative diseases, as they bring bigger income as result. In Brazil, a distinctive feature is the presence of a set of public laboratories, which comprise the Brazilian Network of Public Production of Medicines (RBPPM), targeting the needs of the Unified Health System (SUS), in great part ignored by the Big Pharmas. The aim of this study is to investigate the use by Brazilian Official Pharmaceutical Laboratories of contributions derived from the Information and Communication Technologies (ICT), towards the integration of RBPPM ́s supply chain. In its first phase, the field research was carried out through a quantitative approach in all affiliated Alfob official laboratories. This analysis allowed to raise issues that have been deepened by qualitative approach in three laboratories selected from the previous phase. Collected evidences allowed to conclude that the objectives defined by the Health Department at the creation of RBPPM, that could be facilitated by the adoption of the attributes of the SCM network headed, are still incomplete and erratic. The study demonstrated that despite the theoretical and empirical evidences about the capacity of ICT to integrate processes, the Brazilian government labs still make little use of ICT supply chain management (SCM) technologies, and the performance the few tools found proved unsatisfactory and incipient. It is likely that this evidence is a natural consequence of the fact that RBPPM did not use an approach of SCM at the time this research was conducted.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Drug Industry , Health Information Management , Information Technology , Pharmaceutical Trade , Production of Products , Unified Health System , Drug Storage , Laboratories , National Drug Policy , Qualitative Research
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