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Med. HUPE-UERJ ; 5(2): 125-38, abr.-jun. 1986. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-39106

ABSTRACT

Analisaram-se 380 aplicaçöes de fórcipe realizadas no Serviço de Obstetrícia do Hospital Universitário Pedro Ernesto (HUPE), da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Os fórcipes clássicos foram aplicados em 92,2% e os especiais em 7,8% dos casos. Quanto à altura da aplicaçäo do instrumento, os percentuais foram de 1%, 64,8% e 34,2% para, respectivamente, aplicaçöes médias, médio-baixas e baixas. A morbidade materna ocorreu em 29,7% dos casos, sendo as laceraçöes do colo e o prolongamento da episiotomia as lesöes mais freqüentes; näo houve mortalidade materna atribuível ao uso do instrumento. Colaboraram-se nas taxas de traumatismo materno, o elevado número de aplicaçöes sob anestesia locorregional, o alto percentual de fórcipe rotacional e a predominância das aplicaçöes em primíparas que em 24,7% apresentavam menos de 21 anos. Em relaçäo ao recém-nato (RN), 97,3% das aplicaçöes foram atraumáticas e näo houve nenhum óbito de RN relacionado ao uso do fórcipe. Cerca de 78,1% dos RN receberam grau Apgar 7-10. Os fatores mais relevantes na diminuiçäo da morbidade materna e fetal foram: 1) proscriçäo dos fórcipes altos; 2) diminuiçäo acentuada em favor da cesariana das aplicaçöes médias mesmo em caráter de prova; 3) rigor técnico nas operaçöes, 4) intervencionismo moderado em relaçäo às aplicaçöes médio-baixas e baixas, evitando-se períodos expulsivos prolongados e a manobra de Kristeller. Conclue-se que os fórcipes médio-baixos e baixos ocupam ainda lugar de destaque na operatória obstétrica pelos benefícios que propiciam, o que näo significa praticá-los indiscriminadamente


Subject(s)
Pregnancy , Adolescent , Adult , Humans , Female , Obstetrical Forceps
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