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Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-655414

ABSTRACT

Com o objetivo de avaliar a demanda atendida a medicamentos no Sistema Único de Saúde e o perfil de prescrição de medicamentos sob a ótica dos indicadores da Organização Mundial da Saúde, foi realizada uma pesquisa com delineamento transversal, a qual ocorreu entre março e abril de 2009 em um município do Sul de Santa Catarina, baseada na técnica de entrevista, sendo realizada com os usuários do Serviço da Farmácia Central no momento da dispensação. Foram analisadas 100 prescrições; o número de medicamentos por prescrição foi em média 2,4 (±1,3). Dos 235 medicamentos prescritos, 86,8% foram pela nomenclatura genérica. Em relação aos medicamentos presentes nas prescrições, 91,5% faziam parte da Relação Municipal de Medicamentos e 80,9% constavam na Relação Nacional de Medicamentos Essenciais. Entre as prescrições, 19,0% possuíam antibióticos e 3,0% continham injetáveis. As classes farmacoterapêuticas mais prevalentes verificadas nas prescrições, segundo a classificação Anatomical Therapeutic Chemical, foram do sistema nervoso, com 49,4%, seguido do aparelho digestivo e metabolismo, que representou 11,9%. A demanda atendida de medicamentos na Farmácia Central no período investigado foi de 67,8%. Os resultados obtidos apontam que indicadores de prescrição estão de acordo com os recomendados pela Organização Mundial da Saúde, com exceção da prescrição por nome genérico. A demanda atendida dos medicamentos está abaixo do esperado, que seria, neste caso, de 91,5%, ou seja, a mesma proporção de medicamentos prescritos que faziam parte da relação municipal, indicando a necessidade do desenvolvimento de estratégias na gestão da Assistência Farmacêutica Municipal


In order to assess patients access to medicines prescribed in the National Public Health System and study the profile of drug prescriptions from the perspective of the World Health Organization (WHO) indicators, a cross-sectional study was perfomed between March and April 2009 in a town in southern Brazil, based on interviews carried out with users at the Central Pharmacy at the moment of dispensing. One hundred prescriptions were analyzed; the average number of drugs per prescription was 2.4 (±1.3). Of the 235 medicines prescribed, 86.8% were identified by generic names. Regarding the drugs named in the prescriptions, 91.5% belonged to the municipal list and 80.9% to the National List of Essential Drugs. Antibiotics were included in 19% of the prescriptions and injectable medicines in 3%. The most widely used therapeutic classes, according to the Anatomical Therapeutic Chemical Classification, were medications for the nervous system (49.4%), followed by those for the alimentary tract and metabolism (11.9%). The results showed that the prescribing indicators were consistent with the values recommended by the WHO, with the exception of prescription by generic name, for which 100% is suggested. The access to medicines was lower than expected, as 67.8% of those prescribed were dispensed. In this case it should be 91.5%, the same proportion of prescribed drugs that were part of the municipal list, indicating the need to develop strategies for the management of the Municipal Pharmaceutical Service.


Subject(s)
Drug Prescriptions , Health Services Accessibility , Quality Indicators, Health Care/trends , Pharmaceutical Services , Unified Health System
2.
Rev. paul. pediatr ; 28(3): 262-268, set. 2010. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-566337

ABSTRACT

OBJETIVO: Conhecer a automedicação em crianças moradoras de uma cidade da região Sul do Brasil. MÉTODOS: Estudo transversal com amostra selecionada por sorteio, inicialmente identificando as equipes de Estratégia Saúde da Família e, posteriormente, as residências que seriam visitadas. Foi adotado, para a entrevista com o responsável pelas crianças, um questionário para avaliar o perfil da criança, da família e da prática da automedicação. Para apresentação dos dados, adotou-se a estatística descritiva e o teste do qui-quadrado (p<0,05). RESULTADOS: Entrevistaram-se os responsáveis pelas crianças em 83 domicílios. Foram coletadas informações de 121 crianças (seis meses a 14 anos). Dos entrevistados, 75 por cento afirmaram já ter praticado a automedicação, sendo as mães responsáveis por 95 por cento desses casos. Quanto às situações que motivaram a automedicação, praticidade (88 por cento), febre (58 por cento) e dor (12 por cento) foram as mais relatadas. O paracetamol (45 por cento) e a dipirona (15 por cento) foram os fármacos mais utilizados. A análise estatística evidenciou associação entre a reutilização de antigas prescrições e a idade da criança inferior a sete anos, bem como entre a utilização de medicamentos sem prescrição de profissional habilitado e morar em domicílios com mais de quatro pessoas. CONCLUSÕES: A automedicação é uma prática frequente na população investigada, sendo geralmente mais comum em crianças de até sete anos e realizada principalmente pelas mães; esse fato sugere a necessidade de promover educação em saúde que vise à promoção do uso racional de medicamentos.


OBJECTIVE: To assess self medication practice among children from a city in the Southern region of Brazil. METHODS: This is a cross-sectional study with a random sample. Initially, Family Health Strategy teams and later the residences that would be visited were raffled. A questionnaire about children and family characteristics and self medication practices was administered to caretakers. Descriptive statistics and chi-square test (p<0.05) were used for data presentation. RESULTS: Child caretakers were interviewed in 83 households. Data from 121 children (aged six months to 14 years) were collected. Among caretakers, 75 percent said they had practiced self medication; mothers accounted for 95 percent of these cases. As for self medication situations, convenience (88 percent), fever (58 percent) and pain (12 percent) were the most reported. Acetaminophen (45 percent) and dipyrone (15 percent) were the most used drugs. Statistical analysis showed an association between the reuse of old prescriptions and child's age less than seven years and between the use of drugs without prescription from a qualified professional and households with more than four people. CONCLUSIONS: Self medication is a common practice in the surveyed population, especially among children up to seven years of age and conducted primarily by mothers, suggesting the need to develop health education aimed at promoting the rational use of medicines.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Self Medication , Child , Family , Drug Utilization , Family Health
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