Estudo cefalométrico dos efeitos esqueléticos, dentários e tegumentares no tratamento da maloclusão classe II divisão 1 com retrusão mandibular, comparando dois tipos de aparelho: Aparelho de Herbst e Bionator de Balters / Cefhalometric study of the squeletal, dental and tegumentaries effects in the treatment of class II division 1 malocclusion with mandibular retrusion, comparing two differents appliances: Herbst and Balter's Bionator

Com o presente estudo, objetivou-se avaliar as possíveis alterações cefalométricas em jovens com maloclusão da classe II, 1ª divisão com deficiência mandibular, tratados com o Bionator de Balters e o aparelho de Herbst, os quais foram comparados com um grupo controle. A amostra constitui-se de 60 telerradiografias laterais, obtidas de 30 indivíduos portadores de maloclusão de classe II, 1ª divisão, divididos em três grupos: Grupo I - também denominado grupo Bionator, composto de 10 jovens, com idade média de 10 anos e 9 meses, que foram tratados com o Bionator de Balters por um período médio de 1 ano e 3 meses; Grupo II - também denominado grupo Herbst, composto de 10 jovens, com idade média de 11 anos e 3 meses, os quais foram tratados com o aparelho de Herbst por um período de 10 meses; e Grupo III - também denominado grupo controle, composto de 10 jovens, com idade média de 10 anos e 8 meses e que não receberam nenhum tipo de tratamento por um período de 1 ano e 1 mês. Observando as alterações esqueléticas, nota-se que ambos os tratamentos permitiram um maior crescimento anterior da mandíbula, uma melhora significativa na relação maxilomandibular e um aumento da altura facial ântero-inferior (AFAI). Observa-se também que os aparelhos estudados não provocaram restrição do desenvolvimento anterior da maxila. Em relação às alterações dentárias, ocorreu inclinação vestibular nos incisivos inferiores em ambos os grupos tratados, porém não houve diferença estatisticamente significante entre eles. No âmbito das alterações tegumentares, o Bionator de Balters tornou o perfil dos pacientes menos convexo devido principalmente à diminuição da medida H. NB após o avanço mandibular. Com o aparelho de Herbst não ocorreram alterações tegumentares faciais significativas.

Estudo da proporção de retração dos lábios em relação à retração dos incisivos em pacientes com maloclusão classe II, divisão 1 de Angle tratados com a técnica do arco de canto e extrações de pré-molares / Study of the proportion of the retraction of the lips related to the incisor retraction in patients with class II, division 1 malocclusion treated by edgewise mechanics and bicupid extraction

Considerando a importância da análise facial e da previsão da posição dos lábios após tratamento ortodôntico para o planejamento do mesmo, este trabalho propôs-se a pesquisar a proporção de retração dos lábios em relação à retração dos incisivos em pacientes com maloclusões Classe II divisão 1 de Angle, tratados com a técnica do arco de canto e extrações de pré-molares. Foram comparadas por meio de cefalometria pré e pós-tratamento, as medidas de 27 pacientes divididos em 2 grupos: no primeiro, 14 pacientes tratados com extrações de dois primeiros pré-molares superiores, e no segundo, 13 pacientes tratados com extrações dos 4 primeiros pré-molares. A proporção de retração do lábio superior em relação à retração dos incisivos superiores foi, em média, 1: 2,1 e 1: 2,4 para o primeiro e segundo grupos, respectivamente. Em ambos os casos observou-se um aumento na espessura do lábio superior. A posição e espessura do lábio inferior mostraram maior variabilidade entre os dois grupos estudados. A proporção de retração do lábio inferior em relação à retração dos incisivos superiores e inferiores foi, em média 1: 2,9 e 1: 1,3 para o primeiro e segundo grupos, respectivamente. Em ambos os casos não houve diferença estatisticamente significante na espessura do lábio inferior