Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 3 de 3
Filter
Add filters








Year range
1.
Rev. psicol. (Fortaleza, Online) ; 10(2): 141-148, jul.-dez. 2019.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1343506

ABSTRACT

Freud no texto "o mal estar na civilização" discute a afirmativa de Hobbes "O homem é o lobo do homem". Para o autor essa afirmativa põe em cena põe em cena a agressividade com a qual lidamos com o outro. Beck em "sociedade de risco" propõe que viveriamos hoje numa sociedade onde a produção de riscos supera o acúmulo de poder tecnológico-econômico. Interrogamos, neste cenário, o surgimento de uma figura perigosa, considerada o lobo da sociedade, um risco vivente: o bandido. Para tanto, nos valemos da noção de vida nua com Agamben, para pensar no estatuto próprio dessa figura, o de uma vida matável, sem valor. Se cada sociedade elege seus homo sacer, o bandido se apresenta como homo sacer para a sociedade de risco. Num esforço de calcular e medir o impossível, a sociedade de risco termina por produzir um efeito indesejado: põe em evidência o caráter de vida nua inerente a cada um dos viventes. O bandido é eleito como figura perigosa, portadora da agressividade do lobo, e seu lugar seria aquele de um vivente já habitado pela morte


Freud on the work "malaise on the civilization" discuss Hobbes' affirmative "The man is the man's wolf". For the author this affirmative puts on the scene the aggressiveness that we use do deal with the other. Beck in "society of risk" proposes that we live today on a society where the production of risks overcomes the accumulation of technological and economical power. We interrogate, on this scenario, the emergence of a dangerous figure, considered the wolf of the society, a living risk: the bandit. Therefore, we make use of Agamben's notion of naked life, to think about the statute of this figure, a killable life, without value. If each society elects it's homo sacer, the bandit presents himself as a homo sacer for the society of risk. In an effort to calculate and measure the impossible, the society of risk ends up producing an undesirable effect: puts in evidence the character of naked life inherent to each living being. The bandit is elected as a dangerous figure, bearer of the agressiveness of the wolf, and his place would be that of a living being inhabited by death


Subject(s)
Psychoanalysis , Violence
2.
Psicol. clín ; 30(3): 493-505, set.-dez. 2018.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-976604

ABSTRACT

Em 2017 completaram-se cinquenta anos desde que Lacan mencionou a noção de segregação pela primeira vez em seu ensino. Trata-se de um tema importante, que nos permite pensar acerca dos modos de operação e das consequências das práticas e discursos sociais. Partindo de uma revisão apurada da própria obra lacaniana e de alguns de seus comentadores, pretendemos apresentar a definição de segregação para Lacan, demarcando suas diferenças das ideias de discriminação e exclusão, pondo também em pauta os efeitos dessubjetivantes disparados sobre as ditas "figuras da segregação" a partir do discurso totalitário da ciência, que as situa sempre à margem de sua prática. Concluímos que a segregação pode ser interpretada como uma questão central da crise da civilização moderna, científica, a qual revela e acentua o mal-estar inerente a si mesma; daí a importância de discuti-la a partir do que a psicanálise propõe, pois esta, ainda que nascida em tal civilização, nunca pretendeu suprimir o mal-estar, mas tenciona subverter seus efeitos.


In 2017 it has been fifty years since Lacan mentioned the notion of segregation for the first time in his teaching. It is an important theme that allows us to think about the modes of operation and consequences of social practices and discourses. Based on an accurate review of Lacanian works and of some of his commentators, we aim to arrive at a definition of segregation for Lacan, demarcating its differences from the ideas of discrimination and exclusion, and putting into focus the desubjectivant effects aimed at the "figures of segregation" from the totalitarian discourse of science, which always lies at the margins of its practice. We conclude that segregation can be interpreted as a central question in the crisis of modern, scientific civilization, which reveals and stresses the malaise inherent in itself; hence the importance of discussing it from what psychoanalysis proposes, since, although born from such a civilization, psychoanalysis never intended to suppress the malaise, but to subvert its effects.


En 2017 hace cincuenta años desde que Lacan mencionó la noción de segregación por primera vez en su enseñanza. Se trata de un tema importante que nos permite pensar acerca de los modos de operación y consecuencias de las prácticas y discursos sociales. A partir de una revisión apurada de la propia obra lacaniana y de algunos de sus comentadores, intentamos presentar la definición de segregación para Lacan, demarcando sus diferencias con las ideas de discriminación y exclusión, y poniendo en pauta los efectos desubordinantes disparados sobre las "figuras de la segregación" a partir del discurso totalitario de la ciencia, que les sitúa siempre al margen de su práctica. Concluimos que la segregación puede ser interpretada como una cuestión central de la crisis de la civilización moderna, científica, la cual revela y acentúa el malestar inherente a ella misma; de ahí la importancia de discutirla a partir de lo que el psicoanálisis propone, ya que esta, aunque nació en tal civilización, nunca pretendió suprimir el malestar, sino que pretende subvertir sus efectos.

3.
Rev. Subj. (Impr.) ; 14(1): 53-61, abr. 2014.
Article in Portuguese | LILACS, INDEXPSI | ID: lil-765914

ABSTRACT

O presente artigo trata das relações entre o conceito psicanalítico de identificação e a noção de nomeação. Para tanto, inicialmente nos detemos na realização de um breve apanhado sobre os impasses e dificuldades presentes ao tratarmos do tema das identificações em psicanálise. Visitamos tanto alguns textos-chave de Freud quanto a leitura lacaniana, como forma de ampliar nossa discussão e procurar estabelecer uma articulação entre os autores, que não são trabalhados de forma distinta em nosso trabalho. Alguns conceitos e articulações tecidas por Lacan, tais como as identificações imaginárias e simbólicas, a questão do Nome-do-Pai e as discussões sobre o nome próprio são discutidas como forma de salientar a articulação entre identificação e nomeação. Posteriormente nos debruçamos sobre as operações de nomeação e renomeação propostas por Soler no texto Os nomes da identidade. Constatamos que as nomeações se configuram como operações de amarração, onde um determinado significante passa a fazer um tipo de ancoragem para o psiquismo. Vimos que em suas mais variadas formas as nomeações de algum modo marcam o sujeito, o inscrevem de uma determinada forma no simbólico. Da mesma forma que as identificações são constantes e sucessivas, se inscrevendo e reinscrevendo, também as operações de nomeação - em suas múltiplas facetas - se apresentam constantemente, não apenas na afirmação de um nome de batismo, mas em todos os momentos em que somos convocados socialmente a dar conta de algo, quando são interpelados pelo Outro e precisamos fazer frente a nosso desejo.


The following article treats the relations between the psychoanalytic concept of identification and the notion of nomination. In order to do it, first we'll deter ourselves in realizing a brief résumé about the impasses and difficulties present as we deal with the theme of the identifications in psychoanalysis. We've visited some of Freud's key-texts and the lacanian literature as well, as means to amplify our discussion and look to establish an articulation between the authors, who aren't used on a distinct way in our work. Some concepts and articulations weave by Lacan, as the imaginary and symbolic identifications, the question of the Name-of-the-Father and the discussions about the proper name are discussed as means to point out the articulation between identification and nomination. Afterwards we lean over the operations of nomination and re-nomination proposed by Soler on the text The names of identity. We ascertain that the nominations are configured as operations of attachment, where a determined significant establishes a type of anchorage to the psychism. We've seen that in its various forms the nominations mark the subject in some way, inscribing them on a determined way on the symbolic. On the same way that identifications are constant and successive, inscribing and re-inscribing it selves, the nomination operations as well - on its multiple facets - present constantly, not only on the affirmation of a baptism name, but in all of the moments we're socially convoked to deal with something, when challenged by the Other and we need to face our desire.


El presente artículo trata de las relaciones entre el concepto psicoanalítico de identificación y la noción de nominación. Para tanto, inicialmente nos detenemos en la realización de un breve puñado sobre los impases y dificultades presentes al tratar del tema de las identificaciones en psicoanálisis. Visitamos tanto algunos textos-clave de Freud cuanto la lectura lacaniana, como forma de ampliar nuestra discusión y procurar establecer una articulación entre los autores, que no serán trabajados de una forma distinta en nuestro trabajo. Algunos conceptos y articulaciones tejidas por Lacan, tales como las identificaciones imaginarias y simbólicas, la cuestión del Nombre-del-Padre y las discusiones sobre el nombre proprio san discutidas como forma de relevar la articulación entre identificación y nominación. Posteriormente nos inclinamos sobre las operaciones de nominación y re nominación propuestas por Soler en el texto Os nomes da identidade. Comprobamos que las nominaciones si configuran como operaciones de amarradura, donde un determinado significante pasa a hacer un tipo de efecto de ancla para lo psiquismo. Venimos que en sus más variadas formas las nominaciones de algún modo señalan el sujeto, lo inscriben de una determinada forma en el simbólico. De la misma forma que las identificaciones san constantes e sucesivas, si inscribiendo y re inscribiendo, también las operaciones de nominación - in suyas múltiples facetas - si presentan constantemente, no apenas en la afirmación de un nombre de baptismo, mas en todos los momentos en que somos convocados socialmente a darse cuenta de algo, cuando interpelados por el Otro y necesitamos hacer frente a nuestro deseo.


Le présent article traite des relations entre le concept psychanalytique d´identification et la notion de nomination. Pour cela, initialement nous faisons un brève apercu sur les impasses et difficulties inhérentes au thème des identifications en psychanalyse. Nous examinons aussi bien des textes-clés de Freud comme de la littérature lacanienne, afin d´approfondir notre discussion et établir un lien entre les auteurs qui ne sont pas étudiés de façon distincte dans notre travail.Certains concepts et articulations établis par Lacan, comme les identifications imaginaires et symboliques, la question du Patronyme et les discussions sur le nom propre sont traitées de façon à mettre en relief la relation entre identification et nomination.Ensuite nous nous penchons sur les opérations de nomination et re-nomination exposées par Soler dans son texte Les noms de l´identité.Nous constatons que les nominations se configurent comme opérations d´amarrage, où un déterminé significant passé á faire un type d´ancrage pour le psychisme.Nous montrons que dans ses formes les plus variées, les nominations marquent le sujet et l´inscrive dans une forme déterminée de symbolisme. De même que les identifications sont constantes et successives, s´écrivant et se réécrivant, l´opération de nomination - dans ses multiples facettes - se présente constamment pas seulement dans l´affirmation du nom de baptême, mais dans toutes les circonstances où nous sommes socialement invités à rendre des comptes, quand l´Autre nous interpelle et que nous avons besoin d´affronter notre désir.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Personnel Delegation , Psychoanalysis
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL