ABSTRACT
Foi estudado o efeito da baixa temperatura (10ºC) na fermentação de maltose por uma cepa de S. cerevisiae selvagem, e uma cepa csf1D mutante incapaz de transportar glicose e leucina a baixas temperaturas. A baixa temperatura afeta a cinética da fermentação por diminuir a velocidade de crescimento e rendimento celular final, com quase nenhum etanol produzido a partir de maltose pelas células selvagems a 10ºC. A cepa csf1D foi incapaz de crescer em maltose a 10ºC, indicando que o gene CSF1 é também necessário para a utilização de maltose a baixas temperaturas. Entretanto, o mutante também mostrou inibição acentuada da fermentação de glicose e maltose por estresse salino, indicando que CSF1 também estaria envolvido na regulação de outros processos fisiológicos, incluindo a homeostase iónica.
ABSTRACT
We studied the influence of cold temperature (10ºC) on the fermentation of maltose by a S. cerevisiae wild-type strain, and a csf1delta mutant impaired in glucose and leucine uptake at low temperatures. Cold temperature affected the fermentation kinetics by decreasing the growth rate and the final cell yield, with almost no ethanol been produced from maltose by the wild-type cells at 10ºC. The csf1delta strain did not grew on maltose when cultured at 10ºC, indicating that the CSF1 gene is also required for maltose consumption at low temperatures. However, this mutant also showed increased inhibition of glucose and maltose fermentation under salt stress, indicating that CSF1 is probably involved in the regulation of other physiological processes, including ion homeostasis.
Foi estudado o efeito da baixa temperatura (10ºC) na fermentação de maltose por uma cepa de S. cerevisiae selvagem, e uma cepa csf1delta mutante incapaz de transportar glicose e leucina a baixas temperaturas. A baixa temperatura afeta a cinética da fermentação por diminuir a velocidade de crescimento e rendimento celular final, com quase nenhum etanol produzido a partir de maltose pelas células selvagems a 10ºC. A cepa csf1delta foi incapaz de crescer em maltose a 10ºC, indicando que o gene CSF1 é também necessário para a utilização de maltose a baixas temperaturas. Entretanto, o mutante também mostrou inibição acentuada da fermentação de glicose e maltose por estresse salino, indicando que CSF1 também estaria envolvido na regulação de outros processos fisiológicos, incluindo a homeostase iónica.