ABSTRACT
Os autores estudam o comportamento da pressäo portal no pós-operatório de 21 doentes esquistossomóticos submetidos a esplenectomia e desvascularizaçäo gastroesofágica. Para tanto, no intra-operatório, cateterizam a veia gastrepiplóica direita com cateter de nelaton número 4 ou 6, ao final da cirurgia, exteriorizam este cateter por contra-abertura, à esquerda da incisäo abdominal. Todas as mensuraçöes säo feitas com manômetro de Claude, utilizando como linha base (nível zero) a projeçäo externa da veia porta (linha azilar média). As pressöes aferidas no PO1 e PO2 säo obtidas com o doente em decúbito dorsal horizontal e, do PO3 ao PO7, as pressöes estudadas säo nas condiçöes: antes de refeiçäo, após refeiçäo e após esforço, com o doente deitado e em pé. Concluem os autores que: 1) a pressäo portal näo se altera no decorrer do primeiro e segundo dia de pós-operatório; 2) a pressäo portal, do terceito ao sétimo dia do pós-operatório, näo se altera com a mudança de decúbito; 3) o esforço e o jejum näo interferem na pressäo portal nos cinco dias de pós-operatório (terceiro ao sétimo) e após alimentaçäo, independente do decúbito assumido, a pressäo, a pressäo portal foi maior no pós-operatório do quarto dia que no sétimo dia (PO4>PO7)
Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Liver Diseases, Parasitic/surgery , Portal Pressure , Schistosomiasis mansoni/surgery , Splenectomy , Splenic Diseases/surgery , Analysis of Variance , Postoperative Period , Statistics, NonparametricABSTRACT
Os autores estudaram as variaçöes da pressäo porta em pacientes com hipertensäo porta submetidos à esplenectomia e desconexäo ázigo-portal. Observaram reduçäo da pressäo após esplenectomia, porém houve retorno a níveis semelhantes aos iniciais após a desconexäo ázigo-portal