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Rev. gerenc. políticas salud ; 15(31): 30-49, jul.-dic. 2016.
Article in Spanish | LILACS | ID: biblio-960860

ABSTRACT

Resumen Desde 1991 Colombia se define constitucionalmente como un país multicultural. Sin embargo, la aplicación de esta definición es aún incierta. Sobre esta base, el texto explora la relación entre diversidad cultural y acceso a servicios de salud, a partir del caso de las mujeres musulmanas en la ciudad de Bogotá, Colombia. Se plantea cómo los estilos de vida, el género y los sistemas de creencias afectan las trayectorias de cuidado y el encuentro terapéutico de personas definidas como musulmanes en los servicios de atención médica. Se desarrolló un trabajo de corte cualitativo, donde se articulan la salud pública y la antropología médica. Se encontró que el acceso a la atención médica de las mujeres musulmanas está mediado por interacciones sociales que facilitan los desencuentros médicos. De allí que la promoción de la salud y la prevención de la enfermedad requieran la comprensión e integración de la cultura como categoría mediadora en la salud pública.


Abstract Since 1991, Colombia has been defined as a multicultural country. However, the application of this definition is uncertain still. With this background, our text explores the relationship between cultural diversity and the access to health services based on the case of Muslim women in Bogota, Colombia. We propose how lifestyles, gender, and belief systems affect the path of care and the therapeutic meeting of people defined as Muslim in the health care services. We developed a qualitative work articulating public health and medical anthropology. We found that the access to medical care of Muslim women is mediated by social interactions facilitating medical disagreements. From there we surmise that health promotion and disease prevention require the understanding and integration of culture as a mediating category in public health.


Resumo Desde 1991 Colômbia é definida constitucionalmente como país multicultural. No entanto, a aplicação desta definição ainda tem incerteza. Sobre esta base, o texto explora a relação entre diversidade cultural e acesso a serviços de saúde, a partir do caso de mulheres muçulmanas na cidade de Bogotá, Colômbia. Coloca-se como os estilos de vida, o gênero e os sistemas de crenças afetam as trajetórias de cuidado e o encontro terapêutico de pessoas definidas como muçulmanos nos serviços de atenção médica. Um trabalho de tipo qualitativo onde é articulada a saúde pública e a antropologia médica foi desenvolvido. Encontrou-se que o acesso ao atendimento médico das mulheres muçulmanas está mediado por interações sociais que facilitam os desencontros médicos. Daí que a promoção da saúde e a prevenção de doença requeiram a compreensão e integração da cultura como categoria mediadora na saúde pública.

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