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Med. crít. (Col. Mex. Med. Crít.) ; 34(2): 138-143, mar.-abr. 2020. tab
Article in Spanish | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1394441

ABSTRACT

Resumen: Introducción: Los trastornos de deglución son un factor importante de morbilidad y mortalidad; la valoración por fibroscopia endoscópica tiene ventajas tangibles contra otro tipo de estudios de la deglución. El paciente crítico con disfagia ha sido estudiado en relación con diferentes factores de riesgo como medicamentos, procedimientos invasivos y diferentes patologías, sin embargo, en pocos estudios se busca una relación directa con respecto al mecanismo causal del trastorno de deglución. Objetivos: Establecer la relación entre diferentes factores de riesgo con los trastornos de la deglución en fase oral y faríngea, y con la presencia de penetración laríngea o aspiración traqueal en pacientes que han cursado con cuidados críticos; también valorar los factores de riesgo de acuerdo con el sustrato anatómico en el que se desarrolla. Material y métodos: Realizamos un estudio observacional y retrolectivo de una cohorte; en este estudio se incluyeron exclusivamente pacientes internados en terapia intensiva e intermedia desde julio de 2016 hasta febrero de 2019 y mayores de 18 años, los cuales cursaron con valoración de la deglución por fibroscopia endoscópica. Se realizó un análisis univariado de los factores seleccionados. El análisis estadístico se elaboró en SPSS v.21 y se analizaron las medidas de frecuencia; se realizó el análisis de los factores de riesgo con prueba de Fisher y χ2. Resultados: Se realizó un total de 40 valoraciones por fibroscopia endoscópica; se confirmó algún trastorno de deglución en 82% de los pacientes, 18 del género masculino y 15 femenino; de éstos, 30% tuvo penetración laríngea y 18% aspiración de contenido; en 60% hubo alteración de la fase oral y de la fase faríngea en 66% de los pacientes. Se asoció la penetración laríngea con el uso de sonda nasogástrica (p 0.02), la aspiración traqueal con el uso de opioides (p 0.05) y benzodiacepinas (p 0.05). En el caso de alteraciones de la fase oral se asoció el uso de opioides (p 0.03), y en las alteraciones de la fase faríngea no se asoció con algún factor de riesgo específico. Conclusión: El desarrollo de los trastornos de deglución en pacientes críticos no se relaciona con una sola causa, sino que se han asociado múltiples factores de riesgo en diferentes estudios, pero la sinergia no se ha asociado entre diferentes eventos y/o factores predisponentes. Debemos tomar en cuenta que diferentes factores de riesgo pueden tener un sustrato anatomofisiológico similar, lo que provoca que múltiples eventos resulten en un trastorno significativo de la deglución.


Abstract: Introduction: Swallowing disorders are an important factor of morbidity and mortality, endoscopic fibroscopic evaluation has tangible advantages against other types of deglutition studies. The critically ill patient with dysphagia has been studied in relation to different risk factors such as medications, invasive procedures and different pathologies, however, in few studies a direct relationship is sought with respect to the causative mechanism of the swallowing disorder. Objectives: To establish the relationship between different risk factors with dysphagia in the oral phase, the pharyngeal phase and with the presence of laryngeal penetration or tracheal aspiration in patients who have undergone critical care and assess the risk factors according to the anatomical substrate in which it develops on. Material and methods: We conducted a study of an observational, retrospective cohort, which exclusively included patients admitted to intensive and intermediate therapy from July 2016 to February 2019, of over 18 years of age, who were studied with endoscopic fibroscopy for dysphagia. A univariate analysis of selected factors was performed, the statistical analysis was prepared in SPSS v.21, frequency measurements were analyzed and the risk factor analysis was performed with Fisher test and χ2 test. Results: A total of 40 evaluations were performed by endoscopic fibroscopy, a deglutition disorder was confirmed in 82% of the patients, 18 males and 15 females. 30% had laryngeal penetration, 18% had tracheal aspiration, 60% had alteration of the oral phase and 66% had alterations in the pharyngeal phase. Laryngeal penetration was associated with the use of nasogastric tubes (p 0.02), tracheal aspiration with the use of opioids (p 0.05) and benzodiazepines (p 0.05). In the case of alterations of the oral phase, the use of opioids was associated (p 0.03) and in alterations of the pharyngeal phase there was no associated risk factor. Conclusion: The development of deglutition disorders in critical patients is not related to a single cause, multiple risk factors have been associated in different studies but the synergy between different events and/or predisposing factors has not been associated. We must consider that different risk factors may have a similar anatomophysiological substrate, causing multiple events to result in a significant swallowing disorder.


Resumo: Introdução: Os distúrbios da deglutição são um importante fator de morbimortalidade; a avaliação por fibroscopia endoscópica apresenta vantagens tangíveis em relação a outros tipos de estudos da deglutição. O paciente crítico com disfagia tem sido estudado em relação a diferentes fatores de risco, como medicamentos, procedimentos invasivos e diferentes patologias; no entanto, em alguns estudos busca-se uma relação direta com relação ao mecanismo causador do distúrbio da deglutição. Objetivos: Estabelecer a relação entre diferentes fatores de risco com distúrbios da deglutição na fase oral, faríngea e com presença de penetração laríngea ou aspiração traqueal em pacientes submetidos a cuidados intensivos e avaliar os fatores de risco de acordo com o substrato anatômico em aquele que desenvolve. Material e métodos: Realizamos um estudo de coorte, observacional, retroletivo, que incluiu exclusivamente pacientes admitidos na unidade de terapia intensiva e intermediária de julho de 2016 a fevereiro de 2019, com mais de 18 anos de idade que foram estudados com fibroscopia endoscópica da deglutição. Foi realizada uma análise univariada dos fatores selecionados; a análise estatística foi preparada no SPSS v.21, as medidas de frequência foram analisadas e a análise de fatores de risco foi realizada com o teste de Fisher e χ2. Resultados: Foram realizadas 40 avaliações por fibroscopia endoscópica, sendo confirmados distúrbios da deglutição em 82% dos pacientes, 18 no masculino e 15 no feminino. 30% apresentaram penetração laríngea, 18% aspiração de conteúdo, alteração da fase oral em 60% e fase faríngea em 66% dos pacientes. A penetração laríngea foi associada ao uso de sonda nasogástrica (p 0.02), aspiração traqueal ao uso de opioides (p 0.05) e benzodiazepínicos (p 0.05). No caso de alterações da fase oral, associou-se o uso de opioides (p 0.03) e nas alterações da fase faríngea, não esteve associado a um fator de risco específico. Conclusão: O desenvolvimento dos distúrbios da deglutição em pacientes críticos não está relacionado a uma única causa, múltiplos fatores de risco foram associados em diferentes estudos, mas a sinergia entre diferentes eventos e/ou fatores predisponentes não foi associada. Devemos considerar que diferentes fatores de risco podem ter um substrato anatomofisiológico semelhante, causando vários eventos que resultam em um distúrbio significativo da deglutição.

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