Admirável lugar no mundo de velhos: práticas e vivências fonoaudiológicas em hospitais / Brave place, in world of olds: practices and experiences of speech therapists in hospitals

O trabalho tem como objetivo conhecer a prática de fonoaudiólogos que atuam com pacientes idosos internados sob cuidados neurológicos em hospitais da cidade de São Paulo. A pesquisa, de caráter estritamente qualitativo, utilizou como instrumento de coleta de dados a técnica de grupo focal. O grupo foi constituído por nove fonoaudiólogas que trabalham em diferentes instituições da cidade e por duas pesquisadoras que exercem a função de coordenadoras. Da dinâmica do grupo focal emergiram e foram analisados os seguintes temas: a escolha profissional, a inserção hospitalar, as práticas e vivências hospitalares e a relação com o idoso e com o envelhecimento. Os resultados de pesquisa apontam que a identidade profissional do fonoaudiólogo que trabalha com idosos em hospitais foi construída com referência no modelo biomédico e que o incremento de seu campo de atuação está diretamente relacionado à maneira como a categoria consegue extrapolar esse modelo e reconstruir sua identidade colocando a técnica quanto a emoção a serviço de sua profissão. O hospital, admirável lugar no mundo dos velhos, é o local onde os profissionais se empenham em cumprir funções e mostrar competência para preservar vidas, mas que pouco lhes dá suporte para enfrentar algumas questões cruciais da existência, tais como envelhecimento, doenças, limitações e morte.

Admirável lugar, no mundo de velhos: práticas e vivências fonoaudiológicas em hospitais

Este trabalho tem como objetivos conhecer e compreender a prática de fonoaudiólogos que atuam com pacientes idosos, internados sob cuidados neurológicos em hospitais da cidade de São Paulo. É uma pesquisa qualitativa que utiliza a técnica de grupo focal. Os sujeitos da pesquisa são fonoaudiólogos que trabalham em hospitais. A interpretação dos dados se dá através da análise temática nas seguintes categorias: a escolha profissional e a fonoaudiologia, a inserção hospitalar, as práticas e as vivências hospitalares, a relação com o idoso e com o envelhecimento. A escolha pela carreira de fonoaudiólogo e/ou pela atuação em hospitais é uma opção possível e não necessariamente uma escolha pessoal. Há uma forte identificação das fonoaudiólogas, sujeitos da pesquisa, com a carreira médica. A inserção hospitalar é recente e a atuação vem sendo construída a partir de um referencial nosológico, valorizando a patologia ou a partir do incremento de políticas públicas de saúde. As fonoaudiólogas demonstram preocupação em executar o trabalho com mínimas chances de erros, às custas de grande esforço intelectual e emocional. Conceber o envelhecimento e a velhice com aspectos positivos e negativos influenciam na relação das fonoaudiólogas com o idoso. As fonoaudiológas que referem gostar de trabalhar com idosos, visualizam o envelhecimento e a velhice com aspectos positivos. Para todas as fonoaudiólogas a experiência pessoal do envelhecer é angustiante. A partir dessas observações sugiro que: o fonoaudiólogo deve fortalecer sua identidade profissional; é necessário incentivar as pesquisas nas áreas de epidemiologia e de gestão em serviços em fonoaudiologia e a criação de espaços de reflexão, supervisão e capacitação inseridos na formação acadêmica e no local de trabalho

Admirável lugar, no mundo de velhos: práticas e vivências fonoaudiológicas em hospitais / Brave place, in world of olds: practice and experiences of speech therapists in hospitals

Este trabalho tem como objetivos conhecer e compreender a prática de fonoaudiólogos que atuam com pacientes idosos, internados sob cuidados neurológicos em hospitais da cidade de São Paulo. É uma pesquisa qualitativa que utiliza a técnica de grupo focal. Os sujeitos da pesquisa são fonoaudiólogos que trabalham em hospitais. A interpretação dos dados se dá através da análise temática nas seguintes categorias: a escolha profissional e a fonoaudiologia, a inserção hospitalar, as práticas e as vivências hospitalares, a relação com o idoso e com o envelhecimento. A escolha pela carreira de fonoaudiólogo e/ou pela atuação em hospitais é uma opção possível e não necessariamente uma escolha pessoal. Há uma forte identificação das fonoaudiólogas, sujeitos da pesquisa, com a carreira médica. A inserção hospitalar é recente e a atuação vem sendo construída a partir de um referencial nosológico, valorizando a patologia ou a partir do incremento de políticas públicas de saúde. As fonoaudiólogas demonstram preocupação em executar o trabalho com mínimas chances de erros, às custas de grande esforço intelectual e emocional. Conceber o envelhecimento e a velhice com aspectos positivos e negativos influenciam na relação das fonoaudiólogas com o idoso. As fonoaudiológas que referem gostar de trabalhar com idosos, visualizam o envelhecimento e a velhice com aspectos positivos. Para todas as fonoaudiólogas a experiência pessoal do envelhecer é angustiante. A partir dessas observações sugiro que: o fonoaudiólogo deve fortalecer sua identidade profissional; é necessário incentivar as pesquisas nas áreas de epidemiologia e de gestão em serviços em fonoaudiologia e a criação de espaços de reflexão, supervisão e capacitação inseridos na formação acadêmica e no local de trabalho