ABSTRACT
Objetivo: Isolar parasitas de Leishmania a partir de humanos e cães com quadro clínico de leishmaniose visceral da cidade de João Pessoa e estudar estes isolados através da técnica de RAPD-PCR. Metodologia: Os isolados de Leishmania de casos humanos foram obtidos através de punção de medula óssea de pacientes com quadro clínico de leishmaniose visceral e os de origem canina foram obtidos de amostras do baço de cães sintomáticos. Todas as amostras foram inoculadas em meio NNN/BHI e incubadas a 25°C. Foi realizada extração de DNA de todos os isolados de Leishmania e monitoradas as reações de RAPD-PCR. Os produtos destas reações foram aplicados em gel de agarose e os padrões de bandas analisados comparativamente. Resultados: Foram obtidos três isolados de Leishmania de origem humana e quatro isolados de origem canina. A análise dos padrões de bandas da molécula de DNA dos isolados obtidos com a técnica de RAPD demonstrou que os isolados de origem canina compartilharam o mesmo número de bandas com a cepa de referência Leishmania chagasi e os de origem humana apresentaram diferenças quanto ao número de bandas compartilhadas com esta cepa. Conclusão: Existe diversidade genética entre os parasitas de Leishmania que causam a leishmaniose visceral humana e canina na cidade de João Pessoa, sugerindo a presença de mais de uma cepa deste parasita nesta localidade
Subject(s)
Genetics , Leishmaniasis, Visceral , ParasitesABSTRACT
Neste trabalho, estudamos a infeccao experimental de camundongos Suicos/NIH com Leishmania major em comparacao com camundongos isogenicos C57BL/6 e BALB/c que sao resistentes e suceptiveis a esta infeccao, respectivamente. Camundongos Suicos mostraram lesoes que se curaram espontaneamente e se restringiram ao local de inoculacao. Celulas linfoides derivadas destes animais desenvolveram uma resposta do tipo Th1, caracterizada pela producao de niveis altos de IFN-gama e niveis baixos de IL-4. Com o objetivo de estudar a importancia da microbiota no desenvolvimento da leishmaniose cutanea neste modelo, camundongos Suicos sem germes foram infectados na pata com promastigotas de L. major, convencionalizados apos 3 semanas de infeccao e as lesoes comparadas com as observadas em camundongos convencionais...