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1.
Rio de Janeiro; s.n; 1997. ix,95 p.
Thesis in Portuguese | LILACS | ID: lil-499345

ABSTRACT

Estimativas recentes indicam que existem, no Brasil, 1.720 leitos psiquiátricos em hospitais gerais o que representa apenas 2,4 por cento do total de leitos psiquiátricos em todo o país. Como esse percentual é mínimo, quando comparado a muitos países onde o tratamento de pacientes psiquiátricos em hospital geral floresce, chagando quase a substituir por inteiro o hospital psiquiátrico tradicional, procura-se detectar, nesta dissertação, resistências que possam estar dificultando a instalação de unidades e enfermarias psiquiátricas em hospital geral no Brasil, mais particularmente na cidade do Rio de Janeiro. Parte-se do pressuposto de que essas resistências são provenientes de três fontes: das estratégias das secretarias de saúde, da diretoria e do (staff) dos hospitais gerais e do modelo médico-hospitalar. Através de questionário semi-estruturado e de entrevistas focalizadas com coordenadores de saúde mental a nível federal, estadual e municipal e, também, com diretores, clínicos, cirurgiões, enfermeiras, psiquiatras e psicólogos de três hospitais públicos da cidade do Rio de Janeiro procura-se conhecer e descrever melhor esses fócos de resistência. Avalia as vantagens e desvantagens do tratamento do paciente psiquiátrico em diversos (settings): em unidades e enfermarias psiquiátricas, em leitos aglomerados (cluster beds), em leitos dispersos (scatter beds), em Núcleos e Centros de Atenção Psicossocial e em Hospitais-dia. Tecem considerações a respeito da capacidade do hospital geral, e do modelo médico ali reinante, em acolher, tratar e cuidar do indivíduo insano e discutem-se os modelos médico e biopsicossocial assim como as alternativas multi e interdisciplinares. Os resultados encontrados indicam que, ao se permanecerem as resistências atuais, a implantação de serviços psiquiátricos no hospital geral continuará sendo difícil contribuindo para a permanência hegemônica do hospital psiquiátrico tradicional em nosso país.


Subject(s)
Humans , Hospitals, Psychiatric/trends , Mental Health Services/supply & distribution , Brazil , Hospital Bed Capacity , Hospitals, General/trends
2.
Rio de Janeiro; s.n; 1997. 96 p. tab.
Thesis in Portuguese | LILACS | ID: lil-242215

ABSTRACT

Estimativas recentes indicam que existem , no Brasil, 1.720 leitos psiquiátricos em hospitais gerais o que representa apenas 2,4 por cento do total de leitos psiquiátricos em todo o país. Como esse percentual é mínimo, quando comparado a muitos países onde o tratamento de pacientes psiquiátricos em hospital geral floresce, chegando quase a substituir por inteiro o hospital psiquiátrico tradicional, procura-se detectar, nesta dissertaçäo, resistências que possam estar dificultando a instalaçäo de unidades e enfermarias psiquiátricas em hospital geral no Brasil, mais particularmente na cidade do Rio de Janeiro. Parte-se do pressuposto de que essas resistências sao provenientes de três fontes: das estratégias das secretarias de saúde, da diretoria e do "staff" dos hospitais gerais e do modelo médico-hospitalar. Através de questionário semi-estruturado e de entrevistas focalizadas com coordenadores de saúde mental a nível federal, estadual e municipal e, também, com diretores, clínicos, cirurgiöes, enfermeiras, psiquiatras e psicólogos de três hospitais públicos da cidade do Rio de Janeiro procura-se conhecer e descrever melhor esses fócos de resistência. Avalia as vantagens e desvantagens do tratamento do paciente psiquiátrico em diversos "settings": em unidades e enfermarias psiquiátricas, em leitos aglomerados ("cluster beds"), em leitos dispersos ("scatter beds"), em Núcleos e Centros de Atençao Psicossocial e em Hospitais-dia. Tecem consideraçöes a respeito da capacidade do hospital geral, e do modelo médico ali reinante, em acolher, tratar e cuidar do indivíduo insano e discutem-se os modelos médico e biopsicossocial assim como as alternativas multi e interdisciplinares. Os resultados encontrados indicam que, ao se permanecerem as resistências atuais, a implantaçäo de serviços psiquiátricos no hospital geral continuará sendo difícil contribuindo para a permanência hegemônica do hospital psiquiátrico tradicional em nosso país.


Subject(s)
Hospitals, General/trends , Hospitals, Psychiatric , Mental Health Services/supply & distribution , Hospital Bed Capacity
3.
Rev. bras. psicanál ; 25(2): 303-16, 1991.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-102758

ABSTRACT

Investigando o mito "Perseu e a cabeça da Medusa", o autor confere destaque ao episódio da decapitaçäo da Medusa e às relaçöes entre Perseu e as figuras masculinas e femininas que povoam a narrativa. Como conseqüência dessa investigaçäo supöe para Perseu um desenlace do Complexo de Édipo diferente daquele das estruturas neurótica ou normal o qual relaciona a uma estrutura perversa. Considera o mito como sendo uma construçäo psíquica denominada por Freud "novela familiar" na qual a visäo da cabeça da Medusa representa o momento crucial da percepçäo da diferença anatômica entre os sexos cuja angústia provoca o mecanismo da recusa (Verleugnung) através do qual o perverso procura lidar com a realidade insuportável da castraçäo e da lei paterna. Postula como fundamental para a estrutura perversa, a recusa (Verleugnung) da lei paterna que, provocando uma cisäo no Ego, causa também uma cisäo superegóica. Essa clivagem egóica impede o investimento e a assimilaçäo da imago paterna. Assim, um Ego dividido, frágil e incompleto traz como conseqüência um Superego igualmente dividido, frágil e incompleto, deixando o perverso à mercê do id que o impele ao gozo absoluto e o conduz a procedimentos destrutivos: drogadiçäo, contaminaçäo por AIDS, relacionamentos sado-masoquistas, e às vezes, homicídio e suicídio


Subject(s)
Humans , Anxiety, Castration , Identification, Psychological , Mythology/psychology , Oedipus Complex , Psychosexual Development
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