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1.
J. bras. nefrol ; 34(1): 16-21, jan.-fev.-mar. 2012. graf, tab
Article in English | LILACS | ID: lil-623350

ABSTRACT

INTRODUÇÃO: A população de pacientes submetidos ao transplante renal é considerada de alto risco para desenvolver obesidade e alterações no metabolismo lipídico e da glicose, devido ao uso de drogas imunossupressoras e da liberdade na alimentação no período pós-transplante. OBJETIVO: Este estudo foi desenhado para avaliar a prevalência da síndrome metabólica em receptores de transplante renal e para identificar os fatores associados com sua ocorrência. MÉTODOS: Realizou-se um estudo transversal em pacientes transplantados renais com mais de seis meses de acompanhamento. A síndrome metabólica foi diagnosticada de acordo com os critérios do National Cholesterol Education Program Adult Treatment Panel III. RESULTADOS: Entre os 87 pacientes inscritos, 39 (44,8%) apresentavam o fenótipo da síndrome metabólica. A idade média dos pacientes foi de 43,5 ± 12,1 anos, com predomínio do sexo masculino (69,0%) e brancos (66,7%). Os tempos médios e a mediana pós-transplante foram 64,2 ± 49,4 e 56 meses, respectivamente. Todos os 12 pacientes que desenvolveram diabetes mellitus pós-transplante também satisfizeram os critérios para a síndrome metabólica, o que comprometeu a inclusão desta variável na regressão logística. Na análise univariada, pacientes com síndrome metabólica apresentaram maior média de idade (p = 0,008), maior média no nível sérico de ciclosporina (p = 0,021), maior prevalência de história de doença coronariana (p = 0,023), e usaram com maior frequência beta-bloqueadores (p = 0,011) e bloqueadores do canal de cálcio (p = 0,039). Na análise multivariada, a idade (HR = 1,06; IC 95% 1,01 - 1,11, p = 0,006) e o uso de beta-bloqueadores (HR = 4,02; IC 95% = 1,41 - 11,4, p = 0,009) foram associados com risco aumentado de síndrome metabólica. CONCLUSÃO: A síndrome metabólica foi altamente prevalente na po- pulação de transplantados renais estudados, e foi asso- ciada com maior idade, uso de beta-bloqueadores e o diabetes mellitus pós-transplante.


INTRODUCTION: The population of patients undergoing renal transplantation is considered at highrisk for developing obesity and changes in lipid and glucose metabolism, due to the use of immunosuppressive drugs and increased food freedom in the post-transplant period. OBJECTIVE: This study was designed to assess the prevalence of metabolic syndrome in renal transplant recipients and to identify factors associated with its occurrence. METHODS: A cross-sectional study was performed in renal transplant patients, with more than six months of follow-up. The metabolic syndrome was diagnosed according to the criteria of the National Cholesterol Education Program Adult Treatment Panel III. RESULTS: Among the 87 pa- tients enrolled, 39 (44.8%) presented the phenotype of metabolic syndrome. The mean age of the patients was 43.5 ± 12.1 years-old, with a predominance of male (69.0%) and white (66.7%). The mean and median times of post transplant follow-up were 64.2 ± 49.4 and 56 months, respectively. All the 12 patients who developed post-transplant diabetes mellitus also met the criteria for metabolic syndrome, which compromised the inclusion of this variable in the logistic regression. In the univariate analysis, patients with metabolic syndrome had higher mean age (p = 0.008), higher median blood level of cyclosporine (p = 0.021), higher prevalence of history of coronary disease (p = 0.023), and they were more frequent users of beta (p = 0.011) and calcium- channel blockers (p = 0.039). In the multivariate analysis, age (HR = 1.06; 95% CI=1.01-1.11, p=0.006) and use of beta-blockers (HR = 4.02; 95% CI = 1.41 - 11.4, p = 0.009) were asso- ciated with increased risk of metabolic syndrome. CONCLUSION: Metabolic syndrome was highly prevalent in the population of renal trans- plant recipients studied, and it was associated with older age, use of beta-blockers, and post-transplant diabetes mellitus.


Subject(s)
Adult , Female , Humans , Male , Middle Aged , Kidney Transplantation/adverse effects , Metabolic Syndrome/epidemiology , Metabolic Syndrome/etiology , Cross-Sectional Studies , Prevalence , Risk Factors
2.
Brasília méd ; 42(1/2): 4-11, 2005. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-441644

ABSTRACT

Introdução: Devido à escassez de órgãos cadavéricos, a utilização de órgãos de doadores vivos tem sido amplamente empregada. A nefrectomia unilateral parece não trazer repercussões clínicas para a maioria dos doadores renais. No entanto, alguns deles apresentam deterioração da função renal, hipertensão arterial e proteinúria, recomendando-se o acompanhamento mais freqüente desses doadores. Objetivo: Avaliar a influência do sobrepeso e da obesidade sobre a pressão arterial, função e tamanho renal em doadores renais. Métodos: Trinta e seis doadores renais foram avaliados clinicolaboratorialmente e por ultra-sonografia renal. Foram constituídos dois grupos de acordo com o índice de massa corporal (IMC): grupo 1 com IMC menor que 25 kg/m2 e grupo 2 com IMC igual ou maior que 25 kg/m2 . Do grupo 2, foi selecionado um subgrupo de doadores com IMC maior que 30 kg/m2. Resultados: A média de idade da população foi 41,2 mais ou menos 12,3 anos, e o tempo médio de avaliação após a nefrectomia foi de 43,2 mais ou menos 51,6 meses (6-266meses). Apenas um paciente apresentou microalbuminúria. Houve correlação positiva entre o tamanho renal e o índice de massa corporal no grupo 2. O subgrupo de obesos apresentou valores médios de tamanho renal e filtração glomerular estimada superiores aos valores encontrados no grupo 1. Apenas um paciente apresentou filtração glomerular estimada superiores maior que 60 ml/min/m2 sc. Conclusão: Não se observaram evidências de comprometimento renal na população estudada. Os dados sugerem que o excesso de peso em doadores renais relaciona-se com o aumento de filtração glomerular.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Kidney Transplantation , Living Donors , Nephrectomy , Obesity , Glomerular Filtration Rate
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